sábado, 7 de maio de 2011

entendendo a Graça de Deus.Parte 6.



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FILIPENSES VERSO A VERSO
1:19 – "Porque sei que isto me resultará em salvação, pela vossa súplica e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo
"
A alegria do apóstolo Paulo, em meio à aflição, expressa no V 18
Aqui temos a apresentação clara do maravilhoso ministério de intercessão. A igreja de Filipos orava fervorosamente por Paulo na prisão, como também, a igreja de Jerusalém orava com "insistência a Deus" por Pedro, que estava preso.
"...nisto me regozijo, sim, e me regozijarei", tem a sua base na "súplica" do povo de Deus "...pela vossa súplica..." e no "...socorro do Espírito de Jesus Cristo".
"Pedro, pois, estava guardado na prisão; mas a igreja orava com insistência a Deus por ele... E eis que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz resplandeceu na prisão; e ele, tocando no lado de Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa. E caíram-lhe das mãos as cadeias... Depois de assim refletir foi à casa de Maria, mãe de João, que tem por sobrenome Marcos, onde muitas pessoas estavam reunidas e oravam." (Atos 12:5,7,12)
Paulo confiava nas orações do povo de Deus, e sabia que "resultaria na sua salvação". A palavra aqui é "SOTERIA", a mesma palavra para a "Salvação" eterna em Jesus Cristo de Atos 4:12
"E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos."
Mas, aqui neste contexto, ela provavelmente tem outro sentido. Paulo se referia à sua libertação da prisão ou a preservação do corpo, ou salvação da morte física; exatamente o que significa "SÓTERIA" em Atos 27:34:
"Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós."
De fato, Paulo foi liberto da prisão e por mais dois anos, pelo menos, continuou a glorificar a Deus "pela vida", ou seja, através de seu corpo.
Como é importante o ministério da intercessão do povo de Deus. A oração é o instrumento poderoso para trazer libertação em todos os sentidos. Por isso, somos sempre exortados a orar com perseverança.
"Orai sem cessar... Irmãos, orai por nós." (I Tess. 5:17,25)
"Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada. como também o é entre vós, e para que sejamos livres de homens perversos e maus; porque a fé não é de todos." (I Tess. 3:1-2)
"Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas vossas orações por mim a Deus" (Rom. 15:30)
A oração sincera e fervorosa do crente tem poder extraordinário e, de fato, a "oração move a mão que move o universo"; também, a "oração é um arsenal ricamente abastecido, no qual podemos buscar armas para enfrentar os cuidados e tribulações deste mundo".
"Pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo"
Sim, é no socorro do Espírito Santo que Paulo alicerça a sua certeza de vitória. Isto, porque o Espírito Santo é o grande intercessor, que intercede por nós com "gemidos inexprimíveis". É o Espírito Santo que nos "guia" e nos "ajuda" a orar de maneira correta e aceitável diante de Deus.
"Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis."(Rom. 8:26)
1:20 – "Segundo a minha ardente expectativa e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a ousadia, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte."
Paulo tem o seu olhar voltado para o futuro em ardente expectativa de servir ao Senhor, enquanto aqui na terra. Mas, nunca perdeu  de vista sua expectativa maior, de estar para sempre com o Senhor.
Em Romanos 8:18-19, Paulo focaliza esta "ardente expectativa" dos filhos de Deus, como fonte de inspiração e força para vencer as aflições do tempo presente.
"Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus."
O objetivo seu era, exclusivamente, "engrandecer" a Cristo: seja pela vida, seja pela morte.
Que alto ideal para ser imitado! Paulo só podia dizer isto porque, de fato, Cristo era "tudo" em sua vida e não mais vivia ele, mas Cristo.
"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim." (Gál. 2:20)

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