segunda-feira, 6 de junho de 2011

Deus de Maravilhas.


"A terra que percorremos em missão de reconhecimento é excelente. Se o Senhor se agradar de nós, Ele nos fará entrar nessa terra, onde há leite e mel com fartura, e a dará a nós." Nm 14:7e8

Quero contar a história de dois rapazes que no meio de uma geração incrédula, ousaram ser diferentes. Eles decidiram não fazer parte da maioria, independente das implicações, e o resultado disso, é que apenas eles dois, conquistaram a vitória e chegaram ao seu destino.

O nome de um era Josué e do outro, Calebe. Moisés estava conduzindo o povo de Deus do Egito à Canaã, que era a terra prometida; e o caminho deles passava pelo deserto, ali seria apenas a passagem, deveria durar uns dias, porém, a dureza de coração do povo, fez-lhe caminhar em círculos, e os dias transformaram-se em anos... Deus mandou Moisés escolher homens para fazer o reconhecimento da cidade que eles deveriam tomar posse. Foram escolhidos doze homens, e aí começa nossa história...

Apenas Josué e Calebe mantiveram suas convicções e sua fé no Deus altíssimo. Os outros desesperaram-se quando viram que a terra era cheia de gigantes poderosos. Embora sendo um lugar maravilhoso, as dificuldades eram intransponíveis para eles, ao ponto deles se virem como gafanhotos e  acreditarem que os outros também os viam assim.

Apesar da confusão causada pelos dez homens incrédulos, depois do seu relatório negativo de reconhecimento da terra, Calebe os fez calar, e disse-lhes: "Subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos."

É CERTO! Essa é a convicção dos que crêem!!! É CERTO! Esse é o comportamento que agrada a Deus, e quando nós o agradamos, é certo... É CERTO que venceremos, é certo que prevaleceremos, é certo que alcançaremos a promessa!!! Isso é fé!

Embora Josué e Calebe estivessem convictos, isso não foi suficiente para convencer o povo, que questionaram a Moisés, dizendo que melhor seria continuar sendo escravo no Egito. Isso instigou a ira de Deus. "ATÉ QUANDO esse povo me tratará com pouco caso? ATÉ QUANDO se recusará a crer em mim apesar de todos os sinais que realizei entre eles??"

ATÉ QUANDO??? Essa é a pergunta!!! Até quando nós vamos receber a bondade e o cuidado do Senhor e simplesmente vamos nos esquecer disso? Até quando vamos experimentar seus milagres em nossas vidas e  não vamos ser gratos por isso? Até quando???

Eu me recuso a fazer parte desse grupo que fez Deus questionar até quando. Eu quero seguir o exemplo de Josué e Calebe, que eram cheios de fé, convictos, seguros, porque conhecia  o seu Deus! É CERTO que eu sou como eles.

Por amor a Moisés, Deus não exterminou esse povo, porém, nenhum dos incrédulos entrou na terra prometida, e daquela geração, apenas os dois homens de fé, Josué e Calebe, chegaram à terra prometida. Eles receberam e desfrutaram das promessas. Eles agradaram ao Senhor.

Que esse exemplo seja um referencial para nós, que em meio a  uma geração corrompida, sem valores e nem princípios, sejamos diferentes, e mais que isso, façamos diferença, e que o nosso diferencial seja um estímulo àqueles que buscam o sucesso!

"Agrada-te do Senhor, e Ele te concederá os desejos do teu coração." Sl.37:4

quinta-feira, 2 de junho de 2011

VIDA A DOIS.CASAMENTO E DIVORCIO.


       “Não aguento mais viver com ele(a)!”

Em 25 anos como Pastor, tenho Ministrando Por varias Igrejas e Lugares do brasil e a 11  ministrando nos estados unidos,Tenho ouvido esta frase acima varias vezes. Ela vem de casais que fizerão juras de amor, moro Hoje em uma cidade Militar, onde o divorcio e constante e jamais vejo igrejas tomarem uma atitude para mudar este quadro por isso Deus tem me levado a pregar e falar muito a cerca do casamento e do divorcio.vejo casais que por  várias discussões, brigas e tentativas inglórias de salvar o casamento, entregam os pontos e partem rumo à separação. Jogam a toalha como muitos falam, As estatísticas afirmam que dez anos atrás, havia menos de 100 Mil, divórcios no estados unidos. Hoje são cerca de 200 Mil, e de cada dez casamentos em pelo menos um deles um dos cônjuges está se casando pela 2ª vez. Neste Palavra , quero refletir com o leitor sobre o divórcio e gostaria de fazê-lo respondendo a três perguntas: e Porque as Igrejas seguem omissas a esse fato , esta na hora da igreja se possicionar e mostrar ao mundo que não somos uma instituição falida como muitos acreditam.

I) O que é o casamento aos olhos de Deus?
II) O que Deus pensa do divórcio?
III) Quais as causas do divórcio?


I - O que é o casamento?


Não há como discutir a questão do divórcio, sem antes entendermos biblicamente o casamento. Podemos afirmar que ele é uma instituição que nasceu no coração de Deus. Este é um princípio bíblico sobre o casamento - ele foi ordenado por Deus, não se trata de uma opção.

Pensamentos limitados do que seja o casamento:
  1. O casamento é uma cerimônia pública realizada na Igreja.
  2. O casamento é uma exigência legal do país e do meio social.
  3. O casamento é um contrato entre duas partes.
  4. O casamento é uma instituição.
O casamento aos olhos de Deus deve incluir tudo isto, porém vai além. O casamento é uma aliança. Aliança é o termo Bíblico que descreve a relação homem e Deus no processo de salvação. Nas Escrituras, uma aliança é um pacto solene que envolve um soberano e um vassalo. A aliança é imposta ao segundo pelo primeiro e acarreta bênção quando cumprida e maldição quando quebrada.
Quando alguém entra numa aliança, assume um inescapável compromisso. A Bíblia fala que Deus fez uma aliança conosco. E essa aliança é um vínculo inquebrável com Deus. Deus não quebra aliança e não nos permite quebrá-la também. Quando alguém que está em aliança com Deus, desobedece e não aceita as condições estipuladas por esta aliança, a conseqüência é a maldição, mas Deus não quebra Sua aliança.
O casamento, portanto, é nada menos que uma aliança estipulada por Deus. Malaquias 2:14 se refere ao casamento como uma aliança "E perguntais: Por que? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança" e é por isto que Ele odeia o divórcio. No livro de Provérbios (2:17), Deus adverte contra a adúltera que lisonjeia com palavras, que "deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança com Deus". Note bem, ao deixar com quem ela se casou, é acusada de quebrar sua aliança.
O casamento é uma aliança, e por isto não podemos tratá-lo a nosso próprio gosto.

II - O que Deus diz sobre o divórcio?

O pensamento correto sobre a natureza do casamento dá o alicerce para sabermos o que Deus pensa do divórcio. Se o nosso Deus é um Deus de aliança, e Ele não quebra nem permite quebra de aliança, também não permite que o casamento seja quebrado. Como Deus não se divorcia do seu povo, assim ele não permite que marido e mulher se divorciem. Divorciar-se é quebrar o matrimônio da Aliança - Lemos em Ml 2:16 "Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio ..."
Precisamos compreender o texto de Mt. 19:1-7 em que Jesus diz que o divórcio é proibido mas que foi permitido por causa da dureza do coração. Deus nunca intencionou o divórcio, pois este contraria a essência do casamento como uma aliança que nunca deverá ser quebrada, anulada. Você então pergunta: Por que foi dada a permissão para o divórcio conforme Mt. 19:7?
Jesus responde em 19:9 - "Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério ...". Note bem que a única razão para o divórcio conforme Jesus é o adultério, e isto para proteger a parte inocente, e não para dar às pessoas uma maneira fácil de cair fora de um relacionamento desagradável. Fora do adultério, o casamento só pode ser dissolvido em honra, somente pela morte. Divórcio é o atestado do pecado humano.
O casamento é para todo o sempre - Em Mt 19:6 Jesus afirma que "...aquilo que Deus ajuntou não separe o homem".
Ele permitiu mas não deu a Sua bênção. Mesmo no caso de adultério, devemos perceber que o caminho de Deus não é o divórcio mas o perdão. Embora permitido, não é Seu desejo.

III - As causas do divórcio:


Se divórcio é o atestado do pecado humano, precisamos agora colocar algumas das mais freqüentes razões humanas para a separação. Quais são as razões ou causas da separação entre os casais? Gostaria de mencionar pelo menos quatro causas:
  1. Descuido da vida cristã dos cônjuges
  2. Ausência do perdão
  3. Indisposição à mudanças necessárias
  4. Ausência do amor
1 - Descuido da vida espiritual dos cônjuges:
Um escritor do século passado, certa ocasião disse à sua esposa: "Minha querida, quando amo mais a Deus, amo você da maneira como deve ser amada". Quanto há de verdade nesta afirmação! Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos aproximamos do nosso cônjuge.
A crise em um casamento já é sintoma de que há uma crise espiritual. Lemos nas Escrituras que "se o Senhor não edificar o lar em vão trabalham os que o edificam" Sl 127:1. Nosso casamento precisa ser regado à oração e leitura da Palavra. Qual foi a última vez que você orou com seu cônjuge? Quando foi que vocês sentaram juntos para estudar a Palavra de Deus?
Se não damos lugar a Deus no relacionamento marido-mulher, não há muito o que fazer para resistir à crescente degradação e enfraquecimento da relação a dois.

2 - Ausência de perdão:
Sem a disposição para o perdão, nenhum casamento consegue sobreviver por muito tempo. Quantos comentários negativos que aparentemente são inofensivos, mas vão penetrando sorrateiramente no relacionamento infligindo mágoa e ressentimento e destruindo os sentimentos mais ardorosos. Quantos problemas antigos e mal resolvidos sempre voltam às discussões atuais. Quando o cônjuge permite que os fantasmas do passado continuem assombrando o presente, reavivando antigas amarguras, eles fazem com que as cicatrizes e feridas passadas não se fechem e se curem.
Quem não perdoa está matando aos poucos o sonho do casamento. (Cl. 3:13)

3 - Indisposição à mudanças necessárias:
Se formos bem honestos, teremos que admitir que nem tudo em nosso cônjuge nos agrada. Há hábitos, manias, comportamentos que nos irritam e nos tiram do sério. Porém isto é normal em qualquer casamento. Precisamos aceitar o fato de que somos diferentes do nosso cônjuge em muitas coisas, afinal viemos de famílias diferentes,de costumes e valores que nem sempre são os mesmos. Não obstante termos diferenças que são de nos mesmos, há muitas coisas em que precisamos ser mudados, e o que causa tensão no casamento é que os cônjuges não querem mudar, não se dispõem a mudanças necessárias para o bom convívio entre marido e mulher; pelo contrário, concentram grande esforço em tentar mudar o outro. Tal atitude cria fortes resistências, o cônjuge não muda e começa a cobrar mudanças no outro, acentua os defeitos e minimiza as qualidades.

4 - Ausência de amor:
“Eu não o amo mais”. Esta é uma frase comumente usada pelos cônjuges em crise para dar plausibilidade e legitimidade ao divórcio. Mas como tudo o que é dito nas Escrituras, o amor também sofre de má compreensão. O amor não é um sentimento para ser vivido apenas em bons momentos a dois, ou só na lua-de-mel. Conforme Cristo disse, o marido tem que amar a esposa como Cristo amou a Sua Igreja - dando sua vida por ela. Amor é a decisão de agir em favor do outro. Temos que abandonar aquele tipo de amor-fantasia, amor de novela, amor emocional. Amar é desempenhar atos de amor. Amar é ser gentil com o cônjuge, é procurar atender às necessidades do outro, é saber ouvir, é ser paciente, é não procurar seus próprios interesses, é não ser egoísta, é não mentir ao outro, é ter palavras de elogio e não de crítica, etc. ... A ausência destas atitudes sufoca e estrangula o casamento.
O divórcio não oferece uma oportunidade fácil de começar uma vida nova. Lembre-se que sempre que desobedecemos a Deus sofremos conseqüências. Você leva cicatrizes do divórcio consigo para sempre.
Note as palavras de um irmão após alguns anos de seu divórcio:
Acho que a morte é mais fácil de suportar do que um divórcio, porque nela existe um fim. O divórcio simplesmente não acaba”.
A Bíblia afirma inegociavelmente: “aquilo que Deus ajuntou não separe o homem”. Ferir este princípio é atrair desastrosas consequências.
Alguma coisa a mais ainda poderia ser dito aqui sobre este assunto; talvez algumas medidas de prevenção. Contudo, entendo que a melhor maneira para se prevenir ao divórcio é começar combatendo as suas causas: Monitore sua vida espiritual e comece a levar Jesus para dentro de seu casamento, aprenda a perdoar ao invés de guardar ressentimentos, esteja disposto a promover mudanças significativas em seu relacionamento, ao invés de cobrar mudanças, e tome a decisão de amar seu cônjuge.
Que o Deus da aliança abençoe seu casamento ! E lembre-se: Ele odeia o divórcio.

ESSA MENSAGEM FOI MINISTRADA NA IGLESIA DIOS EN CRISTO EN WILMINGTON NC. POR PASTOR JORGE CASTILHO.
Na proxima semana estarei dando continuidade sobre este estudo. que Deus te ajude a Fortalecer o seu casamento.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

a voz do sangue.

São muitas as vozes neste mundo. Pior ainda são os gritos de dor dos injustiçados, dos famintos, dos rejeitados, dos abandonados, dos perdidos, dos desesperados, enfim…
A voz de muitos tem sido levantada, mas poucos têm sido ouvidos.
Qual a diferença entre as muitas vozes?
A diferença está naquela que não se cala. A que insiste e aumenta de intensidade à medida que a resposta não vem.
É a voz do sangue.
Não se trata de prece, reza ou oração. Estas podem esperar. A voz do sangue, não!
Ela clama. E clama porque recusa-se a esperar, e sua expectativa é de resposta imediata.
A voz do sangue clama, reclama e exige.
Nem a morte a faz calar.
Nem Deus resiste ao seu apelo.
A voz do sangue de teu irmão clama da terra a Mim. Gênesis 4.10

existe hoje milhares de clamores, porque existe lideres perdendo almas, por sua altivez, por causa de sua postura como se estivesse acima de Deus. e triste ver pessoas que fala constantemente em missoes e nem seguer falam de Jesus para seu vizinho. e muito triste ver o caminho que o mundo esta tomando .precisamos entender o valor que existe em uma vida, por mais simples que ela seja, hoje em dia certas Igrejas seguem fazendo Shows e na verdade esquecem de Pregar o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. esta na hora de voltar-mos ao primeiro amor, para que possamos compreender o valor da vida. aos olhos nosso um culto em forma de show, e muito bonito, mais aquela alegria e passageira, porque falta o real e verdadeiro amor de Jesus Cristo, hoje a Igreja esta cheia de estrelas, esquecendo que a verdadeira estrela tem que Ser sempre o Senhor Jesus Cristo. Temos que ter cuidado, para nao ocharmos que somos verdadeiros adoradores, e sim estamos sendo adorados pelo povo. Jesus Cristo Jamais divide sua Gloria, ele e senhor e sempre sera o Grande salvador, a grande estrela . o alvo, o foco, o eterno, muitos sangue inocente esta clamando por Justiça e concerteza ela Vira.

                                            pense nisso.

Deus contigo Sempre.


Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam de dia e noite,
embora pareça demorado em defendê-los?"                                                              Lc 18.7).

sexta-feira, 27 de maio de 2011

DEUS EM CRISTO O NOSSO SUBISTITUTO.

Atenção, estarei sorteando o meu livro,"Programado para Vencer" Basta voce enviar um email ,para . pastorjorgecastilho@hotmail.com dizendo sou leitor do seu blog. e diga qual materia voce mais gostou. o sorteio sera dia.30/07/2011. enviarei para qualquer lugar do mundo.o ganhador sera comunicado pelo email.

DEUS EM CRISTO O NOSSO SUBSTITUTO

Como Deus podia expressar simultaneamente a Sua justiça no juízo e o Seu amor no perdão? A solução foi esta: providenciando um substituto para o pecador, de modo que o substituto recebesse o juízo, e o pecador, o perdão. É claro que nós, pecadores, ainda estamos sofrendo algumas das conseqüências dos nossos pecados, mas a conseqüência penal, a penalidade merecida pela rebelião contra Deus, essa foi levada por Outro em nosso lugar, e pela providência divina acabamos não precisando suportá-la.
A questão vital então é a seguinte: quem foi o nosso substituto? Quem tomou o nosso lugar, levou o nosso pecado, sofreu a nossa penalidade, morreu a nossa morte? É certo que a Escritura ensina: “Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rom. 5:8). Conquanto correta, essa é uma resposta superficial.
Exatamente quem foi Jesus Cristo? Se Ele foi apenas um homem, como poderia um ser humano substituir a outros seres humanos? Se Ele foi apenas Deus, com a aparência de homem, como poderia representar a humanidade? E nessa hipótese, sendo apenas Deus, como poderia ter morrido?
Embora a Bíblia afirme claramente a divindade da Pessoa que se entregou por nós, não chega de modo algum à conclusão de “Deus ter morrido”. Primeiro, porque, referindo-se a Deus, diz ela incisivamente ser Ele “o único que possui imortalidade” (I Tim. 6:16) e, portanto não pode morrer. De modo que Ele se tornou homem, a fim de poder fazê-lo.
Deus em Cristo.
 Deus por meio de Cristo e Deus em Cristo – II Cor. 5:18-19
Nosso substituto, que tomou o nosso lugar e morreu a nossa morte na cruz, não foi Cristo somente, nem Deus somente, mas Deus em Cristo. Dessa forma, sendo completamente Deus e completamente homem, Jesus Cristo foi qualificado para representar tanto a Deus quanto ao homem e servir de intercessor entre ambos.
Não foi à toa que Jesus recebeu o nome de Emanuel, que quer dizer “Deus conosco”, pois no Seu nascimento e por meio dEle o próprio Deus tinha vindo resgatar o seu povo, e salvá-lo de seus pecados (Mat. 1:21-23).
Essa convicção de que o Pai e o Filho não podem ser separados, em virtude de que o Pai estava agindo por meio do Filho, fica clara na expressão de que Deus “nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo” e “estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (II Cor. 5:18-19). Portanto, Deus (o Pai) e Cristo (o Filho) agiram juntos na obra da reconciliação. Foi em Cristo e através dEle que Deus estava efetuando a reconciliação.
Cristo só foi capaz de fazer o que fez porque era quem era, já que a “plenitude” de Deus habitava nEle e operava através dEle (Col. 1:19-20; 2:9). Não é exagero dizer que o cravo pregado na mão de Jesus atravessou até a mão de Deus.
O que vimos, portanto, no drama da cruz foi Deus feito homem em Cristo (o Filho). Daí a importância das passagens do Novo Testamento que falam da morte de Cristo como a morte do Filho de Deus; por exemplo: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito” (João 3:16), “Aquele que não poupou a seu próprio Filho” (Rom. 8:32), e “fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho” (Rom. 5:10).
Nem Cristo somente como homem nem o Pai somente como Deus podia ser nosso substituto. Somente Deus em Cristo, o unigênito Filho do próprio Deus Pai feito homem, podia tomar o nosso lugar. Jesus Cristo, nosso substituto, é “o próprio Deus, o próprio homem, e o próprio Deus-homem”. Se Jesus não é quem os apóstolos dizem que é, então não podia ter feito o que dizem que fez.
Deus em Cristo tomou o nosso lugar. Não havia outro meio pelo qual o amor de Deus pudesse ser satisfeito e os seres humanos rebeldes pudessem ser salvos. Em vez de nos aplicar o juízo que merecíamos, Deus em Cristo suportou a penalidade da nossa desobediência em nosso lugar.
Somente o evangelho ensina a substituição divina como o único meio de salvação. Outras religiões ensinam diferentes formas de salvação. As outras religiões, sem contar a filosofia, tentam resolver o problema da culpa sem a intervenção de Deus, e chegam a uma conclusão “barata”. O homem é sempre poupado da humilhação de ter de reconhecer que Deus assumiu o castigo em seu lugar. A tal ensinamento, como único meio de obter a vida eterna, muitos não pretendem submeter-se por uma única explicação: o orgulho.
Um Corpo me Formaste.
 Um corpo foi preparado para Jesus – Heb. 10:5
“Nestas palavras anuncia-se o cumprimento do desígnio que estivera oculto desde tempos eternos. Cristo estava prestes a visitar nosso mundo, e a encarnar. Diz Ele: “Corpo Me preparaste.” Houvesse aparecido com a glória que possuía com o Pai antes que o mundo existisse, e não teríamos podido resistir à luz de Sua presença. Para que a pudéssemos contemplar e não ser destruídos, a manifestação de Sua glória foi velada. Sua divindade ocultou-se na humanidade – a glória invisível na visível forma humana”. – Ellen White, O Desejado de Todas as Nações.
O plano da nossa salvação não foi formulado depois do surgimento do pecado. Já existia desde a fundação do mundo. Na verdade, foi apenas a revelação “do mistério que desde tempos eternos esteve oculto”. Rom. 16:25.
Deus não determinou a existência do pecado, mas previu o seu surgimento com muita antecedência. E por um incompreensível amor pelo mundo, decidiu entregar Seu Filho unigênito “para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16.
Cristo assumiu a natureza humana para nos salvar do pecado. Ele Se tornou plenamente humano e continuou sendo plenamente divino em Sua essência. Ergueu-Se como nosso representante para nos redimir, restaurar e nos dar poder para vencer Satanás e o pecado no grande conflito entre o bem e o mal.
Como segundo Adão, Jesus obteve a vitória onde nossos primeiros pais falharam e onde todos falharam desde então. Possibilitou nos tornarmos vitoriosos sobre o pecado pela fé em Seu sangue. Se O recebermos com a simplicidade e humildade de uma criança, seremos salvos (Mat. 11:25; 18:1-3).
Ele viveu sem pecado na Terra e deu Sua vida para adquirir a nossa salvação. Embora não possamos entender completamente este mistério da graça de Deus, somos convidados a aceitá-lo pela fé e reivindicar pessoalmente a salvação que Ele oferece.
Teria sido humilhante para Jesus revestir-Se da natureza humana mesmo enquanto Adão permanecia sem pecado. Mas Jesus aceitou a forma humana quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho de Adão, Ele aceitou os resultados da operação da lei da hereditariedade.
Até mesmo para facilitar uma melhor e mais profunda compreensão do que Jesus Cristo fez por nós, é que precisamos entender quem Ele é, de onde veio e o que era antes de entrar neste mundo pelo ventre de Maria, Sua mãe terrestre.
A Pré-Existência Eterna de Jesus.
 Ele estava com Deus e era Deus – João 1:1-3
A divindade de Cristo é um tema presente em toda a Bíblia. Jesus veio do Pai (João 16:28), era Um com o Pai (João 10:30) e existe eternamente com o Pai (João 1:2). Nunca houve tempo em que Jesus não existisse; caso contrário, Ele seria um ser criado, e a Bíblia não ensina isso. É simples. Jesus Cristo sempre existiu, e sempre existirá. Sua existência é sem fim – não teve início nem terminará – é eterna.
Para a mente moderna, a idéia da preexistência de Cristo e Sua encarnação é muito forçada para ser levada a sério. É uma lenda que pertence a uma época pré-científica, pré-racional. Para um mundo criado no método científico, onde só se considera verdade o que pode ser entendido em laboratório ou pela investigação científica, a encarnação de Jesus simplesmente não é algo que pessoas “racionais” podem aceitar, porque existe fora das ferramentas científicas e modernas de investigação e exame. Seria bom se toda verdade só existisse dentro desses parâmetros; mas como não é assim, esses métodos nunca nos trarão à verdade que realmente precisamos conhecer. Ao contrário, aprendemos essas verdades, porque elas nos foram ditas.
Um verdadeiro conhecimento de Jesus só é possível pela revelação. A Bíblia nos diz com todas as letras: Ele era verdadeiramente Deus, no sentido de que tinha as características essenciais de Deus; e então Ele Se humilhou e assumiu as características essenciais de um ser humano, um servo, e também Se tornou completamente humano. Ele era tão verdadeiramente Deus quanto era verdadeiramente homem. Impossível explicar racionalmente as duas naturezas de Jesus: a do homem mortal e a da divindade imortal.
Esta idéia de Deus assumir a forma humana oferece mais razões para se meditar do que todos os demais livros do mundo. Ela nos dá a inegável prova de que Jesus Se importou conosco a ponto de deixar o Seu lugar no Céu e vir aqui “calçar os nossos sapatos”. Como Jesus Se tornou homem, eu não sei. Mas agradeço a cada dia o motivo pelo qual Ele fez isso.
Deus Se Fez Carne e Habitou Entre Nós.
 Deus Se fez carne e habitou entre nós – João 1:14
Se alguma vez você se mudou de uma casa para outra, sabe como é acomodar-se em um novo ambiente. Jesus deixou o Céu e “habitou entre nós”.
O dia 6 de setembro de 1997 viu Londres parar. Milhões de pessoas de luto se reuniram para testemunhar o funeral de Diana, princesa de Gales. Cerca de 16 anos antes, o mundo também havia parado para vê-la se casar com o príncipe Charles, herdeiro do trono da Grã-Bretanha. Em seu tempo como membro da família real britânica, Diana veio a representar o conto de fadas que sonha toda moça.
Mas, se o esplendor da realeza britânica nos impressiona, nossa mente não pode nem começar a conceber a imagem, antes da criação do mundo, em que o Pai celestial planejou com o Filho como a humanidade poderia ser salva, mesmo antes da queda. Da majestade do Céu a verdadeira realeza deste mundo fez um plano para salvar a cada um de nós. Mas o plano de Deus não era revelar-Se através da glória e poder da realeza. Ele tinha um projeto diferente.
Os filmes de Hollywood retratam regularmente a história clássica da trajetória da miséria para a riqueza: o menino pobre cresce e se torna homem próspero; o patinho feio se transforma num cisne; Cinderela se casa com seu príncipe. Mas a história de Cristo renunciando ao Céu para vir aqui é o reverso. Jesus deixou a magnificência do Céu para “andar com nossos sapatos”, morrer em nosso lugar e pagar o preço supremo pelo resgate de cada um de nós.
Ao contemplar a encarnação de Cristo em humanidade, ficamos perplexos diante de um mistério insondável, que a mente humana não pode compreender.
Completamente Deus e Completamente Homem.
 Em forma de Deus e em forma de homem – Fil. 2:5-8
Lúcifer dissera: “Subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono. … Serei semelhante ao Altíssimo.” Isa. 14:13 e 14. Mas Cristo, “sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens”.
Foi um sacrifício voluntário. Jesus poderia ter permanecido ao lado de Seu Pai. Mas preferiu descer do trono do Universo, a fim de trazer luz e vida à humanidade decaída. E não foi pouco que Deus desceu.
Olhe para a cruz. Quem é que está sobre ela? Quem está morrendo lá como um criminoso? É um Homem bom que simplesmente entrou em choque com os mesquinhos políticos de Seu tempo? Ou estamos vendo Alguém mais?
Deus desceu um degrau, e outro, e outro. Esvaziou-Se de Seu poder. Que degrau Ele desceu! Mas Ele desceu mais ainda. Tornou-Se um mero ser humano. O rei Se esvaziou. De Deus passou a ser humano, e depois a servo. Para baixo, para baixo, e para baixo!
Mas não acabou ainda. Ele permitiu que O matassem. Esta não é uma confusão política! Isto é sacrifício! Mas observe: Ele desceu ainda mais. Esta morte é a que estava reservada para os mais vis criminosos. Para baixo, para baixo e para baixo! Ele mergulhou no mais profundo da miséria humana.
Olhe para a cruz. Sobre ela, o Criador do Universo Se contorce na agonia do mais vil e culpado escravo do pecado. Lá está Ele, no fundo do poço da rebelião humana! Do lugar mais elevado ao mais baixo. Para baixo, para baixo e para baixo!
“Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia”.
Completamente Homem, Mas Sem Pecado.
 Sem pecado – Heb. 4:15
Mesmo afirmando Sua humanidade, a Bíblia também deixa claro que Jesus nunca pecou. Por toda a Sua existência em forma humana, Jesus jamais confundiu o certo e o errado, a verdade e o erro. A Epístola aos Hebreus declara que Jesus “foi… tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Heb. 4:15). Pedro, que conheceu bem a Jesus, testemunhou que Ele “não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em Sua boca” (I Ped. 2:22). João escreveu que “nEle não existe pecado” (I João 3:5), e Paulo disse que Cristo “não conheceu pecado” (II Cor. 5:21). Enquanto isso, as próprias palavras de Cristo nos versos seguintes (João 8:29 e 46; 15:10) revelam o fato de que, embora humano, Ele nunca pecou.
A Divindade de Cristo.
 Jesus é expressa imagem de Deus – Heb. 1:1-3
O Deus que existia antes de assumir a humanidade continuou sendo o mesmo Deus, apesar de estar revestido da humanidade, um conceito que realmente é difícil de se entender.
Embora não possamos entender completamente este mistério da graça de Deus, somos convidados a aceitá-lo pela fé e reivindicar pessoalmente a salvação que Ele oferece.
Cristo não trocou Sua divindade pela humanidade, mas revestiu a divindade com a humanidade. Embora a Sua glória divina tenha se ocultado por um tempo, ao assumir a humanidade, Ele não deixou de ser plenamente Deus quando Se tornou homem. O humano não tomou o lugar do divino, nem o divino ocupou o lugar do humano. Em Cristo, as duas naturezas – humana e divina – eram íntima e inseparavelmente uma só, e ainda tinham uma individualidade distinta. Esse é o grande mistério. A fé nos habilita a aceitar o que não podemos compreender.
Felizmente, para nos beneficiarmos do que Cristo fez por nós, não precisamos conhecer todas as complexidades a respeito da Sua natureza. Deus revelou o suficiente para sermos salvos.Os computadores fazem coisas surpreendentes. Se você entender como funcionam, eles podem tornar o seu trabalho muito mais fácil. Caso contrário, você pode ter a tendência de ignorar ou diminuir a sua utilidade. Por não compreender completamente um Deus disposto a viver entre os seres humanos, nosso mundo desvaloriza Sua relevância para a vida, tanto quanto a nossa total dependência dEle para alcançar a eternidade.
A Terra, aqui onde o Filho de Deus habitou na humanidade; onde Ele viveu, sofreu e morreu, aqui, quando Ele houver feito novas todas as coisas, será o tabernáculo de Deus com os homens, “com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus”. Apoc. 21:4