terça-feira, 12 de abril de 2011

Galeria Biblica, incrivel.

O EGITO: IMPÉRIO ANTIGO

Quando Jacob chegou ao Egito, já pôde ver as pirâmides, construídas entre cinco a sete séculos antes.
Abraão também as deve ter visto durante a sua estadia no Egito (Génesis 12). As grandes pirâmides de Gizé foram construídas num curto espaço de tempo de intensa actividade, durante o reinado de três faraós da quarta dinastia (meados do 3º milénio a.C.). antes, no inicio da 1ª dinastia, Menes, um monarca do Alto Egito, conquistou todo o território e reuniu as duas partes do Egito num só e único reino. Mandou construir uma nova capital em Mênfis, no limite entre o Alto e o Baixo Egito, um pouco mais a sul do Cairo. Ele chamou ao seu palácio “Faraó” (ou “Casa Branca”), termo que rapidamente se tornou o título atribuído aos soberanos egícios. Gize foi escolhida como local de sepulturas. Os túmulos reais tornaram-se cada vez maiores até formar as grandes pirâmides da 4ª dinastia.
Uma vista impressionante: Gizé, com as suas
pirâmides e as suas esfinges.
As seis primeiras dinastias (uma mudança na família reinante significa uma mudança de dinastia) reinaram desde Mênfis sobre um reino próspero e cuja influência se fez sentir até ao Sul, na Núbia, e até à Palestina através do Sinai, a Nordeste. Os historiadores modernos falam do Império Antigo. As dinastias que se seguiram desde então até à época de Cristo evocam esta época como sendo a mais representativa da cultura egípcia clássica. As gerações seguintes tentaram, com ou sem sucesso, suplantá-la no aspecto da ideologia religiosa e no sentido artístico.
A construção das pirâmides começou na terceira dinastia. No decorrer da 5ª e da 6ª dinastia, o seu tamanho começou a aumentar, enquanto que o poder dos reis parecia diminuir. Depois, a sua construção parou.
O Império Médio.
Pintura encontrada em Béni Hassan:
uma caravana de semitas chega ao
Egito (1890 a.C.).
Depois deste período de confusão, uma família poderosa tomo o poder em Tebas, no Alto Egito. Ela conseguiu unificar o país e reinou durante dois séculos, mais ou menos, de forma muito menos tirânica do que os monarcas do Antigo Império. Muitos indícios levam a pensar que havia uma burocracia importante, possuidora de um poder considerável. Não é impossível que Abraão tenha entrado no Egito nesta época, fingindo que a sua esposa era sua irmã, na esperança de salvar a sua própria vida (Génesis 12). Numa pintura encontrada num túmulo em Béni Hassan poder ver-se uma pequena caravana semita (de Palestinianos), que se dirige para o Egito com os seus jumentos carregados, mulheres e crianças. Nada permite afirmar que se tratava de Abraão e da sua família, mas o quadro ajuda-nos a imaginar a cena. Mesmo que “um manto com mangas” seja uma tradução melhor para “a túnica multicolor” de José, as roupas coloridas e as barbas dos visitantes deviam contrastar com as vestes brancas e as caras barbeadas do Egípcios. Os homens transportam armas e apetrechos provavelmente utilizados na metalurgia. Será que se trata de ferreiros itinerantes?
Os Hicsos.
Relevo monstrando asiáticos (Sírios, Líbios, ...)
que fazem pedidos a um alto dignitário.
Testos do final do Império Médio fazem menção de um importante afluxo de semitas. Esta imigração foi de tal ordem que se tornou necessário construir fortificações entre o Golfo de Suez e o Mediterrâneo, a fim de controlar a situação. Os semitas já presentes no Egipto tinham provavelmente exercido uma influência negativa tão grande na economia do Egito que se seguiu um novo período de decadência.
Os semitas, provavelmente cananeus do Delta, tiraram proveito da confusão para se apoderarem do poder no Delta e numa parte do Alto Egito. Eles receberam o nome de Hicsos e foram profundamente odiados pelos egícios. Estes Hicsos conseguiram manter o poder durante 150 anos.
O relato do sucesso de José no Egipto enquadra-se bem com esta época em que os Hicsos estavam no poder. Nesta altura, numerosas caravanas faziam transportes entre a Palestina e o Egito, como os Midianistas mencionados no relato bíblico. Neste clima, um semita como José podia mais facilmente adquirir um importante poder político, visto que os Hicsos eram bastante favoráveis aos semitas, “estrangeiros” como eles. É impensável que um rei que não fosse Hicso tivesse dado tantas terras à região de Gosen. Os Egícios eram camponeses que desprezavam tanto os pastores como os patriarcas.
Machado cerimonial, mostrando Amósis a expulsar
um inimigo vencido. Terá sido ele que
expulsou os Hicsos.
O relato bíblico referente a José menciona vários objectos e costumes que encontramos nos textos egípcios. Assim, os objectos utilizados na coroação de José (Génesis 41:42) são os símbolos da função de primeiro-ministro. Isso corresponde ao que a Bíblia nos relata: José estava em segundo lugar depois do soberano. Como primeiro-ministro, ele tinha a responsabilidade da vida quotidiana no Egipto, enquanto que o faraó determinava as grandes directrizes. É essa responsabilidade de José que a Bíblia nos descreve. A história bíblica de José corresponde com precisão ao tipo de governo que existia no Egito nesse período.
No século dezasseis antes de Cristo, Tebas tornou-se cada vez mais poderosa. Conseguiu por fim expulsar os Hicsos, que foram perseguidos e vencidos a Sul da Palestina, na batalha de Saruchen, no deserto de Neguev. Os tebanos tomaram o poder no Egito, e, por terem aversão a todos os semitas, alteraram drasticamente o estatuto dos Israelitas que ficaram no Egito: estes tornaram-se escravos. O “faraó que não conheceu José” fez provavelmente parte desta nova dinastia.
 

O EGIPTO: O IMPÉRIO NOVO

Templo funerário de Hatshepsut
em Deir-el-Bahri.
A nova dinastia de origem Egípcia (a 18ª dinastia) que subiu ao poder inaugurou um longo período de prosperidade e de ordem relativa que durou cerca de cinco séculos. Este período inclui as 18ª, 19ª e 20ª dinastias. Durante o reinado de Ramsés II, que durou 67 anos, o país conheceu o maior período de actividades de construção desde a 4ª dinastia, durante a qual foram construídas as grandes pirâmides. As descrições das ruínas egípcias dedicam-lhe muita atenção.

Textos que falam de
Hatshepsut.

A admiração por todas estas construções não nos deve fazer esquecer a 18ª dinastia. Foi a época em que os israelitas viveram no Egipto e, segundo a cronologia bíblica, se evadiram. Um facto memorável: nenhum monarca da 18º dinastia teve filhos varões. Os antigos egípcios não aceitavam mulheres faraós. Para que o país tivesse faraó, os reis desta dinastia viram-se forçados a fazer alianças de casamento particulares. Acontecia, por vezes, o marido pertencer à mesma família que a esposa, o que originou problemas de doenças hereditárias no final desta dinastia.
Hatshepsut.
 
Segundo a cronologia bíblica (1 Reis 6:1) Moisés nasceu quando este problema tinha atingido o seu apogeu. Tutmósis II, ele próprio de origem humilde, tinha casado com uma princesa, mas procurava desesperadamente uma mulher que lhe desse um filho varão. De outro modo, a sua filha Hatshepsut estaria condenada a casar com um homem do povo. Mas Hatshepsut não se casou e conseguiu, de certa forma, vencer os preconceitos sexistas dos egípcios. Após a morte do seu pai, ela proclamou-se rei (e não rainha!) e apresentou-se com uma barba e com todos os outros atributos de um faraó masculino. Ela foi um dos faraós mais poderosos. Mandou erigir um dos maiores obeliscos do Antigo Egipto, mandou construir um mausoléu de arquitectura muito imponente a Este de Tebas e mandou vir “do corno de África” (A Somália) plantas e animais desconhecidos no Egipto para aquilo a que nós chamaríamos estudos científicos.

Hatshepsut.

Como é que Hatshepsut conseguiu vencer estes preconceitos centenários contra as mulheres e se conseguiu proclamar rei? Este foi um dos feitos mais notáveis da história do Egipto. E é ainda mais importante dado o facto dos sacerdotes, a elite religiosa no Egipto, se terem apressado a propor como novo faraó o jovem filho que Tutmósis II tinha tido com uma concubina. A sua manobra não teve qualquer sucesso e o candidato teve que ser retirar até ao momento em que, muito mais tarde, se tornou um dos mais poderosos monarcas da 18ª dinastia, sob o nome de Tutmósis III.
Como é que Hatshepsut conseguiu enfrentar o poder dos sacerdotes? Ela não o pode ter conseguido sozinha, mesmo que nos seus discursos afirmasse que o seu pai era Amon, o deus de Tebas, como podemos ler no seu monumento fúnebre. Podemos pensar que ela dispunha de um candidato masculino ao trono, em lugar de quem ela reinava temporariamente. É precisamente neste ponto da história egípcia que podemos incluir, de forma lógica, a história de Moisés, tal como a Bíblia no-la apresenta.
Moisés, um resgatado do Nilo.
A Bíblia relata como a princesa egípcia descobriu Moisés num cesto de verga nas águas do Nilo. A mãe de Moisés tinha aptado por esta solução a fim de escapar aos soldados egípcios que tinham recebido ordens para matar todos os meninos hebreus recém-nascidos. A princesa levou Moisés e adoptou-o como seu filho. Porque é que uma princesa egípcia teria tanta pressa em adoptar uma criança como seu próprio filho se não por causa da grande dificuldade que a família real estava a sentir em ter rapazes? Não há, em toda a história do Egipto, qualquer outro período em que o relato do salvamento e da adopção de Moisés seja mais plausível.
A Bíblia indica claramente que Moisés foi educado na corte do faraó depois de ter passado a primeira infância no meio dos Hebreus. A tradição, tal como é relatadas pela história de Flávio Josefo no séc. I d.C., parece bastante lógica ao descrever que Moisés teria sido educado a fim de aceder ao trono quando o momento chegasse. Se era verdade que Hatshepsut tinha um filho adoptivo e que o queria fazer subir ao trono alguns anos mais tarde, é fácil compreender como ela conseguiu vencer os preconceitos existentes contra as mulheres de faraós. Neste caso, ela teria recebido o título de regente. Mas podemos facilmente entender as objecções dos sacerdotes. Moisés não era membro da família real. Nem sequer era realmente egípcio, mas um membro daquele grupo de escravos semitas que eles detestavam, descendente dos Hicsos.
Múmia do faraó Ramsés II.
O fim do reinado de Hatshepsut continua envolto em mistério, mas condiz estranhamente com a história de Moisés. Ela desaparece de cena no momento em que Tutmósis III, o candidato sugerido pelos sacerdotes, sobe ao trono. Por que razão desaparece ela subitamente sem resistência? Será possível que as atitudes impulsivas de Moisés tenham contribuído par o seu afastamento? Ao matar o capataz egípcio, ele foi condenado ao exílio e comprometeu o acesso ao trono (Êxodo 2:11-15). Para os sacerdotes, era a ocasião ansiada para colocar à frente o seu candidato.
Não dispomos de nenhum texto egípcio que relate este episódio, nem mesmo de textos que mencionem o nome de Moisés (ele teria provavelmente o nome de Tutmósis ou de Amósis). Talvez o texto que lhe fazia referência tenha sido apagado quando todos os textos contendo o nome de Hatshepsut ou escritos por ela foram sistematicamente destruídos. Mas comparando os dados bíblicos com o que revelam os textos egípcios, chegamos à conclusão de que nenhum outro período da história egípcia concorda tanto com o relato bíblico como este.
Um outro período sugerido por alguns pesquisadores e que poderia corresponder à época de Moisés é o de Ramsés II. Mas Ramsés II tinha muitas mulheres e centenas de filhos. Para além disso, os problemas cronológicos tornam esta hipótese pouco provável.
Os escravos saem do Egipto.
Tutmósis IV, que não esperava
tornar-se faraó, e a sua mãe.
A saída dos Israelitas do Egipto é plausível? É óbvio que os textos hieroglíficos dedicam pouca atenção às derrotas, especialmente se escravos fugitivos forem os protagonistas. Não dispomos de nenhuma menção de cavalos e cavaleiros que tenham perecido no mar Vermelho, nem de nenhum relato de um milagre extraordinário. Dependemos inteiramente de provas indirectas. Um pesquisador chamou a atenção para um texto que parece fazer uma referência indirecta ao Êxodo, enquanto que um outro texto menciona um faraó que pereceu numa batalha que se desenrolava nesta época.
Supunha-se que o milagre do Mar Vermelho – quando as águas se separaram para deixar passar os Israelitas e se voltaram a fechar, afogando assim os Egípcios perseguidores – estivesse ligado a um maremoto causado pela erupção do vulcão Théra, na ilha grega do Sentorini, por volta deste período. No entanto, nenhum indício permite fazer corresponder esta erupção com o período do Êxodo. Além disso, tal quereria dizer que o milagre se teria produzido em qualquer lado nas margens do Mediterrâneo, em vez de no Mar Vermelho, como é especificado na Bíblia (mesmo que a expressão bíblica seja melhor traduzida por “Mar das Canas”, ou dos Juncos, noutros textos este está identificado como Mar Vermelho).
Akenaton e a sua esposa Nefertiti
adorando o deus Aton. Esta tendência
para o monoteísmo não tornou
popular o jovem faraó.
O sucessor de Amenotep II, Tutmósis IV, mandou gravar a inscrição descoberta entre as patas da esfinge de Gizé, na qual exprime a sua surpresa por se tornar rei, como se não estivesse de todo à espera. Podemos deduzir que ele não era o filho herdeiro. Será possível que o filho herdeiro tivesse morrido antes de aceder ao trono, por causa da décima praga – a morte de todos os primogénitos do país (Êxodo 11)? É de salientar que a cronologia bíblica situa o Êxodo precisamente durante o reinado do pai de Tutmósis IV. Mesmo que se trate apenas de provas indirectas, isto corresponde bem aos dados bíblicos.
“A heresia monoteísta”
Tutmósis IV não reinou muito tempo. Amenotep III sucedeu-lhe. A sua esposa, Tiyi, era de origem muito humilde, mas tornou-se extremamente poderosa e dominou o marido. O seu filho, o rei herético monoteísta Akenaton, parece ter adoptado muitas da ideias da sua mãe. Precisamente nesta época, uns anos depois dos acontecimentos extraordinários do Êxodo, um rei egípcio tornou-se monoteísta. Não se tratava do Deus dos Hebreus, mas sim do deus sol Aton, a quem o rei tentou servir de uma forma que se assemelha muito à piedade dos israelitas (compare, por exemplo, o Canto para Aton, de Akenaton com o Salmo 104). Terá a esposa de Amenotep III tido conhecimento do monoteísmo dos Hebreus e de Moisés no decurso dos acontecimentos dramáticos passados na corte do faraó na época do Êxodo? Será que ela falou disso ao seu filho? Nenhuma prova directa liga os dois acontecimentos, mas a introdução do monoteísmo situa-se precisamente na época em que o Êxodo terá deixado marcas na sociedade egípcia. Trata-se de uma coincidência realmente excepcional.
excepcional.
Tutankamon.
Não dispomos, portanto, de provas directas no que diz respeito ao Êxodo. Mas as provas indirectas são tão eloquentes, que parece lógico concluir que as descobertas arqueológicas vêm uma vez mais apoiar a Bíblia nessa matéria.
O jovem Tutankamon restabeleceu a adoração de Amon, o deus de Tebas, como religião oficial no Egipto. Tendo o reinado de Tutakamon sido muito curto (9 anos apenas; morreu aos 18 anos), o seu túmulo foi um dos mais pobres de todos os túmulos reais. Em contrapartida, foi o único que os arqueólogos descobriram intacto. Todos os outros já tinham sido violados e pilhados. Os tesouros encontrados no túmulo de Tutankamon impressionam-nos muito. No entanto, as suas riquezas eram provavelmente mais modestas do que as dos outros faraós.

A ÉPOCA DOS PATRIARCAS: NOÉ E O DILÚVIO

Uma das dez placas de argila encontradas em Nínive,
que contam a epopeia de Gilgamesh, uma variante
do relato bíblico do dilúvio.
Quando, no inicio do século XX, Sir Leonardo Wooley realizou as escavações as escavações em Ur, uma cidade do Sul da Mesopotâmia, descobriu uma camada espessa de lodo. “Finalmente, descobriu uma prova do dilúvio,” dizia-se. Infelizmente, ao serem feitas escavações numa cidade próxima, não encontrou a mesma camada à profundidade esperada. A camada de lodo encontrada em Ur devia ser o resultado de um fenómeno local. São, sobretudo, os geólogos que constatam as consequências do dilúvio, ao estudarem as diferentes camadas sedimentárias em todo o mundo. Todos os vestígios de habitação humana são posteriores ao dilúvio.
A realidade de um dilúvio, como o descrito no livro de Génesis, é apoiada pela cosmogenias que foram encontradas em quase todas as culturas antigas do mundo. Os relatos provenientes das regiões situadas perto dos países bíblicos são, geralmente, mais antigos e mais parecidos com a versão dada pela Bíblia, segundo as quais os homens se espalharam por toda a Terra, migrando a partir da arca encalhada no Próximo Oriente.
Utnapistim, o equivalente babilónico do Noé
bíblico, na sua arca.
O objectivo deste estudo não é de fazer os paralelismos entre os relatos babilónicos e sumérios do dilúvio e o da Bíblia. Digamos, simplesmente, que os pontos comuns são numerosos e importantes, mas que continua a haver diferenças muito significativas. Apesar dessas diferenças, é perfeitamente plausível que os habitantes da Mesopotâmia tenham conservado a recordação do dilúvio mencionado no livro de Génesis. Tendo em conta as diferenças, é pouco provável que a versão genesíaca seja derivada das versões mesopotâmicas. Ela baseia-se sobretudo numa tradição mais antiga.
Em busca de Noé.
Formação geológica cujas dimensões correspondem
bastante bem às da arca, tal como ela é descrita
no livro de Génesis.
Será que existem vestígios da arca de Noé? Já foram feitas várias expedições ao monte Ararate, no Leste da Turquia, na esperança de encontrar uma resposta para esta pergunta. Alguns pesquisadores pretendiam ter visto a arca, mas as todos ou as descrições eram vagas e duvidosas. Actualmente, não temos qualquer razão para crer que a arca tenha sido encontrada. As indicações dadas pela Bíblia, relativamente ao lugar onde ela encalhou, são bastante vagas. De acordo com Génesis 8:5, a arca parou sobre o monte Ararate. É preciso dizer que Ararate ) Urartu em Assírio) é o nome de toda uma região montanhosa do Leste da Turquia. É como se disséssemos que a arca parou nos Alpes. Procurar a montanha mais alta, dar-lhe o nome “Ararate”, e depois afirmar que a arca se encontra nesse lugar não é correto. Isso equivale a tirar da Bíblia dados que ela não contém.
Muitas coisas já foram escritas a respeito dos pedaços de madeira encontrados nas encostas do monte Ararate, e que se dizia que eram restos da arca. No entanto, todos os testes de datação com carbono – 14 convergiam para uma mesma época: 600 da nossa era. Nessa época, muitos peregrinos visitavam a região e construíam pequenas capelas. A madeira encontra provém, provavelmente, de uma delas.
Uma formação geológica interessante, existente numa montanha a alguns quilómetros dali, parece ser um indício mais provável. Num vazamento de lava, foi encontrada a forma de um objecto que corresponde bastante bem às dimensões da arca de Noé. Dá a impressão que a lava foi forçada a contornar o objecto pousado sobre a montanha. Pode ser que se trate da arca de Noé, mas atualmente não dispomos de provas suficientes para defender essa hipótese.
Deus com Voces Sempre.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pastor Marco Feliciano ameaçado de morte .

Marco Feliciano ameaçado de morte

domingo, 10 de abril de 2011


A revista Época, em matéria assinada por Lucas Hackradt, com o título Deputado Marco Feliciano: "Não aceito as atitudes homossexuais em espaço público", versão online, em postagem de 31/03/2011 às 18h38 e atualização na mesma data às 19h45, trouxe menções de digitações do deputado federal Marco Feliciano em sua página de Twitter, postadas em 30 e 31 de março, quando o parlamentar referiu-se aos homoafetivos, satanista e macumbeiros, como seus inimigos na Internet, e também fez declaração - considerada polêmica por muitos - ao dizer que os africanos são amaldiçoados por Deus.

Ao povo evangélico, cabe o direito de discordar das interpretações bíblicas de Feliciano. Mas, mesmo discordando, é importante levar em consideração os 211.839 votos que ele recebeu pelo Estado de São Paulo. Agora ele é uma autoridade federal no âmbito legislativo, representa o povo brasileiro. É o pastor assembleiano mais bem votado do nosso País em 2010. Exercer democracia é saber valorizar a escolha dos cidadãos que votaram nele.

No entanto, nesta matéria da revista Época, há uma denúncia gravíssima de Feliciano, porém, estranhamente, a mesma não repercutiu na sociedade, como aconteceu com suas declarações do Twiiter. Também não encontrei repercussão em sites e blogs de editorial religioso.

Feliciano enviou à redação da revista o seguinte comunicado, que segue em ipsis leteris:
__________

"São Paulo-SP, 31 de março de 2011.

Após algumas horas de uma postagem na internet: AFRICANOS DESCENDEM DE ANCESTRAL AMALDIÇOADO POR NOÉ. ISSO É FATO. O MOTIVO DA MALDIÇÃO É A POLÊMICA. NÃO SEJAM IRRESPONSAVEIS TWITTERS rsss Fui alvo de milhares de pedradas, sapatadas, raquetadas, "twittadas", e ainda virei matéria de midias como UOL, etc.

O que gostaria aqui de explanar, explicar e logo depois DENUNCIAR é algo grotesco e absurdo!

Primeiro a Explanação:

Gn. 9:22-25 - E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos seus irmãos no lado de fora. Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai, e os seus rostos estavam virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai. E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera.E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos.E disse: Bendito seja o SENHOR Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por escravo..

No texto acima temos a citação biblica onde Noé amaldiçoa o descendente de Cão, ou seja, toda a sua descendencia, pois Canaa era o mais moço. Canaã representa diretamente a descendencia de Cão representando todos os seus filhos.

Gn.10:6 - E os filhos de Cão são: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã.

Acima vemos os filhos de Cão. Entre eles Cuxe. Veja abaixo a citação do Historiador Hebreu:

Flavio Josefo dá conta da nação de Cuxe, filho de Cam e neto de Noé : "Para um dos quatro filhos de Cam, o tempo não para toda a mágoa o nome de Cush; para a Etiópia , sobre o qual reinou, são ainda menos Neste dia, tanto por si e por todos os homens na Ásia , etíopes chamados. "(Antiquities of the Jews 1.6). ( Antiguidades dos Judeus 1,6).

Bem, citando a bíblia e a história, a veracidade sobre a postagem. AFRICANOS DESCENDEM DE CÃO, FILHO DE NOÉ.

Segundo a Explicação:

Como Cristãos, cremos em bençãos e portanto não podemos ignorar as maldições. Recai sobre o homem o peso da lei, toda vez que por ele a lei é quebrada.

Ex.34:7 que conserva sua graça até mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a rebeldia e o pecado, mas não tem por inocente o culpado, porque castiga o pecado dos pais nos filhos e nos filhos de seus filhos, até a terceira e a quarta geração".

Alguns creem que tudo acontece aqui na "horizontal" da existência, tipo, problemas vem por culpa do governo, empresarios, etc. Mas nós cristãos cremos que existem coisas que vem da "vertical", ou seja, cremos que Deus governa o mundo. E sua palavra não volta atrás .

Todavia, também cremos que toda vez que o homem, a familia, o país, entrega os seus caminhos ao Senhor, toda maldição é quebrada na cruz de Cristo!

Tem ocorrido isso no continente africano. Milhares de africanos, tem devotado sua vida a Deus e por isso o peso da maldição tem sido retirado, afinal esta escrito na palavra de Deus:

Is.10:27 - A unção despedaça o jugo!

Gl. 3:13 - Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;

Terceiro a DENUNCIA:

Desde o periodo das eleições, quando apresentamos ao povo evangélico as leis que tramitavam na camara, como a Pl. 122, comecei a receber ataques, ameaças, xingamentos, e outras coisas mais que não vale a pena citar aqui. Um dos seus representantes mais atuantes, um parlamentar eleito, ao assumir seu lugar em Brasilia, chamou a imprensa e declarou guerra a bancada evangélica. Sou o Deputado Evangélico mais votado do País. Dai seus tiros contra mim, através dos seus asseclas que ficam no twitter a espreita, procurando alguem que possam denegrir. No twitter existe um grupo de homoafetivos que deturpam tudo o que digo, e dessa vez foram longe demais! Esparramando pela midia uma matéria esdruxula! Ja fui entrevistado hoje por muitos jornalistas, alguns sensibilizados por compreenderem do que se trata, outros irritados ja me chamando de HOMOFÓBICO E RACISTA.

Alerta a comunidade evangélica! Estamos sob fogo cruzado! E é preciso uma ação coletiva de repudio a esses ataques e a essas infames insinuações, pois isso pode provocar o ódio, a cólera, a ira, e sabe Deus o que mais.

Recebi uma mensagem de ameaça de morte dizendo que estou na lista ao lado de pastores como Silas Malafaia e outros.

Conclamo a Mídia Cristã responsável, pois existem tambem no nosso meio cristão uma MIDIA MARROM, inescrupulosa, baixa, irresponsável e leviana, que se alimenta de especulações e fofocagens! Nesse momento não é o meu nome que está em jogo, nesse momento estão em jogo comigo MILHÕES DE CRISTÃOS QUE LUTAM PELA FAMILIA ASSIM COMO EU.

Que fique bem claro aqui de uma vez por todas, NAO SOU HOMOFÓBICO. O que as pessoas fazem nos seus quartos não é do meu interesse. Sou contra a promiscuidade que fere os olhos de nossos filhos, quer seja na rua, nos impressos, na net ou na TV. Respeito o ser humano, mas tenho o direito de ser repeitado também! NÃO SOU RACISTA! Sou Brasileiro com um sangue miscigenado, por africanos, indios e europeus. SOU CRISTÃO sim Senhor.

Peço oração a todo o povo cristão brasileiro, os que lutam pela familia, os que amam ao Senhor, e os que me conhecem há tempos, e sabem que como todo brasileiro sou afro-descedente. Auxilío missionários no continente africano com sustento. E ja estive por lá e bem sei da luta daquele sofrido povo. E oro por eles!

Um abraço fraterno naquele que quebrou todas as maldições, Jesus o Senhor!

Agradeço a toda mídia brasileira pelo respeito e apreço.

Pr. Marco Feliciano

Deputado Federal PSC-SP".

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O TABERNÁCULO E A GRAÇA DE DEUS

“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles”, Ex 25.8
É útil estudar sobre o tabernáculo para aprender mais da pessoa de Cristo. O espírito da profecia é Cristo (Apocalipse 19.10, “E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.”; I Pedro 1.10,11). O nosso conhecimento de Cristo não é danificado pelo estudo do Velho Testamento, mas é instruído e fortalecido pelo estudo dele. Por isso convém estudar o que diz a Bíblia sobre o tabernáculo.
A graça de Deus é inexprimível. Naturalmente conhecemos algo de Deus por umas testemunhas, uma exterior e a outra é interior. Essas testemunhas se manifestam pela graça de Deus. A testemunha exterior é a criação (Sl 19.1; Rm 1.19,20). A testemunha interior é a lei de Deus escrita na consciência (Rm 2.14, 15). As duas testemunhas são fiéis e manifestam um Deus magnífico, justo e de graça. O homem pecador sente imundo para com este Deus revelado pela criação e na consciência e frequentemente procura O agradar ou apaziguar a Sua ira. Sentem às vezes agraciados por Ele não os destruírem pelas acções radicais da natureza (terramoto, tsunami, vulcão, furacão, seca), ou por ter uma colheita abundante, ou etc. Essas testemunhas manifestam vagamente a graça real do Deus Vivo e Verdadeiro, mesmo que são suficientes para que o homem fique indesculpável diante de Deus no dia de juízo.
A graça de Deus se revela na sua maior glória pelo Filho Unigénito de Deus, Jesus Cristo e a Sua obra da salvação. Jesus foi dado no lugar dos pecadores rebeldes e inimigos, para que o pecador arrependido recebesse perdão pleno diante deste Deus magnífico e justo. Além disso, o pecador arrependido tem as justiças de Jesus Cristo imputadas a ele. Agora o salvo goza da comunhão com Deus e herança igual do Seu Filho (Rm 8.15-17). Veja então, como é inefável essa graça de Deus? Hoje, o Evangelho é declarado abertamente pelo rádio, televisão, jornais, folhetos, livros e certamente pelas nossas bocas e vidas. Tudo isso pela graça de Deus.
Mesmo que a graça de Deus sempre existiu, nem sempre foi revelada na sua glória. No Velho Testamento, a graça de Deus foi manifesta por enigmas, símbolos, cerimónias e profecias (Hb 1.1, “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”; 10.1, “Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exacta das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam”). Por que Deus fez exactamente assim não é para nos indagar, mas dizer que nenhum homem mereceu tal graça, e que ninguém buscou tal graça por Jesus ser verdade (Sl 14.2, 3). Se Deus não Se revelasse pelo Filho, ninguém teria a salvação. Mas, verdadeiramente, desde o começo do mundo, Deus tem pregado a salvação que agrada a Ele. Essa mensagem diz: o pecador arrependido confiando pela fé no Seu Filho Jesus Cristo, tem salvação eterna.
As manifestações da Sua graça são tão evidentes quanto à presença do pecado no homem. Logo que o homem pecou, Deus manifesta a Sua graça pela promessa do Salvador, vindo da semente da mulher (Gn 3.15). Depois da profecia de Cristo em Gn 3.15, veio o exemplo em símbolo da graça de Deus. Percebe-se esta graça quando Deus vestiu os culpados pelo sacrifício do inocente (Gn 3.22). Na primeira geração do homem na terra, Caim, que mereceu a morte por matar o seu irmão, pela graça de Deus foi lhe dado uma marca para não ser morto pelos homens (Gn 4.15). Depois destas manifestações da graça de Deus vieram muitas outras. Poderíamos falar do tempo de Noé em que todos os homens seguiram a imaginação dos pensamentos dos seus corações maus. Mas no meio de toda esta impiedade, a graça de Deus se manifesta em que “Noé achou graça aos olhos do Senhor” (Gn 6.5-8). A arca de Noé manifestava a justiça de Deus como também a Sua maravilhosa graça. Na escolha de Abrão se percebe a graça de Deus. Por Deus olhar a todas as nações, nenhuma justa (Sl 14.2, 3), mas escolheu um homem, e este idólatra (Js 24.15, “aos deuses a quem serviram vossos pais”; Is 51.1), desejando fazer dela uma nação eleita, predilecta, e recebedora de uma aliança eterna de amor, a graça de Deus revela a Sua maravilhosa graça.
O Tabernáculo também manifesta gloriosamente a graça de Deus. Deus, por ser omnisciente, conhecia os pecados grandes e imundos deste povo que Ele tinha escolhido em Abraão. Ele soube que o Seu povo escolhido O rejeitaria, O substituindo por um bezerro de ouro. Ele soube que o Seu povo, a quem tiraria de grande mão do Egito, murmurariam contra Ele e contra o homem que Ele colocou para os lidarem à terra prometida. Ele soube que o braço direito de Moisés, Arão, junto com a sua irmã Miriã, levantariam contra o líder Moisés (Nu 12.1-16). Ele soube que a multidão do Seu povo faltaria fé (Nu 13.27-14.10, 20 -24). Ele soube da desobediência de Moisés (Nu 20.7-13). Mas mesmo assim, quis habitar “no meio deles” (Ex 25.8). Essa é uma manifestação inexplicável da graça de Deus.
A ordem da construção do tabernáculo revela a graça de Deus. Por revelar Deus essa construção tem o nome “tenda do testemunho” (Nu 9.15). Testemunhar de quê? Para testemunhar o que Deus tem testemunhado desde o princípio, ou seja, a graça de Deus para com os pecadores por Seu filho Jesus Cristo.
Existem dois relatórios da construção do tabernáculo (Ex 25 - 30; 36 - 39). O primeiro relatório Deus vem ao Seu povo, ou seja, a graça de Deus em Si compadecer o Seu povo e declara o meio pelo qual os pecadores podem aproximar-se a Deus. O segundo relatório o tabernáculo apresenta a adoração do pecador remido a Deus por Cristo por causa da graça.
No primeiro relatório se vê a graça soberana de Deus para com o pecador. A graça é notada no começo da explicação da construção do tabernáculo com o lugar santíssimo e a suas duas peças: a arca da aliança e o propiciatório de ouro. Este lugar manifesta a glória do Senhor e a beleza da Sua graça. Pela graça Ele pensa no homem (Sl 8.4). Pela graça Ele ama os Seus (Jr 31.3; Rm 8.35-39). Pela graça Deus escolhe Israel ser Seu povo (Dt 7.7, 8). Pela graça, Deus decretou que por Jesus salvaria todos que se arrependem e crê nEle pela fé. A eternidade desta graça se vê pois Jesus é verdadeiramente o Cordeiro de Deus “morto desde a fundação do mundo” (Ap 13.8) O Deus santíssimo habitando entre o povo por Seu filho Jesus manifesta a Sua graça de maneira formosa.
A graça soberana se vê no lugar santo e nas suas três peças de móveis também. Nelas se vê a glória de Jesus, nas suas várias obras e atributos (luz, pão, oração e acompanhamento do Espírito Santo). O lugar santo prega de Cristo O único mediador entre o pecador e o Deus.
No pátio com as suas duas peças de móveis se vê a graça de Deus. A lavagem dos nossos pecados é feita pelo sangue de Jesus e pelo sacrifício feito por Ele no lugar do pecador. Nisso se aprenda da maravilhosa graça de Deus para com o pecador que se arrepende e crê nEle.
O tabernáculo está fechado pela cerca das cortinas de linho fino torcido. A beleza e glória de Deus por dentro. O pecador posto fora. A graça de Deus se apresenta pelo fato de existir uma porta. Essa porta prega a mediação de Cristo e o Seu sacrifício no lugar de pecadores arrependidos, separados do povo. Cristo é essa porta. Nessas maneiras entendem-se a graça de Deus. Deus provém tudo o que é necessário para Ele habitar com Seu povo. Que manifestação, mesmo em símbolos, da inefável graça de Deus!
No segundo relatório da construção do tabernáculo é descrito como o povo percebe Deus. A primeira parte do tabernáculo mencionada nesse segundo relatório é as cobertas e cortinas do tabernáculo. Nisso se manifesta que o povo não vê em Deus nada formoso. Mas, com a obra da graça nos corações do Seu povo, Cristo é confiado como o Mediador suficiente e Deus é tido como precioso em justiça e santidade. Que diferença a graça de Deus traz a um povo na sua relação com O Divino!
A segunda peça relatada nesse relatório é a arca da aliança onde Deus se habita na Sua terrível glória. A coluna de fogo de noite e a nuvem de dia manifestam ao povo que há um Deus vivo e santo, um Deus verdadeiro e justo, um fogo consumidor. Manifesta-se a verdade que se o homem espera chegar a este Deus santo e justo vai ser pela porta e não sem animal apropriado para ser o sacrifício de um inocente no lugar do culpado. A necessidade de um mediador, alguém que obedeceu tudo no nosso lugar é necessário. Cristo é visto como este sacrifício (Jo 1.29). Cristo é apontado O único mediador entre um povo arrependido e um Deus glorioso (I Tm 20.5, 6). Este Mediador divino-humano, só pela graça de Deus pois Deus não tinha a obrigação de ser compassivo com os rebeldes e inimigos dEle. Mas, em graça, deu o Seu Unigénito para que todos e quaisquer que se arrependam e confiem nEle, tenham a vida eterna (Jo 3.16). Que maravilhosa graça!
Hoje sabemos que as figuras do Velho Testamento se apontavam a Jesus. Jesus Cristo é o justo que padeceu uma vez pelos pecados, o Justo pelos injustos. Pelo sacrifício de Cristo, os pecadores arrependidos são levados a Deus (I Pedro 3.18). Cristo é o único mediador declarado abertamente entre o homem e Deus (I Tm 2.5,6). O tabernáculo ocultava a declaração aberta da graça de Deus. Hoje essa mensagem da graça de Deus em Cristo não é oculta. Deus anuncia a todos os homens que se arrependam (At 17.30). Aquele que se arrepende é apontado a Jesus para ser salvo.
O tabernáculo revela a graça de Deus pois aponta a Cristo por Quem Deus habita com Seu povo. A mensagem do evangelho é: por Cristo Deus habita no pecador arrependido ainda hoje. A mensagem da graça inexprimível tem sentido para você? .
 

A MESA DO PÃO NO TABERNÁCULO

A mesa de pão, um dos instrumentos existentes dentro do Tabernáculo, era feito de madeira de acácia, e revestida com ouro puro. Medindo dois cúbitos (90 cm : 3 pés) de comprimento, um cúbito e meio (67.5 cm : 2.2 pés) de altura, e um cúbito (45 cm : 1.5 pés) de largura. Na mesa de pão 12 pedaços de pães cozidos eram sempre colocados, e este pão podia ser comido só por sacerdotes (Levítico 24:5-9).

Entre as características da mesa de pão estão: tinha uma armação de uma moldura ao redor dela; uma moldura de ouro estava ao redor desta armação; quatro argolas de ouro foram colocadas nos quatro cantos; e as argolas seguraram as varas de madeira de acácia revestida com ouro que eram usadas para transportar a mesa. Os utensílios na mesa - suas tigelas, copos, vaso, e cântaros para despejar - também eram feitos de ouro.

Êxodo 37:11-12 diz, "De ouro puro a cobriu e lhe fez uma bordadura de ouro ao redor. Também lhe fez moldura ao redor, na largura de quatro dedos, e lhe fez uma bordadura de ouro ao redor da moldura." A mesa de pão no Santo Lugar da Casa de Deus tinha uma armação que era tão alta quanto a largura de uma mão, e ao redor da moldura um molde de ouro foi colocado. Por que Deus ordenou a Moisés colocar desta maneira uma moldura? Esta moldura da largura de uma mão, posto para fora mais ou menos 10 cm (3.9 polegadas), era para prevenir que o pão na mesa viesse a cair.

Como só os sacerdotes podiam comer o pão que foi colocado na mesa de pão, então devemos nos tornar aqueles que podem comer este pão espiritualmente. Só quem foi salvo de seus pecados e recebeu a vida eterna crendo no batismo de Jesus Cristo e o sangue na Cruz - em outras palavras, só quem crê no evangelho da água e o Espírito como sua salvação - pode comer este pão. com isso conhecemos a verdadeira graça de Deus, que estava oculta e Hoje foi revelada a todos nós, Jamais Podemos confundir a Graça de Deus com a desgraça ensinada ai fora, aqui esta a revelação da verdadeira Graça.
 
Deus contigo Sempre.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"Não julguem, para que vocês não sejam julgados".


Amados irmãos em Cristo,
 
O texto abaixo foi postado ontem pelo meu filho, Galileu. Veja só a coerência com a nova vida que ele está vivendo. Com certeza ainda será um instrumento poderoso nas mãos de Deus.
 
A Paz,
  Luis Andrade

 
 Eu aqui mais uma vez escrevendo... 02:48 da manhã, sem sono, ..., pensando, pensando e pensando. Gostaria de saber por que os mistérios da Vida tomam tanto os meus pensamentos. Se deixar, fico horas calado, “quebrando a cabeça”, como alguns já fizeram, fazem e também farão ainda por muito tempo em sua passagem por esta terra.
            Recentemente escrevi um texto sobre minha conclusão de que a fé é, hoje pra mim, algo coerente para afirmarmos que Deus existe. Nesse texto não escrevi sobre a Bíblia. É impossível ignorar, apesar de pontos discordantes, a concordância geral desse conjunto de livros. Ainda mais quando levamos em consideração que eles foram escritos num período de aproximadamente 1500 anos, narrando a experiência religiosa de um povo e trazendo detalhadamente um plano de salvação para humanidade. Já vi sobre uma mesma história vários volumes de livros, que geralmente são escritos no tempo de vida de seu autor, que normalmente dura menos de um século. Mas, uma mesma história com começo meio e fim, escrita e vivida por pessoas diferentes em épocas diferentes ao longo de um milênio e meio?! Só pode ser um projeto coordenado por Ele!
            Comecei a ler a Bíblia de novo depois de cerca de sete anos... É engraçado como os parâmetros da leitura mudam. Parece que neste tempo de busca entendi um pouco sobre o amor incondicional de Deus por nós seres humanos, e a leitura da bíblia, nessa perspectiva, se revela de forma bastante nova pra mim, e com bastante sentido.
            Estou lendo Mateus, e semana passada ao ler o capítulo 7, fiquei meio pensativo. A maioria de nós conhece os primeiros cinco versículos deste capítulo: “Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.”.
            Algumas pessoas têm o privilégio de ter uma boa visão do que Deus deseja para o ser humano, que é uma vida perfeita, de muita paz, saúde, alegria etc. Mas, por viverem esta vida “politicamente correta”, começam, sem perceber, a achar que são juízes das outras pessoas. Alguém não fuma, então aponta o dedo pra alguém que fuma e condena. Alguém não se prostitui, então aponta o dedo pra alguém que se prostitui. Alguém nunca matou outra pessoa, então aponta o dedo para alguém e diz: assassino, tem que morrer! E por aí vai, desde as situações mais banais até as mais graves: julgando e julgando. Sinceramente, esta atitude é bem diferente do que Deus nos orienta: “Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” (I João 4:7-8).
            O único que pode dizer o direito é o juiz. No caso da vida, esse juiz é Deus! Quando alguém julga o próximo está se desviando da única orientação que nos é dada: AMAR! E só pra lembrar: nosso referencial é o amor INCONDICIONAL do Pai. E para ser mais direto: Quem julga alguém, está usurpando o lugar de Deus. Podemos até expor o entendemos por correto, mas dar a sentença é função do próprio Deus. A mudança de vida é algo que se dá de dentro pra fora, entre o indivíduo e o Santo Espírito de Deus, e a única ferramenta poderosa que o ser humano tem em suas mãos para ajudar nesse processo é o amor.
            Nesses últimos anos fui vítima de alguns “juízes”, que em vez de me ajudarem a perceber Deus e todo o seu amor por mim, me fizeram achar que eu já estava condenado. Espero saber/aprender a amar o próximo, e apenas amar. E que Deus diga o que é o direito de cada um. O melhor de tudo é que Ele é um Juiz misericordioso!
            E é nessa perspectiva que vou lendo a bíblia: amor incondicional de Deus por nós!
“...nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capas de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rm 8:38-39)

Abraço e boa semana!
Galileu Lins.

Postei essa Mensagem com a devida autorização do Sr Luiz Andrade, so quem  é Pai , pode intender o quanto um Pai se alegra ao Ver seu Filho, Tendo a revelação do Verdadeiro amor de Deus. Julgar  é Muito Facil, Porém viver uma Luta ou um Grande Problema,  é dificil para enfrentar, vejo aqui que realmente o Pai ama seu Filho, independente do que ele esteja Fazendo ou vivendo, Porém na Hora Certa Deus , atravéz do seu infinito amor revela os secredos escondidos na sua palavra . e concerteza o filho conhece a voz de seu Pai, e volta aos seus Braços, amado Luiz andrade, Parabéns se alegre querido Porque voce terá  vitoria em sua Luta, mostre ao seu filho o quanto voce o ama.

Deus contigo sempre.
                                                         .PENSAMENTO,

Provérbios 6:16-19 diz: "Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."