quinta-feira, 14 de julho de 2011

O ENGANO FINAL .

                                       DEUS QUER MUDAR A SUA VIDA.

“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demónios” (1 Timóteo 4:1).
Na primeira carta de Paulo a Timóteo, ele alerta para uma futura apostasia nos últimos dias. Os seus preceitos já estavam a ser manifestados nos ensinamentos dos gnósticos. Eles proibiam os seus seguidores de se casarem ou de comerem determinados tipos de alimentos que Deus havia dado aos homens para comer (1 Timóteo 4:3). A filosofia gnóstica originou-se com a crença pagã de que o mundo material era inferior [4]. Quando misturada com o cristianismo, ela rebaixou Cristo da Sua divindade e do Seu papel como nosso único Salvador. A salvação segundo os gnósticos era para ser alcançada através da intercessão e adoração dos anjos (Colossenses 2:18), Cristo era visto apenas como um desses mediadores. Paulo deixou claro que havia um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem (1 Timóteo 2:5). Os gnósticos viam Jesus como santo demais para ser material e ainda não suficientemente santo para ser igual ao Pai. Eles acreditavam que Deus, o Pai era muito puro para se envolver na criação de um mundo material [5], ao contrário do que é registado nas Escrituras (Génesis 1:1). Para contrariar esta filosofia, Paulo teve de enfatizar que, em Jesus habitava a plenitude da divindade (Colossenses 2:9). Jesus é plenamente Deus, mas também um ser humano real. O ensinamento gnóstico atacou quem Jesus realmente é, e o Seu papel central na expiação. Com efeito, isso foi uma negação de
Jesus e, como tal, também foi uma negação do Pai (1 João 2:22), este é o espírito do anticristo. Hoje, é popular dizer que há muitos caminhos para Deus, mas as Escrituras reconhecem apenas um nome pelo qual os homens podem ser salvos (Atos 4:12).
Na sua segunda carta a Timóteo, Paulo expande sobre a natureza da apostasia:
“Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta- te também desses” (2 Timóteo 3:1-5).
Essa apostasia levaria os cristãos a ter uma forma externa de piedade, mas sem o poder de viver uma vida piedosa, que só pode vir de um relacionamento com Jesus, o Filho do Deus vivo. Por rebaixarem o estatuto de Jesus, alguns riscam-se a si mesmos da fonte da vida eterna (João 15:1-8). A ênfase colocada no conhecimento intelectual em vez de na piedade prática, faz com que eles estejam sempre a aprender, mas nunca chegam ao conhecimento da verdade (2 Timóteo 3:7). A única maneira de se proteger contra tais ensinos falsos é estar familiarizado com as Escrituras (2 Timóteo 3:16-17).
Podemos esperar que um tipo de ensino similar surgirá no fim dos tempos, antes da volta de Cristo:
“e então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda; a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para serem salvos” (2 Tessalonicenses 2:8-10).
Desta vez, porém os falsos mestres contarão com a ajuda dos poderes das trevas e serão capazes de realizar sinais e milagres para enganar as pessoas. Com efeito, será a última forma de gnosticismo. Este evento está relacionado com o retorno de Cristo, que põe fim a esses falsos mestres e ao anticristo.
A razão pela qual estes enganos serão tão eficientes é que o Diabo pode aparecer como um anjo de luz (2 Coríntios 11:14-15), ele ainda tem ministros que aparecem com uma aparência santa, mas estão sob o poder do Maligno. As pessoas esperam que o Diabo apareça como um monstro horrível, mas na realidade ele disfarça-se como um anjo de luz.
O Apóstolo Paulo foi uma vez perturbado por uma escrava possuída por um demónio, que gritava e perturbava o seu ministério:
“Ela, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: São servos do Deus Altíssimo estes homens que vos anunciam um caminho de salvação” (Atos 16:17).
Isto mostra que os demónios podem falar a verdade, a fim de enganar as pessoas. No livro do Apocalipse somos informados de que os espíritos maus executam milagres para que possam reunir os reis da terra para a batalha final (Apocalipse 16:14). Tal será o poder desses milagreiros que eles serão capazes de trazer fogo do céu (Apocalipse 13:13), como Elias no Monte Carmelo, mas o seu objetivo não é salvar, mas enganar as pessoas. Muitos falsos milagres e sinais abundarão e a única maneira de discernir a verdade do erro será um conhecimento das Escrituras e a orientação do Espírito Santo. Jesus advertiu aqueles que dizem “Senhor, Senhor”, que realizam milagres, e expulsam os demónios que eles não iriam entrar no reino de Deus se praticassem a iniquidade (Mateus 7:21-23). Isto implica que a fonte de seus milagres não era Cristo, mas algum outro poder. Antes do retorno do verdadeiro Cristo muitos falsos cristos e falsos profetas surgirão para enganar, se possível até os escolhidos (Mateus 24:24). O fato de que pessoas possam fazer milagres, ou pareçam ser um anjo de luz não confirma que sejam o que dizem ser. A pista principal é dada em Mateus 7:23, elas são praticantes da iniquidade (grego – anomia). Embora afirmando serem de Deus, elas realmente quebram e ensinam a outros a violarem as leis de Deus! Todo o reino tem leis que governam os seus súbditos, os quais mostram fidelidade ao rei, guardando as suas leis.
As leis de Deus não são pesadas, pois elas existem para a nossa própria felicidade e segurança (1 João 5:3). Aqueles que violam as leis do nosso Rei celestial, mostram, assim, que não são verdadeiros cidadãos do céu.
A referência aos espíritos em 1 Timóteo 4 sugere que a apostasia final está ligada ao espiritismo. As antigas religiões pagãs procuravam descobrir o futuro, ou saber a vontade dos deuses através de diferentes métodos incluindo a astrologia, análise de partes de animais, presságios, sorteio e comunicação com os espíritos dos mortos [6]. Hoje temos a contrapartida moderna com os adivinhos, astrólogos, médiuns, curandeiros [7], bem como aqueles que usam cartas de tarôt e bolas de cristal. Não importa como as formas modernas do espiritismo estão vestidas, ainda são uma forma de bruxaria, e são uma abominação de acordo com a Bíblia:
“Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti” (Deuteronómio 18:10-12).
Os espíritos que se comunicavam com os antigos são os mesmos de hoje, e são identificados como demônios (1 Timóteo 4:1). Isso é confirmado pelo fato de que quando os pagãos ofereciam sacrifícios aos mortos (Salmo 106:28), pensando que seus antepassados eram seres deificados [8], as Escrituras identificavam esses seres como demônios (1 Coríntios 10:20). O Salmo 106:28 se refere ao tempo quando Israel foi atraído para uma festa pagã, nas fronteiras da Terra Prometida, com consequências trágicas, aqueles que foram ludibriados e não se arrependeram, acabaram perdendo suas vidas quando eles tinham quase chegado ao seu destino
Todo o sistema do espiritismo é um grande engodo, de modo que os poderes demoníacos podem ganhar controle sobre as vidas humanas. Os espíritos malignos podem se disfarçar como santos, seus entes queridos [9], anjos ou até mesmo Jesus, a fim de enganar as pessoas, pois eles são capazes de realizar milagres e falsas curas. A história conta de uma senhora cujo filho foi reportado como desaparecido e depois dado como morto. Em seu sofrimento ela consultou um médium, e logo uma figura fantasmagórica do seu filho começou a aparecer e falar com ela. Então um dia o filho real voltou para casa tendo sido encontrado vivo. Ficou claro então, que o ser que tinha aparecido para ela era uma falsificação!
Deus não permitiria que os seus anjos e santos se comunicassem usando uma prática descrita como uma abominação! A proibição era tão forte que no antigo Israel se alguém fosse pego praticando o espiritismo era condenado à morte (Levítico 20:6, 27; Êxodo 22:18). O profeta Isaías advertiu o povo de sua época para se voltarem ao Deus vivo, à Sua Palavra e Seus profetas: “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos? A Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva” (Isaías 8:19-20).
A “lei” (Hb. Torá) é uma referência aos livros de Moisés, e o “testemunho” (testemunha) são as palavras dos profetas de Deus que testemunham Dele. Simplificando, qualquer mensagem que contradiz a Bíblia não vem de Deus, a Sua luz não está nessas coisas. Nós somos aconselhados a não buscarmos aos adivinhos, ou aqueles com espíritos familiares ou seremos contaminados por eles:
“Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus” (Levítico 19:31).
Outra forma de verificar a autenticidade destes médiuns é o de verificar se suas profecias são verdadeiras (Deuteronômio 18:21-22). Se você examinar as reivindicações de muitos profetas, assim chamados, você vai descobrir que algumas das profecias falharam e outras são muito vagas. Se é um verdadeiro profeta de Deus, não haverá erros, porque Deus sabe o fim desde o início (Isaías 46:10).
Em resumo, o engano final envolverá uma negação da divindade de Cristo e de Seu papel como nosso único Salvador; este ensino vai levar a um comportamento ímpio e de ilegalidade. A infiltração do espiritismo na igreja sob uma roupagem religiosa será acompanhada por sinais, milagres e curas, todos de natureza espectacular. Você pode perguntar como podemos estar protegidos contra essa enganação final. A única maneira de estarmos seguros é através de um profundo conhecimento da Bíblia.
Uma hora de tentação está prestes a cair sobre a terra (Apocalipse 3:10) e o diabo sabe que seu tempo é curto (Apocalipse 12:12), mas se nós nos comprometemos em oração, então não cairemos em tentação (Marcos 14:38 ). No Jardim do Getsêmani, Pedro aprendeu da maneira mais difícil que não se paga para dormir quando somos aconselhados a estar vigiando e orando (Mateus 26:41). Sua própria força não foi suficiente para o que estava por vir e ele acabou negando o seu Senhor três vezes (Mateus 26:69-75). Depois da ressurreição o prepotente Pedro tornou-se o humilde e manso Pedro (1 Pe 5:1-7) que viria a morrer por seu Senhor (João 21:17-19). Ele tinha aprendido a lição da submissão a Deus em todas as coisas.com isso devemos estar atentos as artimanhas do diabo, detalhe deixo bem claro que o tempo dos milagres não acabou, precisamos ver para quem e realmente a honra quando acontece o Milagre  na igreja, porque toda honra e gloria tem que ser dado ao Senhor Jesus Cristo.

domingo, 10 de julho de 2011

DEUS QUER MUDAR A SUA VIDA.

                                          O Hábito de Deixar Para Depois

Quando Paulo se pôs a descrever acerca da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro, Félix teve medo e disse: “Basta, por enquanto! Pode sair. Quando achar conveniente, mandarei chamá-lo de novo.” Atos 24:25

Não era um discurso em defesa de si mesmo. Paulo pregara-o como todo pregador deve pregar: com convicção, clareza e sentimento. As palavras mexeram com o coração de Félix que reagiu dizendo: “Agora não. Noutra oportunidade. Ainda tenho muito tempo, e se eu tiver uma oportunidade, chamar-te-ei.”

No dia a dia, frente a tarefas e decisões, demonstramos a mesma atitude: “Vou começar os meus exercícios amanhã.” “Vou abandonar esse vício.” “Vou começar a minha dieta a valer.” “Vou mudar de vida... amanhã!”

Deixamos também para amanhã a carta que é para ser escrita, o e-mail que precisamos enviar, aquele livro para ler, o que está quebrado para consertar e o amigo que queríamos visitar.

Dizemos: “Depois vou alterar esse hábito, abandonar esse pecado, vencer a tentação”; “Mais tarde vou perdoar aquele amigo que me ofendeu e pedirei perdão a quem ofendi.” Isso nos leva a cair no hábito da procrastinação (do latim pro, que significa “para”, e cros, que significa “amanhã”).

Os professores enfrentam esse problema com os alunos na entrega dos trabalhos. No início do semestre, alunos e professores entram em acordo em relação a uma data limite para a entrega dos trabalhos. E o que acontece? Todos sabemos. Os alunos mostram-se bastante criativos para inventar histórias e desculpas para pedir prazos extras.

No campo espiritual, temos um inimigo perspicaz. Uma de suas tácticas mais eficazes é sussurrar baixinho no ouvido daquele que está a ser convencido a tomar o caminho do bem: “Você não precisa decidir agora. Não tenha pressa! Deixe para vencer essa tentação e abandonar esse hábito depois que se arrepender com sinceridade.”

Procrastinação é uma palavra grande que representa um grande problema. A Bíblia nunca diz nos seus convites: depois, algum dia, amanhã... A palavra de Deus é para hoje. Começar hoje sendo a pessoa que devemos ser. Fazer de hoje o dia para escutar a voz de Deus. Começar a mudar hoje; dizer “sim” quando Ele nos convidar.Te convido hoje a confessar Jesus Cristo, como seu Unico Salvador, Confesse ele Hoje, Porque ele ja te aceitou, antes da fundação do Mundo.
 
Deus contigo Sempre.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Deus quer mudar a sua vida.


A MORTE DO DIABO

11 de Setembro; Afeganistão; Médio Oriente; Balcãs; Chechénia, Sudão. E histórias distantes: Vietname, as duas guerras mundiais, o Holocausto, a lista é interminável.
Mas uma coisa é clara: a história está encharcada de sangue. Desfigurada e mutilada pela violência e pelo mal. No entanto, poucos consideram o demónio responsável. Poucos o culpam. Para a esmagadora maioria, é sempre: “Porque razão Deus faz isto?” Ou, no caso de terramotos, fomes e inundações: “Atos de Deus”
Para ter a certeza, a própria noção de um diabo vivo não só é absurda ao pensamento secular, como também é estranha para muitos cristãos. Mas se a ausência do diabo na imaginação secular é compreensível, a sua ausência da consciência cristã é incompreensível, já que ele não é periférico, mas central para o drama
da salvação. Como 1 João 3:8 sucintamente coloca, “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo”.
Novamente, Hebreus 2:14 afirma: “também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo”. O próprio Jesus ofereceu Sua libertação à pessoas possuídas pelo demônio como um sinal do advento do Reino de Deus (Mt 12:28). É por isso que na véspera de sua crucificação, ele declarou exultante: “agora será expulso o príncipe deste mundo” (João 12:31).
A Antiga Serpente.
Fundamental aqui é que a Bíblia apresenta claramente o diabo como um ser pessoal, e não como um mero
símbolo do mal. Precisamente, o revela como um gênio do mal de poder sobrenatural, de profunda malícia, e horrível destrutividade. Jesus o chamou de assassino e pai da mentira (João 8:44). Paulo disse que ele se disfarça como um anjo de luz (2 Coríntios. 11:14). Apocalipse 12:9 descreve-o como o grande dragão, a antiga serpente, que lidera o mundo inteiro perdido.
E acrescenta esta severa advertência: “Mas ai da terra e do mar! porque o Diabo desceu a vós com grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Apoc 12:12). 1 Pedro 5:8 ecoa o mesmo aviso: “Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8). Efésios 6:12 diz que “não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes” (Efésios 6:12).
Em apresentar a vida cristã não simplesmente como uma luta contra os pecados pessoais mas como uma guerra cósmica entre o bem e o mal, o Novo Testamento revela as ocultas e profundas forças transcendentais por trás da experiência humana. E essas forças vem em acentuado relevo no livro do Apocalipse. Cristo, o cordeiro, guerreia contra Satanás, o grande dragão; e os animais (poderes terrestres) guerreiam contra a mulher pura, os santos. Ao todo, o Apocalipse, revela que as forças fundamentais que determinam a história do mundo não são políticas, sociais ou econômicas, mas cósmicas e espirituais.
Visto que a luta fundamental é cósmica e espiritual, Paulo lembrou aos cristãos: “as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas” (2 Coríntios 10:3-4). Simplificando, a guerra espiritual é travada com armas espirituais. Este ditado informa o princípio da não-violência cristã e também o mandato de Cristo de amar aos inimigos. Vistos no contexto do grande conflito, inimigos humanos são apenas agentes – embora agentes enganados ou vítimas do diabo – a serem desenganados ou ou vencidos pelo amor. O ponto é que, em vez de odiar os outros seres humanos, os cristãos dirigem sua inimizade para o verdadeiro autor do mal – o diabo. Então, novamente, a grande controvérsia fornece o contexto para o famoso aforismo de Paulo: “Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28). Raça, classe e distinções de gênero tornam-se irrelevantes quando confrontadas com a distinção fundamental entre o bem e o mal.
A Ascensão da Superstição.
Nos quadros da grande controvérsia, os pilares do evangelho, não podem ser descartados sem violência para a mensagem no coração do evangelho, isto é, a obra salvadora de Jesus. No entanto, é exatamente isso que aconteceu. Entre 150-400 dC, por causa da influência da filosofia grega, houve uma grande mudança do dualismo apocalíptico judaico do bem e mal, luz e trevas para o dualismo platônico grego do corpo e alma, espírito e matéria. No pensamento grego, a matéria era a fonte de todo o mal no universo. Em outras palavras, não tinha realidade intrínseca, ou existência real. Era simplesmente a falta do que era bom, uma deficiência.
Evidentemente, esta visão do mal encontra-se afastada da Bíblia. No entanto, ela foi aprovada por Padres da Igreja – Orígenes, Agostinho e outros – na tentativa de defender o evangelho contra as heresias dualistas maniqueístas e gnósticas que igualavam o diabo com Deus. Apesar de bem intencionados, estes esforços não apenas deslocaram o motivo da grande controvérsia no pensamento cristão, mas também obscureceram a figura do diabo como um ser pessoal. Não só isso, a idéia grega do mal era muito abstrata para fazer sentido para os antigos cristãos iletrados. Não admira que estes recorreram aos deuses pagãos e a magia para lidarem com o mal e à adversidade. Assim que os deuses pagãos passaram a ser adotados como padroeiros ou intercessores diante Deus.[1].
Essa mistura de folclore grego e idéias bíblicas do mal produziram na Idade Média, uma figura contraditória e confusa, e ao mesmo tempo bem-humorada e monstruosa do diabo. Por exemplo, diziam ser ele coxo por causa de sua queda do céu, na cor preta, com pés de bode, chifres, língua bifurcada, uma cauda e asas de morcego. Acreditavam que ele tomava uma variedade de formas humanas ou tipos de homem/animal, ou a forma de diferentes animais, pássaros e répteis. Os contos populares falavam das roupas que ele usava, de como ele dançava, de como era frio e peludo, e como ele poderia ser enganado ou iludido. E a igreja medieval reforçou essa tradição na sua arte, teatro, liturgia e sermões. Por exemplo, ela ensinou que o diabo era alérgico a água benta e podia ser combatido com o sinal da cruz e a invocação dos santos. Além do mais, o ensinamento da Igreja sobre o inferno e o purgatório deram ao diabo um papel que implicava aliança entre ele e Deus. Ela ensinava não apenas que o inferno era um lugar real no centro da terra, mas que Satanás e seus demônios o presidiam como capangas de Deus. Quanto ao purgatório, era uma casa de recuperação para as almas no caminho para o céu. Embora sob o controle de Satanás, a igreja poderia libertar uma alma mediante o pagamento de indulgências. Ao todo, essas inumeráveis e contraditórias idéias sobre o inferno e o diabo o fizeram uma figura por demais conhecida. Clichês como ”Dar ao diabo sua dívida”, “O Advogado do Diabo”, e outros se originaram na Idade Média e refletem essa brincadeira com o diabo.
As Terríveis Consequências.
Esta brincadeira macabra era tão profunda que não é exagero dizer que a sociedade medieval tornou-se “morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo” (Apoc 18:2). Na verdade, segundo Norman Cohn, um historiador não-cristão, ao longo dos séculos medievais as massas tornaram-se convencidas “de que o mundo estava nas garras de demônios e seus aliados estavam em toda parte, mesmo no coração da cristandade” [2]. Estes aliados, como ensinado pela igreja, eram judeus, hereges e muçulmanos. No caso dos judeus, eles não eram apenas acusados de serem o anticristo, mas também de canibalismo ritual e de espalharem pragas. Ainda mais, eram representados na “arte e no teatro como diabos com chifres e rabos, enquanto na vida real a igreja e as autoridades seculares tentaram fazê-los usar chifres em seus chapéus” [3].
Porque os judeus foram culpados por todas as calamidades naturais e sociais que aconteciam na sociedade medieval, eles ficaram no imaginário popular praticamente como sinônimos do demônio. Assim, milhares deles, juntamente com valdenses e os cátaros foram massacrados durante as Cruzadas. Em uma paródia clara das batalhas apocalípticas descritas no Apocalipse, os cruzados viram a sua guerra contra os “infiéis” como o primeiro ato na batalha final que terminaria no abate do próprio diabo. Não admira que a igreja medieval estendeu a Inquisição para bruxas e bruxos suspeitos, que, juntamente com os judeus e hereges pensavam que formavam uma grande conspiração dirigida por Satanás contra a cristandade. Ainda assim, os judeus foram colocados no centro dessa conspiração demoníaca porque a assembléia em que os supostos feiticeiros dobravam seu comércio e tinham orgias sexuais com o diabo era chamada sabá.
Uma característica importante dos julgamentos de bruxaria eram as torturas brutais usadas para extrair confissões. Eram contos tão horríveis e tão bizarros que contribuíram grandemente para a “morte do demônio” na consciência moderna. Para ter certeza, foi muito difícil para a Igreja defender a existência do diabo em face do horror e do fanatismo religioso, inspirado por meio das Cruzadas, da Inquisição e das guerras religiosas do século XVII. Além disso, o clímax da loucura das bruxas coincidiu com a ascensão da ciência moderna, que quebrou dogmas sancionados pela igreja, como o universo geocêntrico, e expôs todas as crenças cristãs ao ceticismo. E por volta do século XVIII, o ceticismo transformou Satanás, mesmo entre muitos cristãos, em uma relíquia da superstição medieval, um mero símbolo do mal.
Coube para as disciplinas modernas de economia, sociologia e psicologia preencherem o vazio criado pela morte “de Satanás.” Na economia de Karl Marx (1818-1883) ele atribuiu o mal a exploração capitalista. Crie uma sociedade sem classes, afirmou ele, e o mal cessará. E a sociologia em grande parte seguiu Marx em atribuir o crime e o mal às instituições sociais disfuncionais, enquanto que a psicologia, principalmente sob a influência de Sigmund Freud (1856-1939), reduziu a Satanás a uma projeção da psique e atribuiu o mal a impulsos reprimidos, inconscientes, ou sexuais. Em suma, a certeza aqui era que o mal poderia ser explicado e erradicado por meio da razão e da educação.
De Repente, Ele Estava Vivo Novamente.
Mas esse otimismo ingênuo foi quebrado primeiro pela carnificina da I Guerra Mundial, e depois mais ainda pela II Guerra Mundial e o Holocausto. Ironicamente, o que deu ao Holocausto sua transcendente e destrutiva força foi o enxerto de temas apocalípticos às ideologias seculares do nacionalismo e do racismo. Em particular, e reminiscente ao anti-semitismo medieval, os nazistas transformaram os judeus em verdadeiros demônios, mas agora presos em uma luta cósmica com os arianos, a raça pura. “Dois mundos se enfrentam”, declarou Hitler, “os homens de Deus e os homens de Satanás! O judeu é o anti-homem, a criatura do outro deus. . . .Eu estabeleci o ariano e judeu uns contra os outros.”[4] Novamente, “eu estou agindo de acordo com a vontade do Criador Todo-Poderoso. . . . Eu estou lutando pelo trabalho do Senhor “[5].
Hitler, ao que parece, pensou em si próprio como um messias. O Terceiro Reich, previu que ele duraria mil anos. Mas antes do milénio, “os Satânicos judeus” deveriam ser exterminados. Numa paródia grotesca da destruição do tempo do fim dos ímpios, os nazistas queimaram 6 milhões de judeus nas câmaras de gás. No entanto, apesar de caricaturizarem as crenças cristãs, as verdadeiras raízes da ideologia nazista estavam no ocultismo, uma mistura diabólica de religiões germânicas, teosofia, hinduísmo e gnosticismo. Por uma questão de fato, a afirmação de Hitler de que judeus eram “seres de um outro deus” está enraizada na antiga idéia gnóstica de que o deus judaico, o criador do universo material, era realmente o diabo.
O Santo Deus de Israel, o diabo? Que perversão e sacrilégio! Mas, então, esta profunda trama de satanás “deslocou sua própria e horrível crueldade de caráter para nosso Pai celestial” [6]. E, seres humanos, também. As idéias, imagens e mitos no coração do moderno anti-semitismo e do racismo eram antes atribuídas ao demônio na Idade Média. Como o diabo desapareceu com o advento da modernidade, esses mitos congelaram em torno de judeus e negros.[7] Andrew Delbanco faz o mesmo apontamento sobre o racismo americano, em seu livro A Morte de Satanás: Como os americanos perderam o Senso do Diabo.[8] É claro, projetar o mal sobre outros, é universal. Mas o fundamental aqui é que é uma consequência lógica da “morte do demônio”, ou mais precisamente, da capacidade do diabo de consumar e simular sua morte ou inexistência.
Na verdade, é por se fingir de morto que o diabo tem sido capaz de “prontamente controlar as mentes daqueles que estão inconscientes de sua influência.” [9] Ou, trazer o mundo todo sob seu domínio, ou até mais, levar os cristãos a cometer atrocidades monstruosas em nome de Deus, causando a Ele descrédito e até mesmo ódio. O ateísmo e falsas idéias sobre Deus não podem ser dissipados sem um conhecimento correto do caráter de Satanás, sua história de dissimulação, e suas obras.
O ponto crucial é: o diabo da Escritura deve ser separado do diabo do mito e da tradição. O diabo da Escritura não é uma piada ou um mero símbolo. Ele é real, pessoal e mal.
E ele, não Deus, deve ser responsabilizado por toda a miséria e mal que há no mundo.Chegou a hora , de mostrar ao mundo que o diabo que a biblia fala esta ai destruindo e tentando obscurecer  a Luz do evangelho, vamos com tudo para cima do Diabo, e jamais para cima da Igreja do Deus vivo. vem comigo vamos botar fogo no diabo.
 
Deus contigo Sempre.

domingo, 3 de julho de 2011

Deus quer Mudar a sua Vida.

REBELIÃO E QUEDA DE LÚCIFER

Lúcifer, o portador de luz, era o mais sábio e poderoso dentre todos os anjos de Deus. Tão sábio e poderoso que desejou ser semelhante ao Senhor. Como um ser criado, que era, não poderia ser admitido nos conselhos da divindade, como desejava, prerrogativa apenas do Ser supremo e Criador: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Imaginando poder ser igual ao Filho de Deus, em Quem não podia já divisar sabedoria, glória e poder superiores aos que possuía, corrompeu-se a sua perfeição e irrompeu em rebelião contra Deus e o Seu governo universal.

A Escritura Sagrada revela, referindo se à sua rebelião, queda e futura destruição: As¬sim diz o Senhor Jeová: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria, perfeito em formosura. Estavas no Éden, Jardim de Deus; toda a pedra preciosa era a tua cobertura... a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que foste criado foram preparados. Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.

Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti. Na multiplicação do teu comércio se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora do monte de Deus, e te farei perecer, ó querubim protector, entre pedras afogueadas. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti. Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários; Eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu a ti, e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos dos que te vêem. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; em grande espanto te tornaste, e nunca mais serás para sempre (Ezequiel 28:12-19). Como caíste do Céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, da banda dos lados do norte.

Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E, contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo (Isaías 14:12-15).
Ao rebelar-se Lúcifer contra Deus e o Seu governo, foi expulso das cortes celestiais, do lugar de onde o Universo é governado, após rejeitar todas as oportunidades oferecidas pela misericórdia de Deus para voltar atrás. Transformou se em Satanás o adversário de Deus, colocando em seu coração o intento de transtornar o governo de Jeová, o Senhor dos Exércitos. Passou, então, da condição de mais exaltado dentre todos os anjos, a inimigo declarado de Seu governo e de Seus princípios eternos e santos, tendo levado em sua rebelião a terça parte de todos os anjos do Senhor (Apocalipse 12:7-9).
Hoje em Dia vemos tantos Lideres, agredindo outros lideres, somente porque um pensa diferente do outro, estamos na hora de unir-mos e orar-mos um pelos outros, somos diferentes sim, mais amamos Deus e queremos fazer o melhor, jamais queremos dividir, acho que esse deve ser o pensamento, mais esta um pouco dificil de ser assim, enquanto muitos segue dividindo, eu sigo orando a Deus por Todos, muita felicidade a Todos,
Deus com voces sempre.