terça-feira, 9 de outubro de 2012

Por que Jurou o SENHOR dos Exercitos...

“Jurou o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e, como determinei, assim se efetuará.” Isaías 14.24
Deus jurou.
É difícil entender porque Deus jurou.
Precisaria?
Sua Palavra não é suficiente?
Por que jurou?
Várias vezes na Bíblia temos referência ao juramento Divino.
Jurou dar a Terra Prometida a Abraão, a Isaque e a Jacó Êxodo 6.8;
Jurou que os rebeldes filhos de Israel não entrariam na Terra Prometida Números 14.30;
Jurou à casa de Eli que nunca lhe seria expiada sua culpa I Samuel 3.14;
Jurou a Davi que da sua descendência sairia sucessor eterno de seu trono Salmo 132.11.
Aqui, o profeta registra mais um juramento.
Acredito ser mais uma receita para conquistas.
Firmeza de pensamento num objetivo;
Determinação e certeza de que, em o Nome do Senhor Jesus Cristo, se realizará.
Como pensei, assim sucederá.
Penso ter Ele jurado para mostrar o caminho da fé sobrenatural.
Pensamento positivo, palavras positivas, convicção íntima de sucesso.
Em outras palavras, Jesus também ensinou a fórmula da fé prática: “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno.” Mateus 5.37
Esse comportamento ajusta o caráter dos filhos de Deus ao do seu Eterno Pai.

A RECOMPENSA DAQUELE QUE TEME AO SENHOR.

Texto: Salmo 112

Introdução: Este salmo de louvor enfatiza a justiça, a retidão e a recompensa daquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos.

Recebamos os ensinamentos do salmista:

A – O posicionamento e a consagração de um justo.
1 – Ele teme a Deus e ama a sua Palavra.
“Aleluia! Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor e se compraz nos seus mandamentos” (v.1).
Feliz, mais do que feliz, é aquele que faz com prazer o que o Pai ordena, isto é, tem prazer nas coisas de Deus, porque os seus mandamentos não são pesados.

2 – Ele é compassivo e justo.
“Ao justo, nasce luz nas trevas; ele é benigno, misericordioso e justo” (v.4).
Até no meio das trevas o íntegro será iluminado, as trevas não o atingirá porque ele é misericordioso, compassivo e justo.

3 – Ele dá com liberalidade e generosidade.
“Ditoso o homem que se compadece e empresta; ele defenderá a sua causa em juízo. Distribui, dá aos pobres; a sua justiça permanece para sempre, e o seu poder se exaltará em glória” (vs.5,9).
Ele conduz a sua vida, os seus negócios e os seus relacionamentos de forma justa. Então ele será poderoso e respeitado.

B – A compensação ou recompensa do justo.
1 – Seus filhos serão bem-sucedidos.
“A sua descendência será poderosa na terra; será abençoada a geração dos justos” (v.2).
Uma geração inteira será abençoada. Virá sobre toda a sua descendência um peso de honra, por causa do seu posicionamento justo e íntegro.

2 – Ele terá influência e honra.
“Distribui, dá aos pobres; a sua justiça permanece para sempre, e o seu poder se exaltará em glória” (v.9).
O Senhor o exalta fazendo com que se torne influente e respeitado onde estiver.

3 – Na sua casa há muita riqueza, e ele é sempre bem-sucedido.
“Na sua casa há prosperidade e riqueza, e a sua justiça permanece para sempre” (v.3).
Veja que ele terá além da riqueza em sua casa, também a prosperidade, isto é, ser bem-sucedido em tudo o que fizer. Ele terá o “Eudomai de Deus” significando uma longa e feliz viagem ao longo da vida terrena.

4 – Quem é correto nunca fracassará e será lembrado para sempre.
“Não será jamais abalado; será tido em memória eterna” (v.6).
“O justo jamais será abalado; para sempre se lembrarão dele” (v.6 NVI).
Ele está seguro, o Senhor o firma por isso nunca treme diante das circunstâncias más ou contrárias. O Pai tem um compromisso, uma aliança com ele.

5 - Ele não tem medo de receber más notícias.
“Não se atemoriza de más notícias; o seu coração é firme, confiante no Senhor” (v.7).
A sua fé é forte, pois ele confia plenamente no SENHOR e sabe que jamais será desamparado pelo Pai.
Ele sabe que o Pai é fiel. Veja o que Davi disse como fruto de uma longa experiência com Deus no Salmo 37.25: ”Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão”.

6 – Ele triunfa sobre os seus inimigos.
“O seu coração está seguro e nada temerá. No final, verá a derrota dos seus adversários” (v.8 NVI).
“O inimigo o vê e fica irado, range os dentes e definha. O desejo dos ímpios se frustrará” (v.10 NVI).
Ele é confiante, a sua segurança está em Deus. O medo não o tortura. Ele vive em paz. Como resultado, as esperanças do ímpio são frustradas.

Conclusão: O amor a Deus, a obediência aos seus princípios prescritos em sua Palavra, geram alegria, paz, prosperidade, segurança e felicidade.
Aquele que anda nos caminhos do Senhor de nada tem falta e usufrui de qualidade de vida.