quinta-feira, 16 de junho de 2011

Fé sem Limites.

Em Hebreus (11,1-39)  Paulo descreve  a história de alguns  heróis da fé, exemplos que ele nos traz para nos mostrar a conseqüência daquele que crê no verdadeiro e único Deus.
Heróis da fé que, pelas suas atitudes, transformaram uma realidade através de uma fé sem limites e consistente, viveram a fé em plenitude, declarando e tomando posse do que Deus lhes oferecia.
O primeiro foi Abraão, que abandonou tudo para seguir uma voz que lhe prometera que ele seria o pai de um povo. Abraão não apenas acreditou, mas colocou em prática a sua fé sem limites, quando tomou sua mulher Sara e os seus bens para ir em busca da terra prometida por Deus.
Pela mesma fé sem limites, Abraão aceitou sacrificar seu próprio filho em holocausto como uma oferenda a Deus (que o impediu que assim o fizesse).
Abraão não tinha provas concretas de que chegaria à terra prometida. Ele foi pela fé que tinha em Deus. Sua crença foi capaz de convencer sua mulher para que, com ele, fosse em busca de algo que não era concreto, mas apenas uma promessa.
Outro relato marcante foi a atitude que teve Noé, que  seguindo a orientação de Deus – construiu uma arca em uma região semi-árida. Imaginem o quanto não zombaram dele! Mas Noé foi fiel em cumprir o que Deus o ordenara: construir uma arca enorme para abrigar um casal de cada espécie de animais e levar com ele a sua família. Esse fato foi realmente insólito, já que era praticamente impossível chover em quantidade em uma região que até os nossos dias continua sendo uma região de grande seca e semidesértica. Mas Noé não se importou com a situação de não acreditarem nele. Sua preocupação era obedecer somente o que Deus lhe havia ordenado. E com uma atitude de fé sem limites realizou a vontade de Deus.
Em um primeiro momento, podemos pensar que tais atitudes foram radicais, já que  se fizermos uma leitura simplesmente humana – eles seriam chamados de loucos. É interessante analisar como Deus agiu na vida deles, afinal eles tomaram posse, e tiveram a atitude de crer e foram atrás da promessa. Certamente sofreram a demora da realização da promessa e sofreram afrontas. Mas souberam esperar o momento do cumprimento das promessas.   Porque a realização das promessas não aconteceu de imediato, afinal foram muitos anos para se construir aquela arca, da mesma forma foram muitos anos para Abraão alcançar a terra prometida. Nesse intervalo eles sofreram afrontas daqueles que não acreditavam neles, mas eles permaneceram fieis à promessa e não desistiram, pois sabiam que Deus haveria de cumprir o prometido. As dificuldades não diminuíram a fé desses heróis.
Na carta de São  Paulo aos hebreus no capítulo 11,6, Paulo escreve: “Ora, sem a fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram.”
O que seria essa recompensa? Seria o comprimento da promessa que Deus fez para Abraão e que se cumpre nos seus descendentes. Nós somos herdeiros da promessa, pois somos filhos da promessa, pois quando o Senhor disse a Abraão (Gênesis 12,2-4) “Farei de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome, e tu serás uma fonte de bênçãos. Abençoarei aqueles que te abençoarem e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem, todas as família da terra serão benditas em ti”.
Muitos querem prosperidade, felicidade e sucesso; e querem encontrar essas coisas fora do amor que Jesus nos oferece. Como vimos anteriormente, a recompensa para aquele que crê são as bênçãos oferecidas pelo Pai. São graças que o Senhor nos concede como conseqüência de uma fé experimentada na sua totalidade.
Em nossos dias, os valores ensinados nos evangelhos estão cada vez mais fora do contexto do que a sociedade considera ideal. O desafio de viver uma fé consistente e autêntica se torna uma tarefa árdua e desigual, já que os diversos meios de comunicação procuram cada vez mais ridicularizar os valores ensinados pelos evangelhos. O crescimento das seitas e das chamadas religiões ligth procuram mesclar valores evangélicos com tradições pagãs, exotéricas e supersticiosas, tornando a fé uma mistura de várias religiões que confunde a mente de vários cristãos. E com isso deturpa-se o a  mensagem principal dos  evangelhos.
A descaracterização da verdade evangélica se propaga cada vez mais. O que vemos em nossos dias são pessoas sem espiritualidade e praticando uma fé inconsistente.
Para viver uma fé autêntica e de atitudes, precisamos ter a coragem de sermos diferentes e ousados  sem perder o equilíbrio e a sobriedade.
Quando dizemos que cremos, devemos realizar atos concretos que declarem essa fé, tomando posse daquilo que pedimos.  Devemos saber como pedir, porque, às vezes, pedimos de forma errada.
Para entendermos como pedir, devemos meditar o que Jesus ensinou no evangelho de São João, no seu capítulo 15, 1-8:
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto. Vós já estais puros pela palavra que tenho anunciado. Permanecei em mim eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim.
Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse da muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito.”
Temos nesse trecho uma das referências que, para ter uma fé de atitude e sem limites, precisamos meditar e praticar esse grande ensinamento de Jesus para cada um de nós.
Mas é necessário entender que às vezes o que desejamos nem sempre corresponde ao que é bom aos olhos de Deus. É necessário enxergar essa dimensão. Precisamos pedir ao Senhor sabedoria e discernimento para que possamos saber pedir e também procurar olhar com os olhos da fé quando os nossos pedidos não forem atendidos, pois Deus na sua infinita sabedoria sabe melhor que nós o que é melhor para nós.o que eu acredito que Deus reage sempre que voce usar a Fé sem Limites. Deus contigo Sempre.

A fé que salva.


E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho. Marcos 10:52.

Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á" (Mateus 10:39).

Um soldado, evangelizado por um obreiro cristão, declara:

-eu posso entender agora!
Deus não espera que eu viva Sua vida sem primeiro me conceder Seu caráter.

A fé que implanta o caráter de Deus no coração do homem é a fé que salva e a fé que não implanta não é a fé que salva.
Mesmo que o homem diga que acredita haver salvação eterna em Jesus Cristo, esta declaração não o salvará, mas, oferecendo sua vida a Cristo e negando-se a si mesmo, será salvo.
A fé que nos faz correr para os braços de Jesus, salva; a fé que nos mantém parados não salva.
Nossas obras de fé emanam de uma origem de padrões morais que nós não criamos e que nós não podemos destruir e que estão acima das leis de fabricação humana.

Que frutos têm produzido a nossa fé? Ela tem transformado nossa maneira de viver? Nossas atitudes comprovam que a fé implantada em nosso coração é verdadeira e glorifica o nome do Senhor?

Se cremos verdadeiramente em Deus e oferecemos nossas vidas a Seu serviço, por que ainda murmuramos? Se o amor do Senhor está colocado em nosso ser, por que ainda caminhamos longe de Seus ensinos? Temos procurado satisfazer nossa vida como se fosse a maior vitória a alcançar ou a temos depositado no altar de Deus para achá-la definitivamente?

A fé que salva nos motiva a buscar ardentemente as coisas do Senhor.

A fé que salva resulta em sentirmos a verdadeira alegria quando estamos fazendo algo pra Deus,quando só nos sentimos completos na presença de Deus a fazendo a sua obra.

Ela nos leva a entender que sem Ele, nada podemos fazer. Ela nos conduz em paz e alegria seja qual for a situação que estejamos vivendo,podemos estar passando por dias difíceis,assim como os que eu tenho vivido esses dias mas a alegria do Senhor é a minha força posso sentir a paz que excede todo o entendimento mesmo nesses dias de grande dor que tenho vivido


Salmo 125 diz: “Os que confiam no Senhor são como o Monte de Sião, que não se abala, mas permanece firme para sempre”.
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Sabemos que o Senhor está em nós e que devemos ser uma bênção em Suas mãos.

A fé que salva nos ensina a perder a vida de supostos prazeres momentaneos e terrenos para ganhar a vida de verdadeira felicidade ,alegria abundante e paz que excede todo o entendimento e isso só encontramos quando firmamos nossas vidas em Jesus .

Você tem ganho ou perdido a sua vida?Posicione-se hoje reconheça Jesus como o único e suficiente salvador de sua vida ,confie Nele entregue para Ele hoje a tua vida assim mesmo do jeito que voce está e toda sua casa será salva.Jesus te ama e Ele quer que voce sinta tambem a paz que excede todo o entendimento e a verdadeira alegria,nào existe outro caminho ,apenas Jesus tem o tamanho exato do vazio que há dentro de cada ser humano.confie e Clame ao senhor porque voce podera dizer a minha  fé me salvou em Cristo Jesus .

SANTIFICAÇÃO - OBRA PRIMA DE DEUS I.

SANTIFICAÇÃO - OBRA PRIMA DE DEUS I

A santificação – o seu significado, o alcance, natureza prática, duração, valor, necessidade, a sua fonte divina, o factor humano, os seus meios, efeitos e padrão.
Chegamos ao cerne da questão, a mola mestra da existência cristã: a questão da justificação pela fé. Aqui está o coração pulsante da revelação bíblica e toda verdadeira religião bíblica.
A santificação está enraizada na justificação, na verdade é a graça que faz mudar o coração do pecador e esta é a coisa mais importante que Deus pode fazer no processo da salvação.
1- A grande obra da justificação pela fé, não é tanto os atos de Deus dentro do crente, mas a ação de Deus no exterior do crente.
Primeiro, o fundamento da aceitação do homem da parte de Deus para a vida eterna é pura graça. "... Sendo justificados livremente por Sua graça ... "De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando fores julgado Rom. 3:24. A palavra grega aqui traduzida livremente é traduzida noutros lugares sem causa. Graça não está condicionada a qualquer qualidade no coração humano. Assim é a distância relativa à qualidade dentro do homem que o apóstolo declara que esta graça "… Nos foi dada em Cristo Jesus antes da fundação do mundo"
Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;
2 Tm. 1:9. É uma qualidade do coração de Deus, a Sua disposição para ser bondoso e misericordioso para com aqueles que estão perdidos e nada merecem. Graça significa atributo de Deus, de aceitar aqueles que são inaceitáveis, sem excepção.
Contudo, Deus não pode permitir que a Sua graça substitua a Sua justiça. O Estado de Direito deve ser acolhido. Deus deve ter um motivo válido para perdoar os pecadores e para aceitá-los como justo. Estes motivos também estão completamente fora de nós.
. . . sendo justificados gratuitamente por Sua graça mediante a redenção que há em Cristo Jesus [através da Sua (de Deus) ato de libertação na Pessoa de Jesus Cristo]. . .Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Rom. 3:24.A morte de Cristo é o único motivo de Deus para possibilitar de nos julgar e de nos tratar como justos. A isto se chama ser "justificado por Cristo."
Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é porventura Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma.
Gal. 2:17. O evangelho proclama que os pecadores são salvos pela intervenção concreta de Deus na história. Esta é uma ação que é tão fora do pecador que aconteceu há dois mil anos atrás. Este é o cristianismo. É a única religião verdadeiramente histórica. Todas as outras religiões ensinam que a salvação é encontrada em algum processo dentro do adorador, e consequentemente, portanto a suprema preocupação do adorador é com a sua experiência interna. Cristianismo sozinho proclama uma salvação que é encontrada num evento fora do crente.
Esta verdade, é claro, é uma grande ofensa ao orgulho humano. Será que não podemos, pelo menos, simpatizar com os filhos de Israel no deserto? Muitos foram mordidos pelas serpentes e estavam diante da morte certa. Moisés colocou uma imagem de uma serpente mortal num poste e convidou a olhar e viver. Quem deu ouvidos a uma coisa como esta? O veneno estava lá dentro, e como algo completamente fora poderia trazer-lhes alguma ajuda? Então, eles estavam inclinados a agir pela razão.
Para nós que fomos mordidos pela antiga serpente, o diabo, Jesus declara:
E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado... - João 3:14.A base da salvação não é um processo subjetivo. Se o caminho da salvação fosse simplesmente uma questão de convidar Cristo para o coração, então Cristo não precisava de ter vindo aqui para sofrer e morrer. Nenhuma quantidade de santificação ou santidade interior pode diminuir o abismo que o pecado fez e colocar-nos em relação com Deus. Comunhão com Deus não pode parar um processo interno de ser santificado. A perfeição não é algo que Deus requer no final da estrada. Ele exige perfeição e santidade absoluta, antes de qualquer relacionamento correcto possa começar.
Então, nós dizemos novamente, salvação e justiça diante de Deus repousa sobre o que Deus já fez fora de nós na Pessoa de Jesus Cristo.Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus .Rm 3:24. Dois mil anos atrás, havia um objectivo, concreto, um evento histórico. O próprio Deus irrompeu na história humana na Pessoa do Seu Filho. Ele se tornou o nosso homem representativo. Ele carregou a nossa natureza e se tornou tão identificado com a gente de que tudo que Ele fez foi não só para nós, mas foi exactamente como se nós mesmo tivéssemos feito isso. Ele lutou com o pecado, o diabo e a morte. Ele derrotou completamente e destruiu os poderes das trevas. A Sua vitória foi para nós. É realmente a nosso vitória. Quando Ele viveu a vida santa, que mediu com as reivindicações da lei de Deus, era para nós. Foi exactamente o mesmo como se tivéssemos vivido isso. Quando Ele suportou o castigo do pecado, a justiça nos viu punido n´Ele. "... Se um morreu por todos, então estão todos mortos ..".
Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram.
2 Coríntios. 5:14. Quando ele se levantou e foi aceito com alegria na presença de Deus, honrado e exaltado à direita de Deus, tudo o que foi para Ele, está guardado para nós. Foi a nossa humanidade que abraçou a Deus na Pessoa do Seu Filho. Como certamente como Deus veio a esta terra na Pessoa de Cristo, tão seguramente temos ido para o céu na Pessoa de Cristo. O evangelho proclama as boas intenções que Deus tem a nosso respeito, o evangelho proclama as boas coisas que Ele tem feito. Por seus atos gloriosos fora de nós, Ele tem realmente conseguido a nossa libertação. Ele foi perdoado, justificado e restaurou-nos a glória e honra na Pessoa de Jesus Cristo .
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;
Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,
Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado,
Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Ef 1:3-7.
 
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;
EF2:4-6.
 
O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.
Rom. 4:25.
 
Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. Rom.5:8-10

Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos Rom.5:18, 19.

E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestadeCol . 2:10.

 A fé nos trazer a salvação à existência.
A fé é completamente objectiva, na sua ação.Portanto, devemos decisivamente dizer que santificação, sendo ns vida do crente, A justiça que vem da fé é a vida e morte de Cristo. É que a vida de santidade perfeita que Cristo apresenta hoje para nossa vida. A única justiça que temos diante de Deus é a justiça que está realmente diante de Deus. A nossa justiça é, portanto, em que mais precisam - na presença de Deus, antes da lei de Deus, à direita de Deus Pai ". Para que a nossa justiça é o próprio Cristo (Jr 23:6), que está ausente de nós na terra. Como John Bunyan declarada, o sublime mistério da Bíblia é que "uma justiça que mora com uma pessoa no céu, deve justificar-me, um pecador, na terra". Esta é a justificação pela fé. É uma justiça que os reformadores declarou ser "uma justiça alheia" - uma justiça completamente fora do homem e tão estranha para a razão humana que pode ser conhecido somente pelo Evangelho.
Vimos que Deus justifica pela graça, em razão da obra de Cristo, e aplica-se a bênção ao pecador que o recebe na fé. A graça que justifica está fora do homem. A justiça que justifica está fora do homem. E a fé que aceita a bênção é aposto ao que está fora do crente. Temos de pressionar esta verdade mais radical e consideram que o ato de Deus para justificar o pecador crente é também fora do crente. Isso pode ser visto de duas maneiras diferentes.

2- O Conceito de Justificação. Justificação é um termo jurídico com referência ao processo e julgamento. Isso não significa fazer uma pessoa subjectivamente justa mais do que condenação significa fazer uma pessoa subjectivamente ímpia. Justificação é simplesmente um veredito do tribunal declarando, ou pronunciando, uma pessoa justa. No caso de veredito de Deus, Ele declara o pecador crente para ser justo, porque o pecador é representado por Aquele que é justo. Ou, dito de outra forma, quando o pecador reivindica a justiça de Cristo como sua e a apresenta diante de Deus, o juiz reconhece que a dívida foi paga, e ao pecador é-lhe imputado e é inocentado perante a lei.
Justificação, portanto, não é um ato de Deus dentro do pecador, mas é um ato de Deus fora do pecador. É o veredito de Deus sobre ele. É um ato judicial declaratório. Não é baseado na santidade de quem acredita, mas na santidade em quem a Ele acredita. Este ponto é crucial. Nesta matéria, da nossa aceitação com Deus, não devemos estar preocupados com o que Deus pensa de nós, mas sobre o que Deus pensa de Cristo, como nosso Substituto. Se confundir justificação com o processo de santificação interna, titubeamos na nossa fé, e torna-se para nós, na nossa consciência como podemos alcançar santidade para salvação. Esta não vem do que nós fazemos para Ele mas do que Ele faz para  nós.

3- O método de justificação. Em Romanos, capítulo 4, o apóstolo não só declara que Deus justifica o pecador (v. 5), mas que Deus faz isso imputando justiça para aquele que crê (vv. 3, 5-7). No capítulo 5, Paulo mostra que a justiça que Deus imputa é "a justiça de d´Aquele" (vv. 18, 19). Agora, a palavra imputar não significa infundir. Significa simplesmente que a atribuído ao pecador o que ele não possui em si mesmo. Por exemplo, quando Eli pensamento (imputado) que Ana estava bêbada, não fez com que Ana estivesse bêbada (1 Sam. 1:13). Imputação não muda o objecto, mas muda a forma como o objecto é considerado. A ilustração suprema disto é o Calvário. Os nossos pecados foram imputados a Cristo (2 Coríntios. 5:19-21). Isto não foi algo subjectivo fazer um pecador. Mas não mudou a maneira que Deus o considerava. Teve uma influência determinante sobre a forma de justiça tratava.
Ato de Deus da justificação depende da perfeita justiça, é claro. No entanto, não depende de ser esta a justiça em nós, mas sobre ele ser intercedeu por nós na presença de Deus. Deus considera-nos simplesmente porque Cristo realizou por nós e nós aceitá-la na fé.
Portanto, independentemente da forma como olhamos para ele e qualquer maneira de transformá-lo, Justificação é um ato da graça de Deus que está totalmente fora da experiência de quem não crê.
Vamos pensar em categorias jurídicas, para o conjunto das Escrituras Hebraicas movem-se neste ambiente. Deus é Juiz e Legislador. Ele é o Deus da lei e da ordem. Ao contrário dos deuses imprevisíveis das nações, podemos depender d´Ele para agir em harmonia com a Sua própria lei reta e eterna. Justificação, segundo o pensamento do apóstolo Paulo, é uma palavra ligada à Lei do Juiz. Paulo argumenta que a nossa salvação está fundamentada na lei e na justiça, tanto quanto na graça e misericórdia ( Rm. 3:24-26). A nossa justiça própria é uma exigência à consciência e esta não pode ser pacificada, a menos que haja comunhão com Deus.
Deus não teria consentido com o Calvário. Se Ele não fosse obrigado pela sua própria lei de retidão eterna, se esta Lei não fosse eterna Cristo não precisaria de ter morrido.
Nós aceitamos o princípio legal no mais sagrado dos relacionamentos humanos. Uma mulher que ignora uma relação jurídica e tenta estabelecer um relacionamento com um homem pela experiência por si só torna-se infiel. No Apocalipse, Babilónia (que representa toda a religião falsa) é chamada de prostituta (Apocalipse 17:5). Babilónia é todo o sistema que tenta estabelecer uma relação com Deus com base na experiência. A santificação é viver uma vida de comunhão com Deus. A justificação é a sua base jurídica, e não há nenhuma justificação sem existir comunhão.

Deus contigo Sempre.
Justificação não é apenas pela graça e por Cristo; também deve ser pela fé. Aquilo que Deus tem feito fora de nós em seu Filho que é preciso acreditar e recebidos. A fé vem pelo ouvir esta mensagem de Cristo .De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.Rm 10:17.