sábado, 7 de maio de 2011

entendendo a Graça de Deus , Parte 5.


FILIPENSES VERSO A VERSO
1:12 – "E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram têm antes contribuído para o progresso do evangelho"
O apóstolo Paulo havia escrito a epístola aos Romanos alguns anos antes e, entre as verdades ditas, podemos                     destacar Rom. 8:28:
"Todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus e são chamados por seu decreto".
Agora ele experimenta, de maneira muito viva, a realidade desta verdade. Todo sofrimento de Paulo que veio a culminar com a sua prisão em Roma depois de ter apelado para César, diz ele que
"tem contribuído para o progresso do Evangelho..."
A prisão de Paulo poderia significar o fim da sua atividade missionária e trazer um certo desânimo para os irmãos, mas Deus é poderoso para transformar aflições em bênçãos, como aconteceu com José do Egito:
"Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; Deus, porém, o intentou para o bem, para fazer o que se vê neste dia, isto é, conservar muita gente com vida." (Gênesis 50:20)
Foi exatamente o que aconteceu, pois Paulo transformou a prisão em seu campo missionário, dando o seu testemunho a "toda guarda pretoriana" e a "todos os demais" dentro de Império Romano que, eventualmente, tivesse contato com ele. Paulo cumpriu na sua vida aquilo que ensinava
"Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino." (II Tim. 4:2)1:14 – "Também a maior parte dos irmãos no Senhor, animados pelas minhas prisões, são muito mais corajosos para falar sem temor a palavra de Deus."
Além da prisão se tornar um centro de evangelização, também passou a ser um estímulo aos crentes que se tornaram mais ousados e corajosos, inspirados no maravilhoso testemunho de fidelidade e destemor do apóstolo.
Se o medo e desânimo contagiam, a coragem e o entusiasmo também fazem o mesmo. Que tipo de influência temos sido nós para aqueles que nos cercam?
Os dez espias contagiaram o povo de Israel com o seu medo e covardia mas, graças a Deus, que teremos sempre "Josués, Calebes e Paulos" que contagiam por sua fé e entusiasmo.
"E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra, pela qual passamos para a espiar, é terra muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então nos introduzirá nesta terra e no-la dará; terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão. Retirou-se deles a sua defesa, e o Senhor está conosco; não os temais." (Números 14:7-9)1:15-18 – "Verdade é que alguns pregam a Cristo até por inveja e contenda, mas outros o fazem de boa mente; estes por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho; mas aqueles por contenda anunciam a Cristo, não sinceramente, julgando suscitar aflição às minhas prisões. Mas que importa? contanto que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, nisto me regozijo, sim, e me regozijarei"
O versículo 14 diz que a maior parte dos irmãos foi animada com as prisões de Paulo. Mas, alguns sentiam inveja. Eram irmãos imaturos, possivelmente judaizantes, que faziam oposição ao ministério de Paulo. Eles semeavam contendas e procuravam minar a autoridade apostólica.
Tudo indica que era oposição pessoal ao ministério de Paulo. Não se trata de pregadores de heresias, mas pessoas que pregavam o verdadeiro Evangelho com motivos errados. Pensavam eles que fazendo mais do que Paulo, poderiam causar tristeza ao coração do apóstolo, ou diminuir a sua a sua autoridade.
Paulo mostra grandeza de coração, ao não se mostrar ressentido ou magoado com essas pessoas, mas sim, capaz de se alegrar porque, mesmo por motivos errados, o Evangelho estava sendo espalhado.

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