segunda-feira, 4 de abril de 2011

"VIVER OU MORRER, POR AMOR DO EVANGELHO".

SALVA-NOS SENHOR QUE PERECEMOS

Muitos sacerdotes, à semelhança de Martinho Lutero, declinavam de ensinar fundamento bíblico, perseguidos escondiam-se nas montanhas no Norte de Itália e no Sul de França, muitos membros das suas comunidades os seguiam e nas zonas montanhosas construíam rústicas casas e cultivavam terrenos donde retiravam os seus alimentos.
Neste tempo, todas as prisões do reino de França estavam atulhadas de fiéis. A forca, a roda, as galés, a fogueira eram o seu certo destino destes mártires, na terra não são canonizados como santos, mas segundo a promessa de Deus serão “vestidos de vestes brancas”. No coração de todos os hugunotes era agitado constantemente por sons e vozes da notícia de amigos, familiares, que tinham sido executados. Na sua angustia criaram e com o fito de se animarem uns aos outros um mote: “Salva-nos, Senhor, nós perecemos!”
Este foi o primeiro selo da Igreja do Deserto e representava o barco dos discípulos que depois de uma noite de tormenta e açoitados por onda ferozes, clamaram estas palavras ao Mestres.
O Protestantismo francês iniciou-se com o reformador católico Jacques Lefevre, que iniciou as suas pregações em 1514, portanto antes de Lutero. Depois que a Reforma se tornou pública na Alemanha, atingiu também as massas francesas. Logo, os protestantes franceses passaram a seguir as orientações de João Calvino.
 

A DESTRUIÇÃO DOS TEMPLOS PROTESTANTES EM FRANÇA

Sobre o tema da Inquisição continuaremos a postar neste blog alguns episódios das perseguições feitas pela Igreja Católica Romana aos Crentes que não tinham outro pão a não ser o Maná de Deus, a Sagrada Escritura. Tanto há para dizer, foram tantos os inocentes que por amor à Palavra tal como os Apóstolos e os cristãos da primitiva Igreja deram as suas vidas em testemunho que vale mais morrer pela VERDADE que viver subnutridos por doutrinas erróneas!
O tema de hoje, assim como outros episódios versa sobre o terror vivido em França, findo este episódios que preparámos apresentaremos um resumo da história da Inquisição em França, assim, os nossos leitores poderão ter uma visão geral e compreender o que representa para o Crente em Jesus a VERDADE.
Por este tempo, 1680, os templos protestantes foram arrasados. Os 1.500 pastores foram expatriados no breve período de 15 dias. Os seus livros de estudo e meditação, as suas Bíblias, livros de sermões, manuais de ensino foram queimados e autos-de-fé; 400 em Nîmes sobre a ordem do presidente da Câmara, 3.000 em Bordeaux, e um número considerável a Beaucaire. Outros foram destruídos pelos seus possuidores para que não caíssem nas mãos de gente tão bárbara.
 

VIVER LIVRE OU MORRER

"Viver livre ou morrer"
No seu livro “Contrato Social” Jean-Jacques Rousseau, pôde afirmar que a Revolução francesa, no que ela tinha de mais excelente; era filha do protestantismo. Os verdadeiros protestantes podem proclamar com legitimo orgulho que o genuíno conteúdo no que diz respeito aos princípios de 1798 é da pura influência dos Pastores do Deserto. Eles tinham-se inspirado nas sua velhas Bíblias, no que concerne às palavras do Mestre “as palavras não hão-de passar”.aqui esta uma grande decisão da Nossa Parte, o que devemos Fazer? "Viver livre ou Morrer" Por amor ao evangelho do Senhor Jesus Cristo, Precisamos Voltar ao Primeiro amor. sera que Hoje voce Vive o Primeiro Amor, ou simplesmente voce se acha como Muitos sendo Mais um crente? Deus esta Precisando de Pessoas determinada a Pregar o Verdadeiro evangelho, aquele sem interesse Finaceiro, o evangelho de Salvacão, se voce Tem essa Visão junste se a nos Por amor do evangelho acredite ainda existe amor na Terra. vamos em frente, Jesus Cristo esta Voltando. ore , ore muito , e seja sempre um Vencedor.
 
Deus contigo sempre.

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ E PROVÉRBIOS 8:22 "O SENHOR ME FEZ..."

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ E PROVÉRBIOS 8:22 "O SENHOR ME FEZ..."

“22 O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras.
23 Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra.
24 Quando ainda não havia abismos, fui gerada, quando ainda não havia fontes carregadas de águas.” Provérbios 8.
Salomão apresenta neste texto que acabámos de ler uma parábola, ou se quisermos, uma alegoria para descrever a excelência da sabedoria. Em linguagem figurada, descreve o surgimento da sabedoria, a sua antiguidade inescrutável, a sua participação na criação, o seu valor que excede o entendimento humano e o regozijo com os homens. É o texto do Antigo Testamento que os chamados “Testemunhas de Jeová” usam para demonstrar que Cristo foi criado. A tradução Novo mundo (só usada por esta corporação de carater religioso) é esta ou com o mesmo sentido: “Jeová me fês no começo do seu caminho, antes das suas obras da antiguidade.” Verso 2.
E nisto querem seguir a versão dos LXX, ou Septuaginta, toda em grego, que consigna: “O Senhor me criou…”, da qual os arianos tanto abusaram com o fim de defenderem o argumento sobre unitarismo. E desta forma forçam o verbo hebraico qânâh (que no texto aparece numa forma imperfeita e pronominal qananî) a ter o sentido de “criar” ou “fazer”. Ora, isto não corresponde à verdade, e pode afirmar-se com absoluta certeza, serem erróneas neste ponto, tanto a versão Sepuaginta com a dos jeovistas.
Os especialistas em línguas semitas, destacando-se o Dr. F.C. Barney, afirmam que o verbo hebraico qânâh tem o sentido de “gerar” (coisa bem diferente de “criar”, como veremos), “obter” e especialmente o sentido de “possuir”; nunca, porém, o de “fazer” ou “criar”. Trata-se aí de um equívoco da versão dos Setenta, onde corporação religiosa se apoia.
Para maior compreensão, vamos recompor os três versículos em causa, colocando o original e a tradução, ipsis verbis:

Transpostos, para português, temos:
O Senhor me possuía no início do Seu caminho, desde as Suas obras mais antigas. Desde a eternidade fui ungida, desde a origem, antes de existir a Terra. Fui gerada antes que houvesse abismos.” Prov. 8:2.
A chave do sentido encontra na exata tradução dos verbos. Analisemos os três casos que estamos a considerar:
1º No versículo 22 aparece o verbo qânâh, cuja tradução mais exata é possuir, no imperfeito. A propósito, “O Novo Comentário da Bíblia” de F. Davidson, sobre este versículo, afirma:
“Possuiu, tradução dada pelas versões em português, significaria que desde o principio a sabedoria de Deus estava com Deus: Deus é chamado o Possuidor (raiz qânâh) dos céus e da Terra, em Génesis 14:19 e 22. …A referencia aqui não é que a Sabedoria foi o primeiro ser criado, pois a sabedoria de Deus certamente é inseparável d´Ele; pelo contrário, devemos compreender por aí que a Sabedoria estava com Ele desde toda a eternidade.”
2º No versículo 23, aparece o verbo nassak, que alguns traduzem para “estabelecer”. Os melhores Dicionários hebraicos dão-lhe vários sentidos: (1) “derramar”, (2) “fazer libações), (3) “instalar”, (4) “tecer”, (5) “ungir”. A tradução Almeida clássica traduziu por “ungir”, que preferimos, embora o erudito B. Metzger admita que a raiz sãka significa “unir estreitamente”, o que também aceitamos e valoriza a tese que defendemos e que é 100% bíblica. O comentário bíblico de Davidson, já citado, comenta assim este verso 23:
“Ungida pode referir-se à nomeação da Sabedoria, por Deus, para a Sua tarefa. Essa palavra é usada no sentido de consagrar… A sabedoria precedeu todos os seres criados e até mesmo as profundezas mais antigas. Mas isso ainda não é tudo. A sabedoria não só esteve presente na criação, mas serviu de mediadora na mesma.”
3º No versículo 24 há o verbo chul a que os bons dicionários dão o sentido de “contorcer”, “agitar”, “tremer” e, em pouquíssimos casos, “gerar”. Qualquer que seja o sentido de chul (chôlalti) devido à desinência), é todavia desenquadrado e desapropriado dar-lhe o sentido de um nascimento físico, pele fato de toda a passagem ser uma espécie de parábola. O sentido é metafórico, figurativo e isso é importante. Também estaria dentro da lógica do hebraico traduzir-se: “Antes de haver abismos, eu vibrei”. Cremos honestamente que o que Salomão quis dizer, referindo-se à Sabedoria de Deus foi isto:
“Eu estava com Deus no princípio (e isto concorda plenamente com João 1:2: “Ele estava no princípio com Deus”) ou no princípio dos Seus caminhos, ou dos Seus planos na insondável economia divina. Desde a eternidade fui ungida, desde o principio… Apareci antes de haver abismos.”
Tudo, porém, indica incomensurabilidade de tempo, pois a linguagem metafórica do texto indica a eternidade da sabedoria, ou do Cristo: sempre presente em Deus, em qualquer tempo presente com Deus, fundida com Deus.
Respondem as chamadas testemunhas de Jeová que as expressões “antes das obras antigas, antes do começo da Terra” e semelhantes por si só indicam um tempo em que Cristo surgira e, portanto, fora criado. O argumento não colhe. No Salmo 90, por exemplo, Jeová também é referido desta forma:
“Senhor (no original: Jeová) …antes que os montes nascessem e se formassem a Terra e o mundo… tu és Deus.”
E aqui os neo-russelitas não interpretam que Jeová haja sido criado em algum tempo antes da formação do mundo. Porque o não fazem?
Também em Daniel 7:9 e 13, Deus Pai, como supremo Juiz, é descrito como o “Ancião de Deus”; contudo Ele é eterno. Ninguém admitiria que, pelo fato de ser matafóricamente descrito como uma Entidade “de dias”, há Ele tido um começo ou um nascimento. A Bíblia deve ser interpretada com bom senso e imparcialidade, distinguido o figurativo do real. Para fugirem à evidência, os jeovistas não aceitam a interpretação correta do “Ancião de Dias”. O douto Bruce Metzger, referindo-se à pretensão dos correligionários do unitarismo em relação a Provérbios 8:22, diz:
“É um caso flagrante de exegese estrábica abandonar a corrente representação neotestamentária de Jesus Cristo como Ser incriado, e lançar mão de uma interpretação constestada dum versículo do Velho Testamento como se ele fosse a única descrição satisfatória d´Ele. A metodologia própria é, sem dúvida começar com o Novo Testamento, buscando vislumbres, tipos e profecias cumpridas em Jesus Cristo.” Jehovah Witnesses and Christ, p. 87.
Aí está o caminho sensato e correto que os jeovistas deveriam seguir, para não inverterem a pirâmide. Na verdade, pretender que a alegoria de Provérbios 8 prove a criação ou o nascimento de Cristo leva a crer, que é extrapolação, ou dedução e não indução, por essa causa não se trata de verdadeira exegese!
À luz de todas estas informações, não é difícil entender-se o sentido de Provérbios 8:22-24. Que Deus ilumine os sinceros!
 
Deus com Voces Sempre.