Mas, agora, em Cristo Jesus, vós que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Efésios 2.13
Na antiga aliança, os sacrifícios com sangue tinham um significado substitutivo, e, por isso, o derramamento de sangue e a aspersão – ato de espalhá-lo em forma de chuva – eram essenciais para que o povo fosse reconciliado com Deus e voltasse a gozar de plena comunhão com o Criador. Porém, essa reconciliação não acontecia porque o povo não conseguia cumprir a lei.
Consequentemente, as pessoas possuíam um sentimento de culpa que as incomodava constantemente e, assim, sentiam-se sufocadas pelo pecado cometido e não tinham outros recursos que não fossem a humilhação e o sacrifício imperfeito com sangue de animais.
Um exemplo interessante de não reconciliação com Deus ocorreu com o rei Davi. Naquela época, o rei tinha poderes tão absolutos que era capaz de decidir o futuro de qualquer pessoa, e somente o profeta poderia dizer algo que contrariasse sua soberana vontade. Mesmo assim, era necessário que esse profeta fosse respeitado como um homem de Deus; Caso contrário, ele seria morto ou exilado.
Em certa ocasião, quando Davi encontrava-se no auge de suas inúmeras conquistas, ele cometeu o pecado do adultério com Bate-Seba, mulher de Urias, fiel capitão de seu exército. Não bastasse isso, o rei Davi ordenou a Urias que se colocasse na frente da batalha para morrer. Ao tornar-se viúva, Bate-Seba seria desposada por Davi e viveria com ele no palácio.
Então, enviou Davi mensageiros e a mandou trazer; e ela veio, e ele se deitou com ela. 2 Samuel 11.4b
E sucedeu que, pela manhã, Davi escreveu uma carta a Joabe e mandou-lha por mão de Urias. Escreveu na carta, dizendo: Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e retirai-vos de detrás dele, para que seja ferido e morra. 2 Samuel 11.14,15
Assim, Davi conseguiu o que queria e, pensando ter escapado da justiça de Deus, levava uma vida normal até receber a visita do profeta Natã, o qual lhe pediu um conselho sobre o que fazer com um homem rico que havia procedido perversamente. O profeta contou a história de Davi.
E o Senhor enviou Natã a Davi; e, entretanto ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico tinha muitíssimas ovelhas e vacas; mas o pobre tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; e ela havia crescido com ele e com seus filhos igualmente; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu regaço, e a tinha como filha. E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para guisar para o viajante que viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre e a preparou para o homem que viera a ele. 2 Samuel 12.1-4
Então, após ouvir atentamente o profeta Natã, Davi encheu-se de ira e de furor e disse:
Vive o SENHOR, que digno de morte é o homem que fez isso. 2 Samuel 12.5
Então, o profeta respondeu-lhe: Tu és este homem. 2 Samuel 12.7
O profeta Natã disse que Deus não mataria Davi, mas sim o filho que nasceria da união entre Davi e Bate-Seba. Então, Davi ficou completamente triste e transtornado, e passou a fazer jejuns, a humilhar-se e a pedir perdão sucessivamente a Deus. Ele havia caído em si pelo pecado que cometera e não encontrava consolo espiritual algum; sentia-se envergonhado e culpado.
E buscou Davi a Deus pela criança; e jejuou Davi, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra. 2 Samuel 12.16
Davi ficou nessa situação porque não tinha o privilégio de ter um Salvador pessoal como nós temos atualmente. Ninguém havia pagado a divida de Davi em relação ao seu pecado, e, devido a isso, sua consciência o acusava, e seu desespero era terrível.
Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há paz em meus ossos, por causa do meu pecado. Pois já as minhas iniquidades ultrapassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças. As minhas chagas cheiram mal e estão corruptas, por causa da minha loucura. Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando todo o dia. Estou fraco e mui quebrantado; tenho rugido por causa do desassossego do meu coração. Salmo 38.3-6,8
Ah, como é bom saber que, hoje, para todos aqueles que assumem sua fé em Cristo Jesus, a situação é completamente diferente. Qualquer pessoa pode dirigir-se ao Filho de Deus e, com sinceridade de fé, confessar seus pecados e pedir perdão pelos erros e culpas. A partir desse momento, o sangue que Ele derramou na cruz do Calvário entra em ação, e, então, acontece o milagre da remissão dos pecados, que quer dizer: o pecado é perdoado e volta a gozar de comunhão com Deus.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça. 1 João 1.9
Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Hebreus 9.11,12
O perdão é o primeiro passa da reconciliação. É o efeito do primeiro remédio de Deus. Que maravilhosa notícia! Podemos ter comunhão com Deus. Podemos deixar de carregar o peso da culpa e da incompreensão. O sangue de Cristo lava nossa alma e afasta o fardo do pecado e da constante acusação do diabo. Não precisamos ficar martirizando-nos por causa do pecado que cometemos: temos o sangue que Cristo derramou por nós. Somos livres e, assim, podemos começar a lutar contra qualquer mal que queira destruir nossa vida. Podemos começar o caminho da nossa reconciliação com Deus.
E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus. A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou. Colossenses 1.20,21
Note bem que a Bíblia diz: pelo sangue da sua cruz. O Espírito Santo quer dizer-nos que apenas o perdão não completa a obra da reconciliação. Para a obra ser completa, faz-se necessária a libertação do pecado. Imagine a seguinte situação: a pessoa peca e pede perdão a Deus. É perdoada, mas volta a praticar o mesmo pecado. No dia seguinte, comete aquele mesmo erro novamente e, outra vez, pede perdão. O que está acontecendo? É simples. Essa pessoa recebe o perdão do pecado, mas não a libertação do mesmo.
Isso acontece porque essa pessoa ainda não teve o entendimento espiritual do que representa a cruz que Jesus carregou, e na qual foi crucificado por aquele pecado que atormenta sua vida.
Era essa a situação que também acontecia na época de Jesus; não havia expressão de misericórdia. O povo era de dura cerviz, e vivia debaixo de uma lei religiosa que julgava, condenava e amaldiçoava. Uma lei tão rigorosa que ninguém conseguia cumprir.
Por isso, Jesus, quando exercia seu ministério terreno, ensinava como devia ser praticado o perdão. Ele o fez com uma mulher que fora apanhada em flagrante adultério. A lei dizia que ela deveria ser humilhada e apedrejada; Jesus, no entanto, perdoou-lhe.
Endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais. João 8.10,11
Note bem que Jesus disse: “Vai-te e não peques mais”. Em outras palavras, Ele sabia que a lei era impossível de ser cumprida. Jesus sabia que chegaria o momento em que aquela lei seria substituída pela revelação da Graça de Deus – quando Ele inclina-se pra nós; o Senhor que abomina o pecado, mas ama o pecador. Por isso, Jesus veio fazer o que ninguém havia feito: cumprir a lei, buscar e salvar aqueles que se haviam perdido.
Não cuides que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. Mateus 5.17
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Lucas 19.10
Sinplesmente um estudo maravilhoso. que Deus te torne forte e saudavel com essa palavra.
Na antiga aliança, os sacrifícios com sangue tinham um significado substitutivo, e, por isso, o derramamento de sangue e a aspersão – ato de espalhá-lo em forma de chuva – eram essenciais para que o povo fosse reconciliado com Deus e voltasse a gozar de plena comunhão com o Criador. Porém, essa reconciliação não acontecia porque o povo não conseguia cumprir a lei.
Consequentemente, as pessoas possuíam um sentimento de culpa que as incomodava constantemente e, assim, sentiam-se sufocadas pelo pecado cometido e não tinham outros recursos que não fossem a humilhação e o sacrifício imperfeito com sangue de animais.
Um exemplo interessante de não reconciliação com Deus ocorreu com o rei Davi. Naquela época, o rei tinha poderes tão absolutos que era capaz de decidir o futuro de qualquer pessoa, e somente o profeta poderia dizer algo que contrariasse sua soberana vontade. Mesmo assim, era necessário que esse profeta fosse respeitado como um homem de Deus; Caso contrário, ele seria morto ou exilado.
Em certa ocasião, quando Davi encontrava-se no auge de suas inúmeras conquistas, ele cometeu o pecado do adultério com Bate-Seba, mulher de Urias, fiel capitão de seu exército. Não bastasse isso, o rei Davi ordenou a Urias que se colocasse na frente da batalha para morrer. Ao tornar-se viúva, Bate-Seba seria desposada por Davi e viveria com ele no palácio.
Então, enviou Davi mensageiros e a mandou trazer; e ela veio, e ele se deitou com ela. 2 Samuel 11.4b
E sucedeu que, pela manhã, Davi escreveu uma carta a Joabe e mandou-lha por mão de Urias. Escreveu na carta, dizendo: Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e retirai-vos de detrás dele, para que seja ferido e morra. 2 Samuel 11.14,15
Assim, Davi conseguiu o que queria e, pensando ter escapado da justiça de Deus, levava uma vida normal até receber a visita do profeta Natã, o qual lhe pediu um conselho sobre o que fazer com um homem rico que havia procedido perversamente. O profeta contou a história de Davi.
E o Senhor enviou Natã a Davi; e, entretanto ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico tinha muitíssimas ovelhas e vacas; mas o pobre tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; e ela havia crescido com ele e com seus filhos igualmente; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu regaço, e a tinha como filha. E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para guisar para o viajante que viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre e a preparou para o homem que viera a ele. 2 Samuel 12.1-4
Então, após ouvir atentamente o profeta Natã, Davi encheu-se de ira e de furor e disse:
Vive o SENHOR, que digno de morte é o homem que fez isso. 2 Samuel 12.5
Então, o profeta respondeu-lhe: Tu és este homem. 2 Samuel 12.7
O profeta Natã disse que Deus não mataria Davi, mas sim o filho que nasceria da união entre Davi e Bate-Seba. Então, Davi ficou completamente triste e transtornado, e passou a fazer jejuns, a humilhar-se e a pedir perdão sucessivamente a Deus. Ele havia caído em si pelo pecado que cometera e não encontrava consolo espiritual algum; sentia-se envergonhado e culpado.
E buscou Davi a Deus pela criança; e jejuou Davi, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra. 2 Samuel 12.16
Davi ficou nessa situação porque não tinha o privilégio de ter um Salvador pessoal como nós temos atualmente. Ninguém havia pagado a divida de Davi em relação ao seu pecado, e, devido a isso, sua consciência o acusava, e seu desespero era terrível.
Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há paz em meus ossos, por causa do meu pecado. Pois já as minhas iniquidades ultrapassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças. As minhas chagas cheiram mal e estão corruptas, por causa da minha loucura. Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando todo o dia. Estou fraco e mui quebrantado; tenho rugido por causa do desassossego do meu coração. Salmo 38.3-6,8
Ah, como é bom saber que, hoje, para todos aqueles que assumem sua fé em Cristo Jesus, a situação é completamente diferente. Qualquer pessoa pode dirigir-se ao Filho de Deus e, com sinceridade de fé, confessar seus pecados e pedir perdão pelos erros e culpas. A partir desse momento, o sangue que Ele derramou na cruz do Calvário entra em ação, e, então, acontece o milagre da remissão dos pecados, que quer dizer: o pecado é perdoado e volta a gozar de comunhão com Deus.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça. 1 João 1.9
Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Hebreus 9.11,12
O perdão é o primeiro passa da reconciliação. É o efeito do primeiro remédio de Deus. Que maravilhosa notícia! Podemos ter comunhão com Deus. Podemos deixar de carregar o peso da culpa e da incompreensão. O sangue de Cristo lava nossa alma e afasta o fardo do pecado e da constante acusação do diabo. Não precisamos ficar martirizando-nos por causa do pecado que cometemos: temos o sangue que Cristo derramou por nós. Somos livres e, assim, podemos começar a lutar contra qualquer mal que queira destruir nossa vida. Podemos começar o caminho da nossa reconciliação com Deus.
E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus. A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou. Colossenses 1.20,21
Note bem que a Bíblia diz: pelo sangue da sua cruz. O Espírito Santo quer dizer-nos que apenas o perdão não completa a obra da reconciliação. Para a obra ser completa, faz-se necessária a libertação do pecado. Imagine a seguinte situação: a pessoa peca e pede perdão a Deus. É perdoada, mas volta a praticar o mesmo pecado. No dia seguinte, comete aquele mesmo erro novamente e, outra vez, pede perdão. O que está acontecendo? É simples. Essa pessoa recebe o perdão do pecado, mas não a libertação do mesmo.
Isso acontece porque essa pessoa ainda não teve o entendimento espiritual do que representa a cruz que Jesus carregou, e na qual foi crucificado por aquele pecado que atormenta sua vida.
Era essa a situação que também acontecia na época de Jesus; não havia expressão de misericórdia. O povo era de dura cerviz, e vivia debaixo de uma lei religiosa que julgava, condenava e amaldiçoava. Uma lei tão rigorosa que ninguém conseguia cumprir.
Por isso, Jesus, quando exercia seu ministério terreno, ensinava como devia ser praticado o perdão. Ele o fez com uma mulher que fora apanhada em flagrante adultério. A lei dizia que ela deveria ser humilhada e apedrejada; Jesus, no entanto, perdoou-lhe.
Endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais. João 8.10,11
Note bem que Jesus disse: “Vai-te e não peques mais”. Em outras palavras, Ele sabia que a lei era impossível de ser cumprida. Jesus sabia que chegaria o momento em que aquela lei seria substituída pela revelação da Graça de Deus – quando Ele inclina-se pra nós; o Senhor que abomina o pecado, mas ama o pecador. Por isso, Jesus veio fazer o que ninguém havia feito: cumprir a lei, buscar e salvar aqueles que se haviam perdido.
Não cuides que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. Mateus 5.17
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Lucas 19.10
Sinplesmente um estudo maravilhoso. que Deus te torne forte e saudavel com essa palavra.