domingo, 31 de julho de 2011

O BOM PERFUME DE CRISTO


Quem não gosta de sentir um perfume agradável, não é verdade?


Nós, seres humanos, somos marcados por um cheiro, exalamos um odor característico. Além desse aroma natural, exalamos também um aroma espiritual, revelando o que há no nosso coração; cada pessoa exala um cheiro no mundo espiritual.
Além disso, um dos sentidos mais sensíveis do ser humano é o olfato. Através do cheiro, podemos receber impressões daquilo que está longe do nosso toque, do nosso tato e até mesmo fora do nosso campo de visão.
Quando há um cheiro agradável no ar, não se precisa dizer coisa alguma, simplesmente podemos apreciar aquela fragrância, que nos pode fazer sentir bem, aguçar o nosso apetite, arrancar suspiros da nossa alma, etc. Há uma verdade real no cheiro: não se pode esconder.
No Antigo Testamento, quando o sacerdote entrava à presença de Deus, dirigia-se ao altar do incenso e produzia um perfume ao SENHOR, um cheiro suave que Lhe agradava.
Hoje o altar do SENHOR é o nosso coração: os nossos sentimentos e atitudes exalam um cheiro ao Senhor.
"E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem".
2 Coríntios 2:14-15.
O cristão deve exalar o cheiro agradável de Cristo que remete ao amor verdadeiro, peculiar aos servos de Deus. Um cheiro que deixe marcas: "Por aqui passou um cristão, alguém diferente, perfumando todo o ambiente."
Um bom perfume conduz a vida, por traduzir uma natureza agradável, atraente. Da mesma forma, traduz morte, pois, alguns elementos, usados na sua composição (árvores, flores, folhas...), perdem a vida para se transformarem em aroma.
O cheiro de Cristo é vida para os que se salvam e morte para os que O rejeitam, pois, estes, sofrerão a pena que a Bíblia chama “a segunda morte”. Os que ressuscitam quando Cristo vier, não sofrerão esta, leia: 1ª Tess. 4:13-17; 1ª Cor. 15:51-54 e Apoc. 21:3-5.
É verdade que muitas vezes, o perfume é usado para "camuflar" os maus cheiros, mas, basta suar um pouco ou passarem-se algumas horas de uso que o bom perfume desaparece para dar lugar ao cheiro real.
Sei que existem cristãos que o são só na aparência, nalguns momentos exalam bom perfume, noutros, "mau cheiro". A essência destes, ainda não foi transformada, purificada. Façamo-nos sempre a pergunta: "O que estou exalando? Cheiro de morte ou cheiro de Cristo?".
Será que todos que se aproximam de mim sentem o “perfume de Cristo”?
Como é maravilhoso ser escolhido pelo Senhor para ser propagador desse perfume. Logo nós que somos tão pequenos e fracos temos a honra de ser impregnados por esse perfume de amor, de paz, de esperança e mais ainda, somos responsáveis por expandir tão valioso aroma. Mas como faremos isso?
Nós exalamos o perfume de Cristo quando sorrimos ao nosso irmão, quando abraçamos aqueles que sofrem, quando doamos ao outro aquilo que temos de sobra, seja tempo, dinheiro ou carinho.
Exalamos o perfume de Cristo quando deixamos que Deus trabalhe na nossa vida através dos irmãos, quando permitimos que estes nos façam correções fraternas, quando nos doamos ao serviço de Deus sem esperar vanglória ou reconhecimento.
Exalamos o perfume de Cristo quando controlamos os nossos impulsos, quando somos luz em todos os lugares que frequentamos, quando nos dedicamos com todas as nossas forças a tudo que nos dispomos a fazer.
Exalamos o perfume de Cristo tanto quando doamos os nossos bens aos pobres, como quando, na simplicidade, oramos pelo irmão necessitado no silêncio do nosso quarto.
Qual a sua forma de exalar o perfume de Cristo? O que pode fazer para ser este perfume que salva e liberta?
Deseje ardentemente ser digno de exalar tão precioso aroma aos filhos de Deus.
Peça ao Senhor que oriente as suas atitudes e lhe mostre como você pode ser propagador do amor de Deus para os outros. Vença os seus gigantes!

deixo para voce uma pergunta? realmente o que voce faz,ou fala no altar tem o Perfume de Cristo, ou o Perfume da Morte? voce decide, faz essa analize e responda voce mesmo.

Deus o/a abençoe!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

CUIDADO COM SUA LINGUA.

Pode a língua servir a dois propósitos?
Tiago 3, Versículos: 5 a 16
“5 Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.
6 A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o {Gr. a roda} curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.
7 Porque toda a natureza, tanto de bestas-feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;
8 mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.
9 Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus:
10 de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.
11 Porventura, deita alguma fonte de um mesmo manancial {água} doce e {água} amargosa?
12 Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim, tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.
13 Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria.
14 Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
15 Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
16 Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí {há} perturbação e toda obra perversa.”
Se você meu irmão, louva, santifica e canta júbilos e glórias ao Senhor, cuide bem para que de sua mesma boca, também não saiam palavras que te contaminem perante Ele.

CUIDADO COM SUA LINGUA, TO TE AVISANDO.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Qual e a Sua Lingua?

A LÍNGUA, FONTE DE VIDA OU VENENO MORTÍFERO?

A língua pode ser uma fonte de vida ou um veneno mortífero. Pode dar vida ou matar (Pv 18.21). Tiago diz que se alguém não tropeça no falar é perfeito varão (Tg 3.2). Até o tolo quando se cala é tido por sábio e no muito falar não falta transgressão. O homem tem conseguido domar toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos, mas a língua nenhum dos homens é capaz de domar. A língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero (Tg 3.7,8).

Tiago fala sobre quatro coisas que a língua é capaz de fazer.

1. A língua é capaz de dirigir (Tg 3.3,4) – Tiago compara a língua ao freio do cavalo e ao leme do navio. Tanto o freio como o leme são instrumentos usados para controlar e dirigir. O freio controla e dirige o cavalo e o leme controla e dirige o navio. Um cavalo indócil pode usar sua força para o mal e tornar-se uma ameaça, mas se domado e controlado pelo freio usará sua força para o bem. Um cavalo governado pelo freio torna-se um animal dócil e útil ao seu proprietário. Um navio sem leme seria um veículo de morte e não de vida. Sem a direção do leme, um navio arrebentar-se-ia nos rochedos e provocaria grandes desastres, com muitos prejuízos. Tiago diz que a língua, um pequeno órgão tem o mesmo poder do freio e do leme. Ela pode governar e dirigir nossa vida para o bem ou para o mal (Tg 3.5). Com ela podemos nos livrar de terríveis acidentes ou podemos provocar imensos desastres.

2. A língua é capaz de destruir (Tg 3.5b-8) – Tiago compara a língua ao fogo e ao veneno. Ambos são destruidores. Uma pequena fagulha coloca em chamas toda uma selva. Uma pequena dose de veneno pode matar uma pessoa rapidamente. Tiago diz que a língua é fogo; é mundo de iniqüidade. Ela não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno (Tg 3.6). A língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero (Tg 3.8). Assim como um incêndio, muitas vezes, se torna incontrolável, Tiago também diz que a língua é indomável (Tg 3.9). A maledicência destrói e mata. A boataria espalha-se como um rastilho de pólvora e destrói como um incêndio que se espalha numa floresta.

3. A língua é capaz de deleitar e alimentar (Tg 3.9-12) – Tiago prossegue em seu argumento dizendo que a língua é comparada a uma fonte (Tg 3.11) e a uma árvore frutífera (Tg 3.12). A fonte pode nos saciar e a árvore pode produzir frutos saborosos que nos alimentam. Nossa língua pode ser medicina. Nossas palavras podem ser boas para a edificação. Com a nossa língua podemos trazer refrigério e restauração para as pessoas.

4. A língua é capaz de praticar profundas contradições (Tg 3.9-12) – Tiago faz uma afirmação e depois revela uma incoerência. A afirmação demonstra o aspecto contraditório da língua: Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus (Tg 3.9). Diz Tiago que de uma só boca procede bênção e maldição (Tg 3.10). Tiago, porém, argumenta que essa incoerência é uma prática inconveniente: “Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas sejam assim” (Tg 3.10b). Tiago fecha a questão mostrando a impossibilidade de usarmos nossa língua para duas práticas tão contraditórias: “Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce” (Tg 3.11,12). Nossa língua é fonte de água doce ou salgada; é medicina ou veneno; é veículo para a glorificação de Deus ou ferramenta para amaldiçoar as pessoas. Não pode ser as duas coisas ao mesmo tempo. Que Deus nos ajude a fazer a escolha certa!
com essa Materia quero convidar a voce crente, a vigiar a lingua, hoje no you tube so ve guerra de lideres, porem eu não perco tempo acusando os demais irmaos, quero , creio , e vivo um evangelho genuino, falar mau e coisa de fracassado, Voce Pastor, Bispo, Apostolo, Cuidado com a sua Lingua. Cuidado com a Lingua Solta. Vigia. Porque "o Poder da Vida e da Morte esta na Lingua". Prov: 18:21. use o seu blog, e o seu Pupito para Pregar a Verdade Biblica do amor de Deus.

sábado, 23 de julho de 2011

FALE A VERDADE, SEMPRE A VERDADE.

 

A tensão estava a tornar-se insuportável. Havia tentado ganhar tempo, mas era preciso acabar de uma vez. O problema não era averiguar quem tinha razão. Isso ele sabia. Tratava-se de tomar uma decisão prudente. Que o condenado à morte era inocente, estava claro. Não obstante, do modo como as coisas se apresentavam, absolvê- l`O tornava-se perigoso. Estava em jogo a sua reputação ou até mesmo o seu posto. Por outro lado, repugnava-lhe ceder à pressão daquela gentalha. Sabia que estavam a mentir. Adivinhava-lhes as intenções e incomodava-o ver-se encurralado por eles. No entanto, tinha esgotados os seus recursos. Ou se pronunciava a favor do acusado ou O abandonava definitivamente à mercê da chusma.1 Não podia continuar a demorar a sua decisão. Tinha de tomar posição diante de Jesus. E isto podia ser-lhe fatal.2
Exasperado pela insistência dos acusadores e pela sua própria impotência para resolver um caso que lhe parecera de pouca monta, Pilatos já não sabe o que perguntar àquele homem estranho, cuja linguagem não chega a entender. Pensando que poderá tratar-se de um desequilibrado,3 tenta falar-Lhe com brandura sobre as suas manias:
- Então és Tu o rei dos judeus...?
Mas o réu responde:
- Dizes isso por iniciativa própria, ou porque te estão a pressionar?
O homem mostra que está em seu perfeito juízo. Pilatos irrita-se pela sua falta de perspicácia. Humilhado por ter-se deixado apanhar numa querela de fanáticos, explode:
- A Tua gente, os sacerdotes que Te entregaram a mim, dizem que Tu pensas que és rei. Não ouves o que testemunham contra Ti?4
O alto clero local havia pronunciado uma sentença de morte sem ter poder para executá-la. Precisavam de obter da autoridade competente a sua legalização, e por isso forçaram o procurador romano a entrar em cena.5
No entanto, apesar do seu alto cargo, este será apenas um actor secundário, obrigado a fazer de juiz naquele simulacro de julgamento.
Os denunciantes eram membros do Sinédrio, ou seja, os representantes oficiais da religião de maior influência no país. Por razões que o procurador não tardará a descobrir, aqueles religiosos estavam a incitar a multidão a pedir a crucificação de um homem cujo delito tinha sido abrir os olhos do povo para a falsidade dos seus directores espirituais e pregar uma vivência da fé mais fraterna e autêntica.6
Condenavam-n`O à morte porque Ele lhes havia condenado a vida.7
Muitos dos presentes poderiam citar de memória as suas revolucionárias palavras:
- Amai os vossos inimigos. Fazei bem aos que vos odeiam. Bendizei os que vos maldizem. Orai pelos que vos maltratam e vos perseguem...8
- Então, Tu pretendes ser rei ou não ?
Jesus fixa-o nos olhos e diz:
- É verdade que quero reinar, mas de outra maneira. Se o Meu reino fosse como os outros, teria arranjado soldados para Me defender. O Meu empenhamento é fazer avançar a causa da Verdade em todo o mundo. Por isso os que são a favor da Verdade Me escutam....9
A verdade? Como podia um homem naquela situação defender a verdade? Pilatos não pôde evitar de olhar para as mãos de Jesus, intumescidas, atadas pelos pulsos com uma grossa corda. Porque não procura antes defender-Se dos Seus acusadores para salvar a pele? A quem importa a verdade? Dispara então a sua famosa pergunta:
- Que é a Verdade?...10
Pergunta importante que todo o ser humano faz a si mesmo alguma vez na sua vida, com maior seriedade do que Pilatos. Porque, aparentemente, nessa pergunta que atira com soberba indiferença, sem esperar a resposta, manifesta toda a presunçosa leviandade do homem maduro, ao mesmo tempo que a sabedoria de curto alcance do homem de estado que só acredita na supremacia da força e da astúcia.
A sua reacção não é a do céptico que se ufana de não crer em nada, e que afirma que a verdade não existe ou que é impossível conhecê-la. Daquele que só professa a fé que deve fingir professar para o seu cargo: a fé no culto ao Império e ao imperador.11
Fixando condescendentemente o enigmático réu, na qualidade de alto funcionário e europeu liberal, propõe-lhe um acordo. Uma pequena mentira útil para acabar com o litígio.
- Diz-me que a acusação que Te fazem é falsa e eu solto-Te. É verdade que Te consideras rei?12
O contraste entre o representante do Império Romano e o do Reino da Verdade é manifesto:
Por um lado, o procurador encarna a autoridade que abusa do seu poder. O interesse e, se for preciso, a violência decidirão o caso. A razão da força acima da força da razão.
Por outro lado, Jesus encarna o destino dos mártires, vítimas da sua autenticidade, desde Abel até hoje. Que outro destino pode esperar um acusado indefeso face a um poder absoluto e a uma multidão manipulada que exige a Sua morte, quando apenas tem do Seu lado a verdade?
Que é a verdade? Pilatos desinteressa-se desse assunto. No seu interrogatório, apenas pretendeu averiguar a pericolosidade do réu. Constatando que este não aspira ao poder, já não se preocupa com o que Ele possa dizer. Jesus também Se cala. Se Pilatos tivesse sido um pescador, uma meretriz ou um cobrador de impostos, teria levado a Sua análise um pouco mais longe, como o fizera na noite anterior, e teria dito:
- Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida.13
Mas o procurador não teria compreendido o significado dessas palavras. Considerava-se demasiado culto para crer que poderia aprender alguma coisa de um prisioneiro. Além disso, como político, interessava-lhe mais a opinião pública do que a de um só indivíduo. E assim cometeu o erro da sua vida: não escutar o pensador mais profundo e influente de todos os que o Império tinha ou alguma vez viria a ter.
Estranho paradoxo do destino, o nome de Pôncio Pilatos só viria a ser recordado na posteridade14 precisamente por ter menosprezado naquela manhã de Primavera do princípio dos anos trinta o misterioso detido que, sem figurar sequer nos anais oficiais, chegaria a ser o centro da História.
Embora o governador fosse, sem dúvida, um profissional competente, capaz de ser justo, na sua paródia de julgamento não chegou a esclarecer a verdade do seu interrogado, simplesmente por não prestar atenção às Suas respostas. Se em dado momento optou por defendê-l´O contra os Seus acusadores, foi mais por ódio a estes do que por respeito ao primeiro.
O medo de cometer um erro táctico e de que os seus inimigos o denunciassem a César vai fazê-lo ceder perante a pressão. Os seus próprios estratagemas, demoras, hesitações e meias medidas vão arrastá-lo de concessão em concessão pela rampa da injustiça, sem possibilidade de se deter.
Agora restam-lhe apenas duas alternativas: ou ceder vergonhosamente depois de tanta resistência, ou assumir o risco de enfrentar a classe dominante do país. Em qualquer dos casos quer desembaraçar-se do réu seja como for. Se possível, obtendo a Sua absolvição,15 ainda que tenha de recorrer à tortura física. Ordena então que levem Jesus para O flagelar.16 Fazendo-o, põe em marcha a complexa engrenagem da violência que o arrastará inexoravelmente até um desenlace cruel.17
É que os sacerdotes não se contentarão com tão pouco. Essa solução não bastará para afastar Jesus do seu horizonte.Mesmo depois de desfigurado, a Sua serena presença continuará a interpelá-lo, como exigindo-lhe que vá até ao fim da sua honradez ou da sua cobardia. E é isso que vai fazer, libertando Barrabás, o criminoso, e castigando o inocente que o incomoda.
- Aqui está o homem!18
Também não atinge o alcance desta proclamação. Não se dá conta de que acaba de enunciar a Verdade em cuja existência não acredita. Convida assim todo o mundo a ver em Jesus o representante da humanidade sofredora e humilhada.
O homem. Abandonado por quem diz estar do Seu lado, atraiçoado pelos Seus, flagelado pelos poderosos e manipulado pelos que pretendem ser os representantes de Deus, Jesus é certamente o Homem de dores anunciado pelos profetas,19 que veio para assumir a condição humana até ao máximo e tentar salvar a humanidade da sua desumanização. Mas ali, aos olhos de todos, nada mais existe do que um condenado à morte, diante do qual uns se enfurecem e os restantes se retraem.
- Se soltares este homem não és amigo de César!20
Por fim, alguém encontrou o ponto vulnerável daquele funcionário encurralado. O seu destino como
magistrado romano dependia do favor de César. Uma acusação de infidelidade política, habilmente apresentada por advogados experientes, podia levá-lo à perdição.21 Aturdido pela pressão dos acusadores e pela confusão dos seus próprios sentimentos, não sabe o que fazer, e pergunta em voz alta, fingindo toscamente essa cumplicidade dos demagogos mal esclarecidos que se julgam óptimos políticos:
- Que faço finalmente com Jesus, o suposto Messias?22
Que irá fazer Pilatos? O que fizeram no seu caso os Pilatos de todos os tempos: o que no momento lhe parece mais útil. Agir por considerações conjunturais e tentar conservar o posto. Para isso terá de sacrificar a justiça, a cuja defesa o obrigam as suas funções, e ceder à vontade daqueles a quem mais detesta. Se bem que não consinta em pronunciar uma condenação legal, ver-se-á obrigado a contradizer-se publicamente, executando alguém a quem declarara inocente.
Viver é escolher. Mas, lamentavelmente, as nossas escolhas nem sempre são o resultado das nossas convicções, mas das nossas circunstâncias, da nossa coragem ou da nossa fraqueza. Frequentemente, nem sequer temos clara consciência dos verdadeiros motivos pelos quais finalmente agimos ou deixamos de agir.
Se Pilatos tivesse agido com integriadde e cumprido o seu dever, teria absolvido Jesus. Mas, prostituindo a sua autoridade, incluiu-se na infame lista dos verdugos da história, oportunistas do poder, gananciosos ou irresponsáveis, a quem os profetas bíblicos qualificam de monstros. Aquelas bestas terríveis descritas nas visões de Daniel e do Apocalipse, representam todos os poderes abusivos, todos os governantes e membros de sinédrios a quem, por se oporem à justiça, Deus considera Seus inimigos, sobretudo quando têm a ousadia de pretender agir em Seu nome.
A última pergunta do procurador revela já o fundo da sua abdicação:
- Devo então crucificar o vosso rei?
A hierarquia sacerdotal conseguiu o seu objectivo e põe ponto final ao assunto com uma adulação abjecta:
- Não temos outro rei senão César!23
A história encarregar-se-á de transformar essa mentira táctica em dolorosa verdade.24
- Crucifica-o! Crucifica-O! Crucifica-O!25
Perante o clamor da multidão, Pilatos rende-se. Tentou desfazer-se de Jesus afirmando a Sua inocência, remetendo-O ao tribunal de Herodes, negociando a Sua liberdade em troca de Barrabás, flagelando-O para saciar a sede de sangue dos Seus acusadores e para lhes despertar a compaixão. Tudo fracassou.
A única coisa que o governador não faz é arriscar-se, por causa d´Esse pregador inquietante, a ser caluniado diante dos seus chefes. Sucumbindo à tirania do «que dirão», Pilatos encerrará o caso com o gesto teatral de lavar as mãos.26
Mas a água não absolve ninguém de nenhum crime, e as mãos de Pilatos continuarão tão manchadas como antes. O silêncio do réu pesará sobre ele como uma condenaçao mais atroz do que a morte. E, ainda que tente apagá-l´O da memória, o rosto admiravelmente sereno d`Aquele moribundo continuará a dizer-lhe quem é o vencedor e quem são os vencidos naquele processo.
A inscrição que manda pôr sobre a cruz soa quase como uma confissão reparadora: «Jesus, Nazareno, rei dos Judeus»27... Com ela assinala a página mais paradoxal da história: Um homem acusado falsamente pelos sumos pontífices da Sua religião é executado por defender a Verdade depois de ter sido declarado inocente pelo representante máximo do direito romano. O maior apóstolo dos direitos humanos é enviado para a tortura.
Que teria acontecido se Pilatos se tivesse mantido fiel às suas convicções e tivesse tomado uma decisão corajosa? Provavelmente não teria acontecido nada do que temia. O tempo teria demonstrado que as acusações levantadas contra Jesus e contra ele eram falsas... Talvez, no máximo, Tibério o tivesse deposto, mas Pilatos teria levado consigo o consolo de uma consciência em paz.
Resistir à verdade acarreta, às vezes, consequências trágicas. Pilatos descobrirá muito em breve a inutilidade das suas concessões. Pouco depois será na mesma acusado pelos próprios que o forçaram a entregar Jesus, deposto pelo prefeito da Síria e finalmente exilado nas Gálias pelo imperador Calígula.28
Pilatos virou as costas à verdade para não complicar a sua vida. Mas ninguém fica a ganhar quando sacrifica os seus valores éticos. Segundo a tradição, a sombra de uma cruz perseguirá a sua memória, e até à morte o torturará a incurável obsessão de lavar das mãos umas indeléveis manchas de sangue.29
A esposa do procurador foi mais fiel a si mesma do que o marido. As informações que tinha e um estranho sonho que a havia atormentado na noite anterior ao processo tinham-na levado à convicção de que Jesus estava inocente. Em vão o advertiria, receosa:
- Não te envolvas na morte d´Esse justo.30
Uma lenda antiga diz que, no seu sonho, Prócula tinha ouvido como, século após século, em todas as línguas se repetia que Jesus «padeceu sob Pôncio Pilatos».31
Por desprezar a verdade, a memória do seu gesto perpetua-se através dos tempos numa das orações mais repetidas da humanidade: o Credo. Deste modo paradoxal, o nome de Pilatos testifica que, com Jesus, Deus entrou efectivamente no tempo e no espaço, irrompendo na vida dos seres humanos tão de carne e osso como nós. E que a Verdade nos interpela a cada um como um dia interpelou aquele comandante militar.
Infelizmente, a verdade espiritual capaz de transformar a sua vida foi tratada por ele como por tantos outros antes e depois: desprezada, ridicularizada, calada, negociada, eliminada e sepultada.
Não seria preciso esperar muito tempo, no entanto, para descobrir o desenlace daquele conflito desigual. Nem para revelar o alcance inimaginável daquela morte sobre tantas vidas.32
Ninguém podia saber que Deus estava levando a cabo os seus desígnios acima de toda a corrupção do direito, de toda a impostura do clero e de todos os erros de Pilatos. A cruz revelava que, apesar das aparências, não estamos sós neste mundo injusto. Que Deus, para atrair à Vida, era capaz de compartilhar a nossa precária existência até ao ponto de afrontar a morte. Sem deixar de respeitar a liberdade humana, o Seu plano de salvação começava a triunfar, ainda que, aparentemente, fosse conculcado pelos seus destinatários. Porque, de um modo misterioso, que só a graça divina pode entender, o amor d´Aquele que derramava o Seu sangue podia com todo o ódio do mundo.
Só pelo facto de suscitar a sede de justiça, Jesus, sobre a cruz, estava já a começar a conquistar os corações, inclusive dos Seus algozes, fazendo-os desejar a possiblilidade de uma reparação das suas faltas e de uma vida melhor.33 O tempo demonstrará até que ponto tinha razão quando disse que tinha vindo para fazer prevalecer a Verdade.
Por isso, a pergunta de Pilatos - «Que é a Verdade?» - pode-se considerar céptica, sofisticada, mas não inoportuna. Não é uma pergunta original, como tão pouco o era o procurador. Desde há muitos séculos, sábios e santos não tinham parado de a fazer. Também não é uma pergunta definitiva, já que os homens e mulheres inquietos de todas as épocas - cientistas, pensadores, religiosos, artistas, poetas - têm continuado a fazê-la até agora. Mas é vital. É a eterna pergunta do ser humano que quer ter certezas, que necessita de um ponto de referência para construir a sua escala de valores e de uma luz que o guie no meio das trevas.
Neste mundo tão complexo em que vivemos, onde cada um apregoa a sua verdade, onde é tão fácil enganar e ser enganado, como encontrar esse farol seguro, essa plataforma firme na qual nos possamos apoiar e sobre a qual construir, confiantemente, um projecto de vida?
* Para dizer a verdade - essa «realidade que não se pode negar racionalmente»34 - é preciso desejá-la e procurá-la, sinceramente. A verdade, como qualquer pedra preciosa, tem várias facetas. Não que seja necessariamente complicada ou difícil. Não obstante, para apreendê-la, precisamos de a contemplar na sua totalidade. Uma parte da verdade não é a verdade. E metade de uma verdade é uma simples mentira. As meias verdades são frequentemente odiosas, mas tornam-se particularmente detestáveis no âmbito espiritual, quer dizer, na dimensão da experiência humana que atinge a parte mais profunda do ser. Todos conhecemos o velho conto oriental dos cegos e do elefante,35 que sublinha a tendência comum de confundir a verdade com o que é apenas um aspecto dela.
* Para o investigador sincero, a boa fé não basta; tem de ser acompanhada de uma boa informação. Porque verdade não é sinónimo de sinceridade: a sinceridade é subjectiva - por conseguinte, muito difícil de julgar. A verdade é objectiva - portanto, susceptível de ser julgada. E sempre será preferível a sinceridade na verdade, do que a sinceridade no erro.
* Confundir verdade e opinião não seria grave se nos mostrássemos dispostos a reconhecer que a nossa posição pode não ser a melhor. O problema está em que da defesa da opinião à obstinação vai apenas um passo. Tem-se dito que nada é mais querido do que as nossas próprias opiniões, e não há nada mais difícil de abandonar.36 O sabio Salomão já dizia que «maior esperança há no tolo do que» num «sábio a seus próprios olhos.»37
* O direito que cada um tem, do ponto de vista da inalienável liberdade de consciência, de crer no que quiser ou de não crer em nada, é indiscutível. Todos temos direito à compreensão e à tolerância. A procurar a verdade e a desinteressarmo-nos dela. A cada um assiste o direito de agir de acordo com a sua consciência e o seu sentimento de responsabilidade. Mas isso não quer dizer que todas as atitudes sejam igualmente sensatas. Sobre um determinado ponto pode haver muitos pareceres.
* Verdade transcendente, embora não sejamos capazes de a apreender plenamente, só uma. Por isso, quando a nossa opinião deixa de ter qualquer regra ou critério além de nós mesmos, parecemo-nos lamentavelmente com aqueles cegos da fábula, empenhados em confundir um elefante com uma árvore ou uma corda. Ser autenticamente sincero é procurar a verdade nas suas fontes, por todos os meios ao nosso alcance. Essa é a única sinceridade capaz de nos levar da convicção à certeza.
* Quando procuramos defender a nossa posição mais do que a verdade, fazemos como Pilatos. Deixa de haver sinceridade na nossa atitude e a nossa obstinação transforma-se numa camuflagem para as nossas desculpas.
É fácil encontrar pretextos. Até os textos sagrados podem ser manipulados e utilizados para defender critérios pessoais ou de grupo, com resultados que vão desde as mais pitorescas heresias até às guerras santas mais sangrentas. Qualquer pessoa que a isso se proponha, será capaz de obter subterfúgios para confundir tanto as passagens difíceis como as claras e simples.»38 (É até frequente aqueles que mais se opõem às Sagradas Escrituras terem um conhecimento superficial dos seus ensinos, como se diante do receio de encontrar alguma coisa que não desejam, a rejeição lhes desse um certo sentimento de segurança.)
Por isso, paradoxalmente, embora sendo a religião um lugar privilegiado de encontro do homem com a Verdade Suprema (leia-se Deus e a Sua Revelação), existem nessa esfera tantas «verdades» e tantos credos diferentes.
* A obstinação e a falta de sinceridade cegam. O erro escraviza. Os erros pessoais ou históricos - a que chamamos «nossas verdades» -, transformados em preconceitos, tradições ou dogmas, amarram os seres humanos a posições que lhes restringem a liberdade e, o que é pior, também a alienam. Porque é muito mais difícil ser amigo da verdade até ao martírio do que tornar-se seu apóstolo até à intolerância.39
* Contudo, a verdade é libertadora por natureza. Jesus disse: «Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.»40 Daí que a fidelidade à verdade só possa comparar-se à fidelidade da bússula ao pólo. Fixar a agulha, para si ou para os outros, é perigoso. Por fidelidade ao seu compromisso, a agulha tem de ser sempre livre. Isto pode parecer muito simples. Mas o facto de algumas verdades serem muito elementares não lhes tira a mínima parcela de valor.
* Se Deus não existisse, a verdade (referimo-nos sempre ao âmbito religioso e moral) seria relativa. Mas se existe, Ele é a nossa referência absoluta. Os nossos esforços, separados d`Ele, levam necessariamente a verdades humanas, todas relativas. Por isso necessitamos de dar ouvidos, não apenas à natureza e à consciência, mas também à revelação que Jesus veio difundir, essa «luz verdadeira que alumia a todo o homem que vem ao mundo.»41 A Luz que permite descobrir e enfrentar a realidade, de um modo mais realista.
* Ao contrário da verdade eterna da razão procurada pelos filósofos, esta verdade não é um conhecimento teórico mas sim existencial, que compromete o ser na sua totalidade. É uma vivência prática, experimental, que nos liberta dos nossos temores e permite a nossa realização plena. Além de nos convencer, transforma-nos. Por isso não basta conhecê-la: é preciso vivê-la. Todos os que a seguem, à medida que a sua vida se põe em harmonia com ela, passam, da procura para possuir a verdade, ao desejo imperioso de que a Verdade os possua.
Desde aquele encontro sob o pórtico, o processo de Jesus continua, assim como o Seu testemunho a favor da Verdade. E ainda que muitos não cheguem a tomar consciência disso, todos nós perguntamos alguma vez na vida, como Pilatos: «Que farei de Jesus, chamado o Cristo?»
Cada vez que O condenamos sem O ter escutado, ou não vamos até ao fundo das nossas convicções porque temos medo, ou porque nos é mais cómodo ser práticos do que coerentes; cada vez que, apesar das nossoas boas intenções, não ousamos pronunciar-nos pela verdade quando isso comporta algum risco, e tendemos a adiar a nossa decisão, ou a procurar escapatórias; cada vez que abafamos a consciência, dizendo a nós mesmos que para evitar conflitos é preciso saber esperar e fazer concessões; cada vez que chamamos prudência à fraqueza e paciência à cobardia, estamos a agir como Pilatos.
Hoje, como naquela época, quem não se quer comprometer continua a preferir o apoio do poder e da maioria. Por ser arriscada, a verdade que bebe nas fontes, é sempre minoritária e, portanto, só ousam defendê-la os valentes. Como é independente do número dos seus adeptos, como não se decide por votaçao, nem se deixa impor por decreto-lei, nem se adopta por aclamação popular, não costumam tê-la as massas nem os seus dirigentes. Continua a possuí-la Cristo. E como Ele, os Seus seguidores são muitas vezes tratados como loucos, às vezes como heróis e inclusivamente como mártires, mas sempre como dissidentes.
NOTAS DO AUTOR:
1. O Evangelho de João situa este encontro num lugar chamado em grego Lithostrotos e em hebraico Gabata, que quer dizer, «o lajedo» (19:13), que foi localizado no pátio principal da Torre Antonia. Os mais de dois mil metros quadrados descobertos compreendem 1 700 lajes de cerca de dois metros de comprimento por um metro de largura. (P. Benoit, «L´Antonia d`Herode le Grand et le Forum oriental d`Aelia Capitolina», Harvard Theological Review, 64, 1971). O magistrado romano devia fazer a justiça no praetorium, constituído pelo «tribunal» (estrado de forma semicircular fácil de transportar) e pela cadeira curul, que se colocava sobre o estrado e na qual se sentava o pretor para ditar a sua sentença. O procedimento seguido por Pilatos é o habitual neste género de assuntos (cf. Cícero Pro Cluentio 58).
2. Os textos de Mateus 27:1-31; Marcos 15:1-21; Lucas 23:1-25 e João 18:28 a 19:16 dão-nos a descrição do processo de Jesus diante de Pilatos.
3. João 18:33. Sem dúvida Pilatos teria soltado Jesus se O tivesse considerado um simples louco. No ano 62, o procurador em exercício recusou-se a condenar um outro judeu, filho de Ananias, acusado também de profetizar a destruição do templo (Josefo, Guerra 6:300-309; cf. Marcos 14:55-59).
4. João 18:34-35 (cf. Mateus 27:11-14).
5. Os Romanos haviam reconhecido oficialmente ao Sinédrio o poder de instruir os processos penais e de pronunciar sentenças segundo a legislação judaica. Mas Augusto tinha limitado as suas atribuições. Cada condenação à morte devia obrigatoriamente ser ratificada pela autoridade romana. Por consequência, o jus gladii pertencia exclusivamente ao preconsul. Portanto, se o Sinédrio vinha procurar o representante de Roma (João 18:31), não era para aplicar uma multa, uma excomunhão ou as trinta e nove chicotadas regulamentares para certos castigos (II Coríntios 11:24). Porque podia fazê-lo sem a autorização do procurador. O que pretendia era a autorização de proceder à execução capital.
6. Lucas 22:24-30.
7. Ver sobretudo Mateus 23:1-36. As implicações políticas de acção de Jesus explicam em parte a hospitalidade dos dirigentes do país (cf. João 11:45-53).
8. Mateus 5:21-26, 38-48.
9. João 18:36,37.
10. João 18:38.
 
Deus contigo Sempre.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O ENGANO FINAL .

                                       DEUS QUER MUDAR A SUA VIDA.

“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demónios” (1 Timóteo 4:1).
Na primeira carta de Paulo a Timóteo, ele alerta para uma futura apostasia nos últimos dias. Os seus preceitos já estavam a ser manifestados nos ensinamentos dos gnósticos. Eles proibiam os seus seguidores de se casarem ou de comerem determinados tipos de alimentos que Deus havia dado aos homens para comer (1 Timóteo 4:3). A filosofia gnóstica originou-se com a crença pagã de que o mundo material era inferior [4]. Quando misturada com o cristianismo, ela rebaixou Cristo da Sua divindade e do Seu papel como nosso único Salvador. A salvação segundo os gnósticos era para ser alcançada através da intercessão e adoração dos anjos (Colossenses 2:18), Cristo era visto apenas como um desses mediadores. Paulo deixou claro que havia um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem (1 Timóteo 2:5). Os gnósticos viam Jesus como santo demais para ser material e ainda não suficientemente santo para ser igual ao Pai. Eles acreditavam que Deus, o Pai era muito puro para se envolver na criação de um mundo material [5], ao contrário do que é registado nas Escrituras (Génesis 1:1). Para contrariar esta filosofia, Paulo teve de enfatizar que, em Jesus habitava a plenitude da divindade (Colossenses 2:9). Jesus é plenamente Deus, mas também um ser humano real. O ensinamento gnóstico atacou quem Jesus realmente é, e o Seu papel central na expiação. Com efeito, isso foi uma negação de
Jesus e, como tal, também foi uma negação do Pai (1 João 2:22), este é o espírito do anticristo. Hoje, é popular dizer que há muitos caminhos para Deus, mas as Escrituras reconhecem apenas um nome pelo qual os homens podem ser salvos (Atos 4:12).
Na sua segunda carta a Timóteo, Paulo expande sobre a natureza da apostasia:
“Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta- te também desses” (2 Timóteo 3:1-5).
Essa apostasia levaria os cristãos a ter uma forma externa de piedade, mas sem o poder de viver uma vida piedosa, que só pode vir de um relacionamento com Jesus, o Filho do Deus vivo. Por rebaixarem o estatuto de Jesus, alguns riscam-se a si mesmos da fonte da vida eterna (João 15:1-8). A ênfase colocada no conhecimento intelectual em vez de na piedade prática, faz com que eles estejam sempre a aprender, mas nunca chegam ao conhecimento da verdade (2 Timóteo 3:7). A única maneira de se proteger contra tais ensinos falsos é estar familiarizado com as Escrituras (2 Timóteo 3:16-17).
Podemos esperar que um tipo de ensino similar surgirá no fim dos tempos, antes da volta de Cristo:
“e então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda; a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para serem salvos” (2 Tessalonicenses 2:8-10).
Desta vez, porém os falsos mestres contarão com a ajuda dos poderes das trevas e serão capazes de realizar sinais e milagres para enganar as pessoas. Com efeito, será a última forma de gnosticismo. Este evento está relacionado com o retorno de Cristo, que põe fim a esses falsos mestres e ao anticristo.
A razão pela qual estes enganos serão tão eficientes é que o Diabo pode aparecer como um anjo de luz (2 Coríntios 11:14-15), ele ainda tem ministros que aparecem com uma aparência santa, mas estão sob o poder do Maligno. As pessoas esperam que o Diabo apareça como um monstro horrível, mas na realidade ele disfarça-se como um anjo de luz.
O Apóstolo Paulo foi uma vez perturbado por uma escrava possuída por um demónio, que gritava e perturbava o seu ministério:
“Ela, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: São servos do Deus Altíssimo estes homens que vos anunciam um caminho de salvação” (Atos 16:17).
Isto mostra que os demónios podem falar a verdade, a fim de enganar as pessoas. No livro do Apocalipse somos informados de que os espíritos maus executam milagres para que possam reunir os reis da terra para a batalha final (Apocalipse 16:14). Tal será o poder desses milagreiros que eles serão capazes de trazer fogo do céu (Apocalipse 13:13), como Elias no Monte Carmelo, mas o seu objetivo não é salvar, mas enganar as pessoas. Muitos falsos milagres e sinais abundarão e a única maneira de discernir a verdade do erro será um conhecimento das Escrituras e a orientação do Espírito Santo. Jesus advertiu aqueles que dizem “Senhor, Senhor”, que realizam milagres, e expulsam os demónios que eles não iriam entrar no reino de Deus se praticassem a iniquidade (Mateus 7:21-23). Isto implica que a fonte de seus milagres não era Cristo, mas algum outro poder. Antes do retorno do verdadeiro Cristo muitos falsos cristos e falsos profetas surgirão para enganar, se possível até os escolhidos (Mateus 24:24). O fato de que pessoas possam fazer milagres, ou pareçam ser um anjo de luz não confirma que sejam o que dizem ser. A pista principal é dada em Mateus 7:23, elas são praticantes da iniquidade (grego – anomia). Embora afirmando serem de Deus, elas realmente quebram e ensinam a outros a violarem as leis de Deus! Todo o reino tem leis que governam os seus súbditos, os quais mostram fidelidade ao rei, guardando as suas leis.
As leis de Deus não são pesadas, pois elas existem para a nossa própria felicidade e segurança (1 João 5:3). Aqueles que violam as leis do nosso Rei celestial, mostram, assim, que não são verdadeiros cidadãos do céu.
A referência aos espíritos em 1 Timóteo 4 sugere que a apostasia final está ligada ao espiritismo. As antigas religiões pagãs procuravam descobrir o futuro, ou saber a vontade dos deuses através de diferentes métodos incluindo a astrologia, análise de partes de animais, presságios, sorteio e comunicação com os espíritos dos mortos [6]. Hoje temos a contrapartida moderna com os adivinhos, astrólogos, médiuns, curandeiros [7], bem como aqueles que usam cartas de tarôt e bolas de cristal. Não importa como as formas modernas do espiritismo estão vestidas, ainda são uma forma de bruxaria, e são uma abominação de acordo com a Bíblia:
“Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti” (Deuteronómio 18:10-12).
Os espíritos que se comunicavam com os antigos são os mesmos de hoje, e são identificados como demônios (1 Timóteo 4:1). Isso é confirmado pelo fato de que quando os pagãos ofereciam sacrifícios aos mortos (Salmo 106:28), pensando que seus antepassados eram seres deificados [8], as Escrituras identificavam esses seres como demônios (1 Coríntios 10:20). O Salmo 106:28 se refere ao tempo quando Israel foi atraído para uma festa pagã, nas fronteiras da Terra Prometida, com consequências trágicas, aqueles que foram ludibriados e não se arrependeram, acabaram perdendo suas vidas quando eles tinham quase chegado ao seu destino
Todo o sistema do espiritismo é um grande engodo, de modo que os poderes demoníacos podem ganhar controle sobre as vidas humanas. Os espíritos malignos podem se disfarçar como santos, seus entes queridos [9], anjos ou até mesmo Jesus, a fim de enganar as pessoas, pois eles são capazes de realizar milagres e falsas curas. A história conta de uma senhora cujo filho foi reportado como desaparecido e depois dado como morto. Em seu sofrimento ela consultou um médium, e logo uma figura fantasmagórica do seu filho começou a aparecer e falar com ela. Então um dia o filho real voltou para casa tendo sido encontrado vivo. Ficou claro então, que o ser que tinha aparecido para ela era uma falsificação!
Deus não permitiria que os seus anjos e santos se comunicassem usando uma prática descrita como uma abominação! A proibição era tão forte que no antigo Israel se alguém fosse pego praticando o espiritismo era condenado à morte (Levítico 20:6, 27; Êxodo 22:18). O profeta Isaías advertiu o povo de sua época para se voltarem ao Deus vivo, à Sua Palavra e Seus profetas: “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos? A Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva” (Isaías 8:19-20).
A “lei” (Hb. Torá) é uma referência aos livros de Moisés, e o “testemunho” (testemunha) são as palavras dos profetas de Deus que testemunham Dele. Simplificando, qualquer mensagem que contradiz a Bíblia não vem de Deus, a Sua luz não está nessas coisas. Nós somos aconselhados a não buscarmos aos adivinhos, ou aqueles com espíritos familiares ou seremos contaminados por eles:
“Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus” (Levítico 19:31).
Outra forma de verificar a autenticidade destes médiuns é o de verificar se suas profecias são verdadeiras (Deuteronômio 18:21-22). Se você examinar as reivindicações de muitos profetas, assim chamados, você vai descobrir que algumas das profecias falharam e outras são muito vagas. Se é um verdadeiro profeta de Deus, não haverá erros, porque Deus sabe o fim desde o início (Isaías 46:10).
Em resumo, o engano final envolverá uma negação da divindade de Cristo e de Seu papel como nosso único Salvador; este ensino vai levar a um comportamento ímpio e de ilegalidade. A infiltração do espiritismo na igreja sob uma roupagem religiosa será acompanhada por sinais, milagres e curas, todos de natureza espectacular. Você pode perguntar como podemos estar protegidos contra essa enganação final. A única maneira de estarmos seguros é através de um profundo conhecimento da Bíblia.
Uma hora de tentação está prestes a cair sobre a terra (Apocalipse 3:10) e o diabo sabe que seu tempo é curto (Apocalipse 12:12), mas se nós nos comprometemos em oração, então não cairemos em tentação (Marcos 14:38 ). No Jardim do Getsêmani, Pedro aprendeu da maneira mais difícil que não se paga para dormir quando somos aconselhados a estar vigiando e orando (Mateus 26:41). Sua própria força não foi suficiente para o que estava por vir e ele acabou negando o seu Senhor três vezes (Mateus 26:69-75). Depois da ressurreição o prepotente Pedro tornou-se o humilde e manso Pedro (1 Pe 5:1-7) que viria a morrer por seu Senhor (João 21:17-19). Ele tinha aprendido a lição da submissão a Deus em todas as coisas.com isso devemos estar atentos as artimanhas do diabo, detalhe deixo bem claro que o tempo dos milagres não acabou, precisamos ver para quem e realmente a honra quando acontece o Milagre  na igreja, porque toda honra e gloria tem que ser dado ao Senhor Jesus Cristo.

domingo, 10 de julho de 2011

DEUS QUER MUDAR A SUA VIDA.

                                          O Hábito de Deixar Para Depois

Quando Paulo se pôs a descrever acerca da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro, Félix teve medo e disse: “Basta, por enquanto! Pode sair. Quando achar conveniente, mandarei chamá-lo de novo.” Atos 24:25

Não era um discurso em defesa de si mesmo. Paulo pregara-o como todo pregador deve pregar: com convicção, clareza e sentimento. As palavras mexeram com o coração de Félix que reagiu dizendo: “Agora não. Noutra oportunidade. Ainda tenho muito tempo, e se eu tiver uma oportunidade, chamar-te-ei.”

No dia a dia, frente a tarefas e decisões, demonstramos a mesma atitude: “Vou começar os meus exercícios amanhã.” “Vou abandonar esse vício.” “Vou começar a minha dieta a valer.” “Vou mudar de vida... amanhã!”

Deixamos também para amanhã a carta que é para ser escrita, o e-mail que precisamos enviar, aquele livro para ler, o que está quebrado para consertar e o amigo que queríamos visitar.

Dizemos: “Depois vou alterar esse hábito, abandonar esse pecado, vencer a tentação”; “Mais tarde vou perdoar aquele amigo que me ofendeu e pedirei perdão a quem ofendi.” Isso nos leva a cair no hábito da procrastinação (do latim pro, que significa “para”, e cros, que significa “amanhã”).

Os professores enfrentam esse problema com os alunos na entrega dos trabalhos. No início do semestre, alunos e professores entram em acordo em relação a uma data limite para a entrega dos trabalhos. E o que acontece? Todos sabemos. Os alunos mostram-se bastante criativos para inventar histórias e desculpas para pedir prazos extras.

No campo espiritual, temos um inimigo perspicaz. Uma de suas tácticas mais eficazes é sussurrar baixinho no ouvido daquele que está a ser convencido a tomar o caminho do bem: “Você não precisa decidir agora. Não tenha pressa! Deixe para vencer essa tentação e abandonar esse hábito depois que se arrepender com sinceridade.”

Procrastinação é uma palavra grande que representa um grande problema. A Bíblia nunca diz nos seus convites: depois, algum dia, amanhã... A palavra de Deus é para hoje. Começar hoje sendo a pessoa que devemos ser. Fazer de hoje o dia para escutar a voz de Deus. Começar a mudar hoje; dizer “sim” quando Ele nos convidar.Te convido hoje a confessar Jesus Cristo, como seu Unico Salvador, Confesse ele Hoje, Porque ele ja te aceitou, antes da fundação do Mundo.
 
Deus contigo Sempre.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Deus quer mudar a sua vida.


A MORTE DO DIABO

11 de Setembro; Afeganistão; Médio Oriente; Balcãs; Chechénia, Sudão. E histórias distantes: Vietname, as duas guerras mundiais, o Holocausto, a lista é interminável.
Mas uma coisa é clara: a história está encharcada de sangue. Desfigurada e mutilada pela violência e pelo mal. No entanto, poucos consideram o demónio responsável. Poucos o culpam. Para a esmagadora maioria, é sempre: “Porque razão Deus faz isto?” Ou, no caso de terramotos, fomes e inundações: “Atos de Deus”
Para ter a certeza, a própria noção de um diabo vivo não só é absurda ao pensamento secular, como também é estranha para muitos cristãos. Mas se a ausência do diabo na imaginação secular é compreensível, a sua ausência da consciência cristã é incompreensível, já que ele não é periférico, mas central para o drama
da salvação. Como 1 João 3:8 sucintamente coloca, “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo”.
Novamente, Hebreus 2:14 afirma: “também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo”. O próprio Jesus ofereceu Sua libertação à pessoas possuídas pelo demônio como um sinal do advento do Reino de Deus (Mt 12:28). É por isso que na véspera de sua crucificação, ele declarou exultante: “agora será expulso o príncipe deste mundo” (João 12:31).
A Antiga Serpente.
Fundamental aqui é que a Bíblia apresenta claramente o diabo como um ser pessoal, e não como um mero
símbolo do mal. Precisamente, o revela como um gênio do mal de poder sobrenatural, de profunda malícia, e horrível destrutividade. Jesus o chamou de assassino e pai da mentira (João 8:44). Paulo disse que ele se disfarça como um anjo de luz (2 Coríntios. 11:14). Apocalipse 12:9 descreve-o como o grande dragão, a antiga serpente, que lidera o mundo inteiro perdido.
E acrescenta esta severa advertência: “Mas ai da terra e do mar! porque o Diabo desceu a vós com grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Apoc 12:12). 1 Pedro 5:8 ecoa o mesmo aviso: “Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8). Efésios 6:12 diz que “não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes” (Efésios 6:12).
Em apresentar a vida cristã não simplesmente como uma luta contra os pecados pessoais mas como uma guerra cósmica entre o bem e o mal, o Novo Testamento revela as ocultas e profundas forças transcendentais por trás da experiência humana. E essas forças vem em acentuado relevo no livro do Apocalipse. Cristo, o cordeiro, guerreia contra Satanás, o grande dragão; e os animais (poderes terrestres) guerreiam contra a mulher pura, os santos. Ao todo, o Apocalipse, revela que as forças fundamentais que determinam a história do mundo não são políticas, sociais ou econômicas, mas cósmicas e espirituais.
Visto que a luta fundamental é cósmica e espiritual, Paulo lembrou aos cristãos: “as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas” (2 Coríntios 10:3-4). Simplificando, a guerra espiritual é travada com armas espirituais. Este ditado informa o princípio da não-violência cristã e também o mandato de Cristo de amar aos inimigos. Vistos no contexto do grande conflito, inimigos humanos são apenas agentes – embora agentes enganados ou vítimas do diabo – a serem desenganados ou ou vencidos pelo amor. O ponto é que, em vez de odiar os outros seres humanos, os cristãos dirigem sua inimizade para o verdadeiro autor do mal – o diabo. Então, novamente, a grande controvérsia fornece o contexto para o famoso aforismo de Paulo: “Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28). Raça, classe e distinções de gênero tornam-se irrelevantes quando confrontadas com a distinção fundamental entre o bem e o mal.
A Ascensão da Superstição.
Nos quadros da grande controvérsia, os pilares do evangelho, não podem ser descartados sem violência para a mensagem no coração do evangelho, isto é, a obra salvadora de Jesus. No entanto, é exatamente isso que aconteceu. Entre 150-400 dC, por causa da influência da filosofia grega, houve uma grande mudança do dualismo apocalíptico judaico do bem e mal, luz e trevas para o dualismo platônico grego do corpo e alma, espírito e matéria. No pensamento grego, a matéria era a fonte de todo o mal no universo. Em outras palavras, não tinha realidade intrínseca, ou existência real. Era simplesmente a falta do que era bom, uma deficiência.
Evidentemente, esta visão do mal encontra-se afastada da Bíblia. No entanto, ela foi aprovada por Padres da Igreja – Orígenes, Agostinho e outros – na tentativa de defender o evangelho contra as heresias dualistas maniqueístas e gnósticas que igualavam o diabo com Deus. Apesar de bem intencionados, estes esforços não apenas deslocaram o motivo da grande controvérsia no pensamento cristão, mas também obscureceram a figura do diabo como um ser pessoal. Não só isso, a idéia grega do mal era muito abstrata para fazer sentido para os antigos cristãos iletrados. Não admira que estes recorreram aos deuses pagãos e a magia para lidarem com o mal e à adversidade. Assim que os deuses pagãos passaram a ser adotados como padroeiros ou intercessores diante Deus.[1].
Essa mistura de folclore grego e idéias bíblicas do mal produziram na Idade Média, uma figura contraditória e confusa, e ao mesmo tempo bem-humorada e monstruosa do diabo. Por exemplo, diziam ser ele coxo por causa de sua queda do céu, na cor preta, com pés de bode, chifres, língua bifurcada, uma cauda e asas de morcego. Acreditavam que ele tomava uma variedade de formas humanas ou tipos de homem/animal, ou a forma de diferentes animais, pássaros e répteis. Os contos populares falavam das roupas que ele usava, de como ele dançava, de como era frio e peludo, e como ele poderia ser enganado ou iludido. E a igreja medieval reforçou essa tradição na sua arte, teatro, liturgia e sermões. Por exemplo, ela ensinou que o diabo era alérgico a água benta e podia ser combatido com o sinal da cruz e a invocação dos santos. Além do mais, o ensinamento da Igreja sobre o inferno e o purgatório deram ao diabo um papel que implicava aliança entre ele e Deus. Ela ensinava não apenas que o inferno era um lugar real no centro da terra, mas que Satanás e seus demônios o presidiam como capangas de Deus. Quanto ao purgatório, era uma casa de recuperação para as almas no caminho para o céu. Embora sob o controle de Satanás, a igreja poderia libertar uma alma mediante o pagamento de indulgências. Ao todo, essas inumeráveis e contraditórias idéias sobre o inferno e o diabo o fizeram uma figura por demais conhecida. Clichês como ”Dar ao diabo sua dívida”, “O Advogado do Diabo”, e outros se originaram na Idade Média e refletem essa brincadeira com o diabo.
As Terríveis Consequências.
Esta brincadeira macabra era tão profunda que não é exagero dizer que a sociedade medieval tornou-se “morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo” (Apoc 18:2). Na verdade, segundo Norman Cohn, um historiador não-cristão, ao longo dos séculos medievais as massas tornaram-se convencidas “de que o mundo estava nas garras de demônios e seus aliados estavam em toda parte, mesmo no coração da cristandade” [2]. Estes aliados, como ensinado pela igreja, eram judeus, hereges e muçulmanos. No caso dos judeus, eles não eram apenas acusados de serem o anticristo, mas também de canibalismo ritual e de espalharem pragas. Ainda mais, eram representados na “arte e no teatro como diabos com chifres e rabos, enquanto na vida real a igreja e as autoridades seculares tentaram fazê-los usar chifres em seus chapéus” [3].
Porque os judeus foram culpados por todas as calamidades naturais e sociais que aconteciam na sociedade medieval, eles ficaram no imaginário popular praticamente como sinônimos do demônio. Assim, milhares deles, juntamente com valdenses e os cátaros foram massacrados durante as Cruzadas. Em uma paródia clara das batalhas apocalípticas descritas no Apocalipse, os cruzados viram a sua guerra contra os “infiéis” como o primeiro ato na batalha final que terminaria no abate do próprio diabo. Não admira que a igreja medieval estendeu a Inquisição para bruxas e bruxos suspeitos, que, juntamente com os judeus e hereges pensavam que formavam uma grande conspiração dirigida por Satanás contra a cristandade. Ainda assim, os judeus foram colocados no centro dessa conspiração demoníaca porque a assembléia em que os supostos feiticeiros dobravam seu comércio e tinham orgias sexuais com o diabo era chamada sabá.
Uma característica importante dos julgamentos de bruxaria eram as torturas brutais usadas para extrair confissões. Eram contos tão horríveis e tão bizarros que contribuíram grandemente para a “morte do demônio” na consciência moderna. Para ter certeza, foi muito difícil para a Igreja defender a existência do diabo em face do horror e do fanatismo religioso, inspirado por meio das Cruzadas, da Inquisição e das guerras religiosas do século XVII. Além disso, o clímax da loucura das bruxas coincidiu com a ascensão da ciência moderna, que quebrou dogmas sancionados pela igreja, como o universo geocêntrico, e expôs todas as crenças cristãs ao ceticismo. E por volta do século XVIII, o ceticismo transformou Satanás, mesmo entre muitos cristãos, em uma relíquia da superstição medieval, um mero símbolo do mal.
Coube para as disciplinas modernas de economia, sociologia e psicologia preencherem o vazio criado pela morte “de Satanás.” Na economia de Karl Marx (1818-1883) ele atribuiu o mal a exploração capitalista. Crie uma sociedade sem classes, afirmou ele, e o mal cessará. E a sociologia em grande parte seguiu Marx em atribuir o crime e o mal às instituições sociais disfuncionais, enquanto que a psicologia, principalmente sob a influência de Sigmund Freud (1856-1939), reduziu a Satanás a uma projeção da psique e atribuiu o mal a impulsos reprimidos, inconscientes, ou sexuais. Em suma, a certeza aqui era que o mal poderia ser explicado e erradicado por meio da razão e da educação.
De Repente, Ele Estava Vivo Novamente.
Mas esse otimismo ingênuo foi quebrado primeiro pela carnificina da I Guerra Mundial, e depois mais ainda pela II Guerra Mundial e o Holocausto. Ironicamente, o que deu ao Holocausto sua transcendente e destrutiva força foi o enxerto de temas apocalípticos às ideologias seculares do nacionalismo e do racismo. Em particular, e reminiscente ao anti-semitismo medieval, os nazistas transformaram os judeus em verdadeiros demônios, mas agora presos em uma luta cósmica com os arianos, a raça pura. “Dois mundos se enfrentam”, declarou Hitler, “os homens de Deus e os homens de Satanás! O judeu é o anti-homem, a criatura do outro deus. . . .Eu estabeleci o ariano e judeu uns contra os outros.”[4] Novamente, “eu estou agindo de acordo com a vontade do Criador Todo-Poderoso. . . . Eu estou lutando pelo trabalho do Senhor “[5].
Hitler, ao que parece, pensou em si próprio como um messias. O Terceiro Reich, previu que ele duraria mil anos. Mas antes do milénio, “os Satânicos judeus” deveriam ser exterminados. Numa paródia grotesca da destruição do tempo do fim dos ímpios, os nazistas queimaram 6 milhões de judeus nas câmaras de gás. No entanto, apesar de caricaturizarem as crenças cristãs, as verdadeiras raízes da ideologia nazista estavam no ocultismo, uma mistura diabólica de religiões germânicas, teosofia, hinduísmo e gnosticismo. Por uma questão de fato, a afirmação de Hitler de que judeus eram “seres de um outro deus” está enraizada na antiga idéia gnóstica de que o deus judaico, o criador do universo material, era realmente o diabo.
O Santo Deus de Israel, o diabo? Que perversão e sacrilégio! Mas, então, esta profunda trama de satanás “deslocou sua própria e horrível crueldade de caráter para nosso Pai celestial” [6]. E, seres humanos, também. As idéias, imagens e mitos no coração do moderno anti-semitismo e do racismo eram antes atribuídas ao demônio na Idade Média. Como o diabo desapareceu com o advento da modernidade, esses mitos congelaram em torno de judeus e negros.[7] Andrew Delbanco faz o mesmo apontamento sobre o racismo americano, em seu livro A Morte de Satanás: Como os americanos perderam o Senso do Diabo.[8] É claro, projetar o mal sobre outros, é universal. Mas o fundamental aqui é que é uma consequência lógica da “morte do demônio”, ou mais precisamente, da capacidade do diabo de consumar e simular sua morte ou inexistência.
Na verdade, é por se fingir de morto que o diabo tem sido capaz de “prontamente controlar as mentes daqueles que estão inconscientes de sua influência.” [9] Ou, trazer o mundo todo sob seu domínio, ou até mais, levar os cristãos a cometer atrocidades monstruosas em nome de Deus, causando a Ele descrédito e até mesmo ódio. O ateísmo e falsas idéias sobre Deus não podem ser dissipados sem um conhecimento correto do caráter de Satanás, sua história de dissimulação, e suas obras.
O ponto crucial é: o diabo da Escritura deve ser separado do diabo do mito e da tradição. O diabo da Escritura não é uma piada ou um mero símbolo. Ele é real, pessoal e mal.
E ele, não Deus, deve ser responsabilizado por toda a miséria e mal que há no mundo.Chegou a hora , de mostrar ao mundo que o diabo que a biblia fala esta ai destruindo e tentando obscurecer  a Luz do evangelho, vamos com tudo para cima do Diabo, e jamais para cima da Igreja do Deus vivo. vem comigo vamos botar fogo no diabo.
 
Deus contigo Sempre.

domingo, 3 de julho de 2011

Deus quer Mudar a sua Vida.

REBELIÃO E QUEDA DE LÚCIFER

Lúcifer, o portador de luz, era o mais sábio e poderoso dentre todos os anjos de Deus. Tão sábio e poderoso que desejou ser semelhante ao Senhor. Como um ser criado, que era, não poderia ser admitido nos conselhos da divindade, como desejava, prerrogativa apenas do Ser supremo e Criador: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Imaginando poder ser igual ao Filho de Deus, em Quem não podia já divisar sabedoria, glória e poder superiores aos que possuía, corrompeu-se a sua perfeição e irrompeu em rebelião contra Deus e o Seu governo universal.

A Escritura Sagrada revela, referindo se à sua rebelião, queda e futura destruição: As¬sim diz o Senhor Jeová: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria, perfeito em formosura. Estavas no Éden, Jardim de Deus; toda a pedra preciosa era a tua cobertura... a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que foste criado foram preparados. Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.

Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti. Na multiplicação do teu comércio se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora do monte de Deus, e te farei perecer, ó querubim protector, entre pedras afogueadas. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti. Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários; Eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu a ti, e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos dos que te vêem. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; em grande espanto te tornaste, e nunca mais serás para sempre (Ezequiel 28:12-19). Como caíste do Céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, da banda dos lados do norte.

Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E, contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo (Isaías 14:12-15).
Ao rebelar-se Lúcifer contra Deus e o Seu governo, foi expulso das cortes celestiais, do lugar de onde o Universo é governado, após rejeitar todas as oportunidades oferecidas pela misericórdia de Deus para voltar atrás. Transformou se em Satanás o adversário de Deus, colocando em seu coração o intento de transtornar o governo de Jeová, o Senhor dos Exércitos. Passou, então, da condição de mais exaltado dentre todos os anjos, a inimigo declarado de Seu governo e de Seus princípios eternos e santos, tendo levado em sua rebelião a terça parte de todos os anjos do Senhor (Apocalipse 12:7-9).
Hoje em Dia vemos tantos Lideres, agredindo outros lideres, somente porque um pensa diferente do outro, estamos na hora de unir-mos e orar-mos um pelos outros, somos diferentes sim, mais amamos Deus e queremos fazer o melhor, jamais queremos dividir, acho que esse deve ser o pensamento, mais esta um pouco dificil de ser assim, enquanto muitos segue dividindo, eu sigo orando a Deus por Todos, muita felicidade a Todos,
Deus com voces sempre.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Deus quer Mudar Sua vida.

ESPIRITISMO É A REBELIÃO CONTRA DEUS.

A verdadeira natureza do espiritismo é a rebelião contra Deus. Isso é claramente visto na queda de Saul. Embora escolhido por Deus para ser rei, começou a rejeitar a orientação que o Senhor lhe tinha dado através do profeta Samuel. Quando ordenado a esperar pelo profeta, por sete dias (1 Samuel 10:8), tornou-se impaciente com o crescente número de filisteus que se reuniram para atacar Israel e com as deserções das suas próprias forças. Então, decidiu ele mesmo oferecer o holocausto, em vez de esperar por instruções (1 Samuel 13:11-14). Essa disposição para seguir a sua própria vontade contrária aos mandamentos do Senhor, continuou quando Saul foi convidado a matar os ímpios amalequitas e não trazer prisioneiros ou gado como despojos de guerra (1 Samuel 15:1-3). A sentença sobre os amalequitas tinha sido adiada durante 400 anos para dar-lhes tempo para se arrependerem, mas a sua idolatria degradante, os seu desafio a Deus e o facto de que eles foram os primeiros a atacar Israel os tinha cauterizado e prontos para o julgamento (Deuteronómio 25:19). Ao contrário do comando dado, Saul decidiu manter o melhor do gado, e desculpou-se dizendo que era para sacrificar ao Senhor. O Senhor estava descontente e o profeta Samuel repreendeu Saul dizendo:
“Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei” (1 Samuel 15:22-23).
Aqui vemos que a rebelião eatá ligada à feitiçaria, porque está efetivamente relacionada no se afastar de Deus e fazer a própria vontade. Isto é ilustrado na batalha final de Saul com os filisteus, quando em desespero, ele procurou a bruxa de Endor (1 Samuel 28:7). Este foi o seu último ato de rebelião contra o Senhor, pelo qual perdeu a sua vida (1 Crónicas 10:13-14). Tivesse Saul verdadeiramente se arrependido, o Senhor o teria perdoado, mas ele foi além do conselho. Ele ficou obcecado em perseguir o homem escolhido por Deus para ser seu sucessor. Ele tornou-se paranóico, matou os sacerdotes do Senhor quando suspeitou que estavam aliados a David (1 Samuel 22:13-19). Na perseguição a David ele imprudentemente deixou o reino desprotegido e os filisteus o invadiram em grande número. Em desespero, Saul foi consultar a feiticeira de Endor e isso selou o seu próprio destino, ele tinha escolhido Satanás em vez do Senhor.
Outro exemplo de rebelião foi quando os filhos de Israel estavam na fronteira da Terra Prometida (Número 22:01, 25). Eles foram levados para um festival pagão pelos moabitas e midianitas em que sacrifícios eram oferecidos aos mortos “(Salmo 106:28), os quais são na verdade seres demoníacos (1 Coríntios 10:20). O povo foi levado à imoralidade e idolatria, quando deveriam estar a preparar-se para entrar na Terra Prometida, a orar e a recitar as Escrituras sagradas. Essa apostasia é um aviso para nós (Israel espiritual) hoje, (1 Coríntios 10:11, Romanos 9:6; 11:25) que também estamos nas fronteiras de nossa Terra Prometida – A Nova Terra (2 Pedro 3:13). Uma apostasia semelhante surgirá na tentativa de impedir o povo de Deus de tomar posse da sua herança. Mais uma vez, a história repetir-se-á, que envolverá forças demoníacas e desobediência às leis de Deus.
O espiritismo pode parecer inofensivo, mas é de fato um afastamento do Senhor, por isso é tão grave. As pessoas podem pensar que o espiritismo e bom, ou que a consulta aos astros é um pouco de diversão, mas elas estão  entrando em território inimigo e estão em perigo de serem ludibriadas. A melhor alternativa é voltar para o Senhor e andar de acordo com os Seus estatutos, os quais podem trazer a verdadeira felicidade:
“Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos” (Salmo 19:8).
A impaciência para se obter riquezas ou saber sobre o futuro, ou tentar encontrar a cura de uma doença através de um curandeiro pode surgir de uma falta de fé em Deus. Consultar forças espíritas é um erro terrível, o final é a separação de Deus. Esperar pacientemente no Senhor traz as bênçãos que realmente precisamos (Salmo 27:14, 37:7, 9, 34). O povo de Deus é aconselhado a esperar pacientemente pela vinda do Senhor (Tiago 5:8).
O rei Acaz é outro exemplo de alguém que se rebelou contra o Senhor quando aconselhado pelo profeta Jeremias a submeter-se ao jugo de Nabucodonosor como um castigo pelos pecados da nação (Jeremias 25:6-7). Os falsos profetas do rei profetizavam a mentira a ele e para o povo (Jeremias 27:9-10), dizendo-lhes o que eles queriam ouvir. Mas o resultado foi que os receios do rei vieram sobre ele, e a nação foi levada para a Babilónia. Se tivessem ouvido a Palavra do Senhor e afastado desses falsos deuses, poderiam ter permanecido na sua própria terra. No final, as promessas dos espíritos não deram em nada. Somente as promessas de Deus são certas e dignas de confiança, ainda que tenhamos que esperar por elas (Isaías 55:11). O homem terreno quer a sua riqueza hoje, mas o homem espiritual aguarda a sua recompensa na vida futura. Muitas vezes, a razão de se voltar ao espiritismo é o desejo de ser rico nesta vida.
A cobiça está no coração da rebelião contra Deus. Simão, o Mago, pensou que poderia comprar o Espírito Santo com dinheiro (Atos 8:18); Balaão queria usar técnicas de adivinhação para ficar rico (Número 22:07) apesar de ter sido um profeta do Senhor! No final do tempo, a igreja é retratada como tendo se tornado materialista e infiltrada com feitiçaria:
“…porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias” (Apocalipse 18:23).
Qualquer que busca tornar-se rico neste mundo está à procura de problemas, e irá perfurar-se com muitas dores (1 Timóteo 6:10). Em última análise, o amor ao dinheiro leva as pessoas a rejeitarem a Deus (Mateus 6:24). Se esperarmos pacientemente, Deus nos dará riquezas para além da nossa imaginação, no mundo por vir, a Nova Jerusalém é pavimentada com ouro e é um lugar de perfeita paz e felicidade, sem pecado, sofrimento, tristeza ou morte (Apocalipse 21:3 - 4). Deus quer que O amemos e aceitemos o sacrifício feito em nosso favor pelo Seu Filho (João 3:16, 1 João 4:10). O verdadeiro caminho para o céu, o caminho estreito, não oferece riquezas nesta vida, mas leva-nos à cidade eterna (Hebreus 11:10). O caminho largo, o caminho para Endor, pode prometer riqueza e felicidade, mas termina em decepção e destruição (Mateus 7:13-14). Jesus está a chamar e mostra o Seu grande amor e sacrifício por nós que pagou o preço pelos nossos pecados (1 Coríntios 6:20, 1 Pedro 2:24). Ele quer que sejamos parte do seu reino, baseado não no egoísmo, mas no amor desinteressado pelos outros. Não acumular riqueza para nós mesmos, mas ministrar aos outros é a base do céu (Lucas 12:13-21).
hoje em Dia vemos o quanto o espiritismo esta dentro de certas igreja, com isso esta levantando uma geração de revoltados, precisamos entender o que realmente vale , o evangelho da agua pura e transparente, que e sem duvida  o evangelho do Espirto Santo.ou esse evangelho que esta ai fora, um evangelho de revoltados, um evangelho da revolta, eu Prefiro o da agua e do Espirito Santo de Deus, Prefiro fiver em Paz, Saude e felicidade, e voce?