ESTUDO DE DANIEL. A PONTA PEQUENA.

a ponta pequena da profecia de Daniel,em 4 partes.
A PONTA PEQUENA DA PROFECIA DE DANIEL 7 - ESTUDO SIMPLES .PARTE 1. Hoje, vamos fazer uma leve introdução a este tema da "ponta pequena", por ser um assunto complexo faremos em Tres partes; estudo simples e estudo aprofundado. O capítulo inicia ao prover uma data para a visão, pois no verso 1 diz: "No primeiro ano de Belsazar". Nabucodonosor havia falecido há nove anos. Os seus sucessores no trono não foram pessoas de grande nível, e Belsazar que vai terminar com a cabeça de ouro, foi de carácter fraco. Tratava-se de um período de incerteza política para todos, inclusive para os judeus que viviam em Babilônia. O Próprio Daniel já não era mais um jovenzinho. Achava-se por volta dos setenta anos, embora com certeza ainda estivesse na ativa(Veja Daniel 8:27). A queda de Babilônia(capítulo 5) e sua experiência na cova dos leões(capítulo 6) ainda se encontravam no futuro, pois os capítulos de Daniel não estavam em ordem cronológica. Entretanto, 50 anos haviam decorrido desde a visão do capítulo 2. Era noite. Daniel estava dormindo - talvez depois de um dia de profunda oração e cuidadoso estudo da profecia da imagem. Águas encheram a vista que tinha diante de si - águas em movimento, agitadas e envolvidas em tumulto pelos ventos que provinham de todas as direções. Repentinamente, enquanto seus olhos tentavam acompanhar a agitação incessante das ondas, sua admiração foi despertada para o aparecimento de um enorme leão, semelhante ao qual ele jamais havia visto outro antes. O leão possuía asas! Enquanto Daniel observava, as asas foram "arrancadas" e "lhe foi dada mente de homem", e foi colocado em pé, "como homem". Daniel 7:4. O leão não abandonou a cena, mas a atenção de Daniel foi a seguir desviada para um urso que aparecia; este se mostrava estranhamente mais alto de um lado que do outro. O urso "se levantou sobre um dos seus lados", observou Daniel. Além disso, ele trazia três costelas na boca. Verso 5. O urso saliente de um dos lados foi logo ladeado por um leopardo possuidor de quatro cabeças e quatro asas(verso 6), aos quais se seguiu um monstro aterrador que desafiava qualquer classificação zoológica. Daniel jamais havia visto qualquer coisa a que pudesse comparar esse animal. Ele o descreve como "terrível, espantoso, sobremodo forte", "diferente de todos os animais que apareceram antes dele". Daniel acrescenta, então, que o animal possuía "dez chifres". Este animal extremamente feio, postado evidentemente num pedaço de solo, apareceu na visão com aspecto ameaçador e assassino, com enormes unhas de bronze e dentes de ferro. Ele "devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobejava". Versos 7 e 19. Enquanto contemplava maravilhado o estranho e selvagem animal, Daniel - embora assustado - pôde discernir o décimo primeiro chifre, "pequeno", tentando fazer espaço para si entre os outros dez; em seguida percebeu que, daqueles 10 chifres, três se tornavam frouxos, caíam, e cediam o seu espaço para o chifre pequeno. "E eis que neste chifre haviam olhos, como os de homem, e uma boca que falava insolência." Verso 8. Neste ponto a atenção de Daniel foi desviada misericordiosamente da horrível cena que tinha diante de si, sendo conduzida para uma grande e gloriosa cena no Céu. Lá ele pôde ver o Ancião de Dias em sua obra de julgamento, próximo ao fim dos dias. O profeta viu ainda a Quarta besta morta, enquanto "domínio, e glória, e o reino" foram dados a "um como o Filho do homem". Versos 9 a 14. Ele tinha razão em sentir-se grandemente aliviado. Por certo assim aconteceu. Mas ele também continuou profundamente impressionado com a Quarta besta e seus 10 chifres, a ainda mais especialmente com o "chifre pequeno". Percebendo que se aproximava uma pessoa útil e agradável, alegrou-se logo muitíssimo ao descobrir que se tratava de um personagem celestial, o qual podemos imaginar como sendo um anjo. Este se colocou ao lado do profeta. Daniel pediu ao anjo que lhe contasse "a verdade acerca de tudo isto". Verso 16. O anjo respondeu simplesmente: "Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da Terra." Imediatamente o ser celestial chamou a atenção do profeta para o final feliz da visão: "Os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo sempre, de eternidade em eternidade." Versos 17 e 18. Mas Daniel não ficou satisfeito com esse resumo! Ele suplicou ao anjo(Verso 19 a 22) que lhe concedesse detalhes acerca do quarto animal e seus chifres. Graciosamente, o anjo acedeu(Versos 23 a 27). Depois que o anjo terminou a primeira parte da explanação, disse ele a Daniel- e, através do profeta a todos nós- "O quarto animal será um quarto reino da Terra". Verso 23. A partir do momento em que sabemos que o quarto animal, reconhecemos estar tratando da mesma série de potências mundiais que encontramos pela primeira vez no sonho da estátua de Nabucodonosor, apresentado no capítulo 2: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma, seguidos na seqüência de eventos pelo reino de Deus. Babilônia, representada na grande estátua pela cabeça de ouro, é apropriadamente representada por um leão, o rei dos animais. As pessoas que visitam Babilônia podem ainda hoje ver as figuras de leões em baixo-relevo nos muros e paredes construídos com tijolos queimados; podem ver também o enorme leão de pedra que, depois de 2400 anos, ainda está agachado sobre uma mulher de pedra, caída. O Império Medo-Persa, simbolizado na grande estátua pelo peito e braços de prata, é facilmente distinguível como o urso com um dos seus lados mais alto, em Daniel 7. Nossa identificação será plenamente confirmada mais tarde, quando chegarmos em Daniel 8, onde os dois chifres desiguais de um carneiro são explicitamente identificados como os reis da Média e da Persa. O ventre e coxas da estátua representam a Grécia. O mesmo ocorre com o leopardo do presente capítulo. Em Daniel 8, o bode que ataca o carneiro medo-persa será interpretado como o "rei da Grécia". Por fim, as pernas de ferro que representavam Roma em Daniel 2, são aqui substituídas pelo animal terrível e espantoso, para o qual não parece haver classificação zoológica. Assim, não pode haver dúvida quanto a identificação das quatro bestas; quanto às águas, também é fácil identificá-las segundo a Bíblia. Apocalipse 17 :15 afirma que águas simbólicas são: "povos, multidões, nações e línguas". Talvez você queira verificar os textos de Isaías 17:12 e 13, e Jeremias 46:8; 47:1 e 2. A mente de homem significa a mudança do caráter de Babilônia após a morte de Nabucodonosor. As três costelas na boca do urso podem ser identificadas como Babilônia, Lídia e Egito, as três principais entidades conquistadas pelo Império Medo-Persa. Asas denotam facilmente a presença de velocidade. Habacuque 1:8 descreve a cavalaria babilônica como lançando os seus ataques com a velocidade de águias, e a rapidez demonstrada por Alexandre à frente dos exércitos gregos obteve admiração do mundo. Partindo praticamente do nada, Alexandre uniu entre si os contenciosos gregos e conquistou o poderoso império persa em doze curtos anos. Ele conquistou os persas e morreu quando estava com apenas 32 anos de idade! As quatro cabeças do leopardo estão identificadas em Daniel 8:22 como os quatro reinos em que seria dividido o império helenístico de Alexandre após a sua morte. -Cassandro ficou com a Macedônia e a Grécia; -Lisímaco tomou a Trácia e grande parte da Ásia Menor; -Ptolomeu reteve o Egito, a Cirenaica e a Palestina; -Seleuco ficou com o restante da Ásia(isto é, a Síria e as terras que Alexandre conquistara no leste). O Chifre Pequeno[Os Sinais identificadores]: Daniel 7 provê oito marcas identificadoras, que nos ajudam no trabalho de identificação do chifre pequeno. Estas podem ser assim enunciadas: 1-Ele surgiu da Quarta besta. Versos 8 e 24. 2-Ele apareceu depois dos dez outros chifres. 3-Ele era pequeno quando foi contemplado pela primeira vez, mas com o passar do tempo veio a tornar-se "mais robusto do que os seus companheiros" Versos 8 e 20. 4 -De diante desse chifre deveriam cair três outros, de modo que, diante de seu aparecimento, estes "foram arrancados". Versos 8 e 24. 5-Nesse chifre "havia olhos como os de homens, e uma boca que falava com insolência", dirigindo suas palavras "contra o Altíssimo". Versos 8 e 25. 6-Ele haveria de "magoar[ou destruir] os santos do Altíssimo". Verso 25. 7-Uma de suas pretensões seria "mudar os tempos e a lei" Verso 25. 8-Foi-lhe concedido poder especial durante "um tempo, dois tempos e metade de um tempo". Verso 25. A PONTA PEQUENA DA PROFECIA DANIEL 7 - ESTUDO FORTE. PARTE 2
PENSO que vai achar o nosso estudo de hoje muito interessante. Aprenderemos quem é a ponta pequena de Daniel 7 e a besta de Apocalipse 13. Gostava de começar o nosso estudo pedindo a Deus a Sua santa orientação. O Seu poder sobre o que apresenta o estudo, sobre o que lê e o que ouve, no poder do Espírito Santo. Amem. Em Daniel 7:1-3 lemos: “1 No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel, na sua cama, um sonho e visões da sua cabeça. Então escreveu o sonho, e relatou a suma das coisas. 2 Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando, numa visão noturna, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o Mar Grande. 3 E quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, subiam do mar.” O que é que estes animais simbolizam? Só a Bíblia está autorizada a dar a resposta: Daniel 7:15-17, 23 “15 Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi abatido dentro do corpo, e as visões da minha cabeça me perturbavam. 16 Cheguei-me a um dos que estavam perto, e perguntei-lhe a verdadeira significação de tudo isso. Ele me respondeu e me fez saber a interpretação das coisas. 17 Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra. 23 Assim me disse ele: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.” Nota: Isto lembra-nos um princípio muito importante: a Bíblia interpreta-se a si mesma. É chamado o princípio da repetição e ampliação. No capítulo 2 Deus mostrou a Daniel estes quatro grandes reinos através do símbolo da estátua de quatro metais. (Rever a estátua de Daniel 2. CLICAR). Estes metais representavam os quatro reinos mais poderosos desde os dias da Babilónia até ao regresso de Jesus: Babilónia, Medo-Persia, Grécia, Roma, Europa Ocidental e a volta de Cristo. Daniel 7 repete o que foi dito no capítulo 2, mas também acrescenta informação ao dar mais detalhes. Vamos ver como isto funciona. O primeiro reino em Daniel 2 é Babilónia representada pelo rei dos metais – o ouro. Em Daniel 7 começamos com o rei dos animais – o leão – que representa Babilónia. Daniel 4:7 ver: “Então entraram os magos, os encantadores, os caldeus, e os adivinhadores, e lhes contei o sonho; mas não me fizeram saber a interpretação do mesmo.” O rei da Babilónia usava o leão alado para representar a sua nação. Ele tinha leões alados nos azulejos que formavam as paredes da rua que conduzia ao palácio na Babilónia antiga. Hoje em dia pode vê-los expostos num museu de Istambul e noutras capitais. O segundo reino de Daniel 2 era a Medo-Pérsia. É representada aqui por um urso, levantado de um lado, e com três costelas na boca. Daniel 7:5 “Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.” Nota: A razão por que o urso tem um lado mais levantado é porque os Medos e os Persas governavam juntos, mas os Persas tornaram-se mais poderosos. As três costelas representam as três nações conquistadas pelos Medos e pelos Persas quando subiram ao poder. (Lídia, Babilónia e Egipto). O terceiro reino era o reino da Grécia. Daniel 7:6 “Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças; e foi-lhe dado domínio.” Nota: Aqui é representado por um leopardo de quatro cabeças. O leopardo é um animal muito rápido. Este é super rápido porque tem quatro porque tem quatro asas nas costas. Representa a forma rápida como os gregos conquistaram o mundo em dez curtos anos. As quatro cabeças representam os quatro generais que dividiram o reino quando Alexandre o Grande, o primeiro rei da Grécia, morreu. O quarto reino é Roma.Daniel 7:7 “Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.” Nota: É um animal “terrível e espantoso” porque Roma era um poder muito cruel que matou muitas pessoas sem piedade. Quando Roma caiu ficou dividida em dez nações. Em Daniel 2 isto é simbolizado pelos dez pés. Aqui são dez pontas. Leia de novo Daniel 7:7 (última parte do verso) Repare que o anjo diz a Daniel que estas dez pontas representam dez reinos no verso 24 “Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.” Nota: Até agora Daniel 7 tem sido um paralelo com Daniel 2. agora vem o acréscimo. Daniel 7 dá detalhes acerca do que irá acontecer antes de Deus estabelecer o Seu reino. Daniel 7:8-10 apresenta dois detalhes adicionais que não existiam em Daniel 2. vamos continuar na parte 3. A PONTA PEQUENA DA PROFECIA DANIEL 7 - ESTUDO FORTE PARTE 3 . Continuamos o nosso estudo sobre Daniel 7. Dado que Daniel recebe informação nova, ele faz perguntas ao anjo especificamente acerca da ponta pequena, e de tudo o que está relacionado com ela e com o julgamento. Daniel 7:19-22:“19 Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, sobremodo terrível, com dentes de ferro e unhas de bronze; o qual devorava, fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobrava; 20 e também a respeito dos dez chifres que ele tinha na cabeça, e do outro que subiu e diante do qual caíram três, isto é, daquele chifre que tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e parecia ser mais robusto do que os seus companheiros. 21 Enquanto eu olhava, eis que o mesmo chifre fazia guerra contra os santos, e prevalecia contra eles, 22 até que veio o ancião de dias, e foi executado o juízo a favor dos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.” Nota: Então quem é a ponta pequena? As pessoas têm especulado acerca dela durante séculos. Outros fizeram que nós vamos fazer agora e descobriram quem é. Vamos esquematizar tudo o que foi dito acerca da ponta pequena. Depois vamos recorrer à História e ver qual é o único poder que cumpre todas as especificações. Existem dez especificações: Daniel 7:7,8:“7 Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. 8 Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subiu outro chifre, pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.” Nota: A ponta pequena surgirá a partir do quarto animal – Roma. Daniel 7:8 (leia a primeira parte). A ponta pequena surgirá “ENTRE” as dez pontas. Surgiria na Europa entre as dez nações da Europa. Daniel 7:8 “Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subiu outro chifre, pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.” Daniel 7:24 “Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.” Nota: A ponta pequena subjugará três das nações para poder chegar ao poder. “Arrancará três pela raiz.” Arrancados pela raiz, estes “três reis” (v. 24), não deixarão nenhum ascendente. É muito interessante ver que hoje em dia apenas existem sete dessas dez nações. 1ª Anglo-saxões = Ingleses 2ª Lombardos = Italianos 3ª Burgundios = Suíços 4ª Visigosos = Espanhóis 5ª Francos = Franceses 6ª Suevos = Portugueses 7ª Alemanos = Alemães 8ª Vândalos = já não existem 9ª Hérulos = já não existem 10ª Ostrogodos = já não existem Leia de novo Daniel 7:8. Nota: Haverá um homem a chefiar que verá e falará por ela. Leia de novo Daniel 7:24. Nota: A ponta pequena surgirá “depois” das dez nações da Europa. Chega ao poder depois de 476 d.C., que é quando Roma caiu e se dividiu em dez partes. Mas também teria de acontecer por volta de 538 d.C., porque foi nessa data que as últimas três nações foram arrancadas pela raiz. Então a ponta pequena chegou ao poder entre 476-538 d.C. Leia outra vez Daniel 7:24. Nota: É diferente das outras nações da Europa. Daniel 7:21,25:“21 Enquanto eu olhava, eis que o mesmo chifre fazia guerra contra os santos, e prevalecia contra eles, 25 Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.” Nota: Fará guerra com os verdadeiros seguidores de Deus e irá derrotá-los. Ao ler Daniel 7:25, verificamos que “Proferirá palavras contra o Altíssimo,” reinará “por um tempo, e tempos, e metade de um tempo,” e cuidará em “mudar os tempos e a lei.” Vou explicar a expressão tempo. Um “tempo” é outro nome para ano. “Tempos” são dois anos. E “metade de um tempo” é meio ano. Isto dá um total de três anos e meio. Antes de explicar o que o versículo 25 significa vamos a Apocalipse 13:1-2: “1 Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia. 2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade.” Nota: Consegue ver as semelhanças com Daniel? Os mesmos animais com o mesmo número de cabeças e pontas (menos a ponta pequena). Mas, repare no trabalho que este animal de Apocalipse 13 tem de fazer. Apocalipse 13:4-7:“4 e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? 5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses. 6 E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu. 7 Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação.” Nota: É-lhe permitido fazer “guerra aos santos e vencê-los.” Estará no poder mais 42 meses e abrirá a boca para dizer grandes blasfémias. Isto é a mesma coisa que a ponta pequena iria fazer em Daniel 7. a ponta pequena fez guerra contra os santos e venceu-os; disse grandes blasfémias contra o Todo-Poderoso e reinaria durante o mesmo período de tempo: três anos e meio, ou seja, 42 meses. O animal de Apocalipse 13 é o mesmo da ponta pequena de Daniel 7. a razão por que Deus usa o mesmo animal nas duas profecias é para que possamos reconhecer a ligação entre os dois capítulos. Vamos explicar alguns destes símbolos. Este período de 42 meses é significativo. Veja como este mesmo período é calculado em dia. Apocalipse 12:14,6:“14 E foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. 6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.” Apocalipse 11:2,3:“2 Mas deixa o átrio que está fora do santuário, e não o meças; porque foi dado aos gentios; e eles pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses. 3 E concederei às minhas duas testemunhas que, vestidas de saco, profetizem por mil duzentos e sessenta dias.” Nota: Temos aqui uma equação simples. Três anos e meio são compostos por 42 meses de 1260 dias. Porque é que Deus está claramente a destacar este período de tempo? Porque é um símbolo significativo. Na profecia bíblica, quando o contexto é simbólico, um dia representa um ano. Tal como num mapa um centímetro pode representar quinze quilómetros. Vamos ler dois versos que falam acerca disto. Ezequiel 4:6 “6 E quando tiveres cumprido estes dias, deitar-te-ás sobre o teu lado direito, e levarás a iniqüidade da casa de Judá; quarenta dias te dei, cada dia por um ano.” Agora vamos ler Números 14:34“34 Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, a saber, quarenta dias, levareis sobre vós as vossas iniqüidades por quarenta anos, um ano por um dia, e conhecereis a minha oposição.” Nota: Este período de 1260 dias então simboliza 1260 anos, isso significa que este poder reinaria por um longo período de tempo, depois perderia o seu poder mundial (chaga mortal), e finalmente voltaria a recuperá-lo nos últimos dias (chaga mortal curada). Apocalipse 13:3 “Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta.” Repare no próximo ponto. Este reino é um poder religioso e recebe adoração. Apocalipse 13:4,8: “4 e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela? 8 E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Nota: Não é apenas um poder político; é, também, um poder religioso. É isso que o torna diferente das outras nações da Europa, de acordo com Daniel 7:24. Isto leva-nos ao ponto seguinte. Apocalipse 13:3,7-8:“3 Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta, 7 Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação. 8 E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Nota: “Toda a terra se maravilhou.” Este poder terá um alcance mundial. Esta é outra diferença. Não tem limites fronteiriços. Vamos continuar na Parte 4. A PONTA PEQUENA DA PROFECIA DANIEL 7 - ESTUDO FORTE PARTE 4 . Fomos obrigados a organizar este tema em 4 partes. Ele é demasiado importante para ser tratado de forma ligeira, ainda, que tenha a parte (SIMPLES) um pouco abaixo. Foi no entanto, levar mais longe este estudo espero que seja abençoados com isso no nome de Jesus. “Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.” (Daniel 7:25) Proferir palavras contra o Altíssimo significa blasfemar, só se blasfema contra Deus. E esta é a última característica deste pode é que blasfema contra Deus. O que é uma blasfémia? Vamos ler em João 10:33 “Responderam-lhe os judeus: Não é por nenhuma obra boa que vamos apedrejar-te, mas por blasfêmia; e porque, sendo tu homem, te fazes Deus.” E vamos ler também em Lucas 5:21 “Então os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que profere blasfêmias? Quem é este que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus?” Nota: Um homem que declara ter poder para perdoar pecado, está a blasfemar. Blasfemou Jesus? Não. Porquê? Ele é Deus. Vamos rever... A ponta pequena de Daniel 7 e o animal de Apocalipse 13 são o mesmo poder. Este poder: 1- Sair da Roma pagã. Raízes romanas. Daniel 7:7,8,23,34. 2- Surgirá depois da queda de Roma pagã em 476 d.C. Daniel 7:24. 3- Surgirá na Europa. Daniel 7:8. 4- Derrotará três reinos. O terceiro reino, pertencente aos dez, foi derrotado em 538 d.C. É por esta altura que a ponta pequena sobe ao poder. Daniel 7:8,20,24. 5- Reinará durante 1260 anos desde 538 d.C., até 1798 e depois perderá o seu poder mundial. Nos últimos dias ganhará de novo o seu poder mundial. Daniel 7:25; Apocalipse 13:5. 6- Fará guerra e perseguirá os cristãos durante 1260 anos. Daniel 7:21,25; Apocalipse 13:7. 7- Terá à cabeça um homem que falará e verá por ela. Daniel 7:8. 8- Dirá blasfémias: declarará ser Deus na Terra e que tem o poder de perdoar pecados. Daniel 7:25; Apocalipse 13:5; João 10:33; Lucas 5:21. 9- Será diferente das outras nações da Europa: um poder religioso e político. Daniel 7:24; Apocalipse 13:4,8. 10- Será universal e mundial. Não terá limites fronteiriços, difundir-se-á por todas as nações. Apocalipse 13:3,7-8. Isto é o que a Bíblia diz. Só temos de recorrer à História para ver quem cumpre esse 10 pontos. Gostava que parasse o estudo e se dedicasse a descobrir por si mesmo quem é este sistema POLÍTICO/RELIGIOSO. Já investigou? Então podemos continuar: 1. A Igreja Romana veio da própria Roma. 2. Ganhou poder sobre a Europa em 538 d.C., depois da queda de Roma. 3. surgiu na Europa. 4. Os três reinos que foram derrotados tinham crenças religiosas diferentes do papado e por isso foram depostos. 5. O papado governou de 538 d.C., até 1798 quando o general francês Berthier levou o papa preso e o mandou de volta para França. Aos olhos do mundo parecia que o papado tinha acabado. Os estudiosos da Bíblia previram a quedo do papado em 1798 baseados nesta profecia. 6. O papado foi responsável por martirizar milhões de cristãos fiéis durante a Idade Média, por estes não seguirem os ensinos não bíblicos da Igreja. 7. O papado é a cabeça da Igreja e vê e fala por ela. 8. O papado declara que tem poder de Deus de perdoar os pecados e que é o representante de Deus na Terra. O papa Leão XIII disse: “Temos nesta Terra o lugar do Deus Todo-Poderoso.” (The Great Encyclical Letters of Leo, XIII, pág. 304 ´As Grandes Cartas Encíclicas de Leão XIII´).. “O padre ora meramente para que os seus pecados sejam perdoados? Não, actuando como instrumento de Deus e ministro ordenado, ele perdoa verdadeiramente os pecados” (Reverendo William J.Cogan, Catecismo para Adultos, Chicago, IL: Adult Catechetical Teaching Aids Foundation, 1975, p. 78). 9. A cidade do Vaticano é o centro duma Igreja e dum estado independente. A Igreja é a única denominação que é também um império político. 10. A Igreja Romana é universal e mundial. “Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Apocalipse 18:4) Este texto sagrado é um apelo: “Sai dela, povo meu” se o seu coração foi sensibilizado pelo Espírito Santo a compreender este estudo. Deus guiará nos passos seguintes. Amem. Deus contigo Sempre!.

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