Antes de 
criticar, de escrever a sua opinião, por favor leia o artigo até o final. E 
quando opinar, não escreva ataques pessoais, mas refute dentro do assunto. Mesmo 
que você não concorde comigo, eu não censuro os comentários, como você pode 
conferir nos outros artigos. Escrevo isso logo de início porque algumas pessoas, 
que tenho certeza que não leram todo o artigo, escrevem coisas absurdas, 
como: "O sr é contra os 
pastores?", "O sr prega a 
desobediência?", e outras afirmações ridículas, que só aumentam a minha 
certeza de que, quando realmente nos aprofundamos na Palavra de Deus, nos 
libertamos do religiosismo hipócrita que muitas pessoas vivem. Não nos tornamos rebeldes e nem insubmissos, mas 
obedientes ao pastor sob a luz das Sagradas Escrituras. Porque até a sua obediência tem que estar respaldada na Palavra de Deus. 
Os cristãos de Beréia, em Atos 17:11, são um exemplo deste comportamento vigilante. 
Antes de dizerem "amém" a tudo que Paulo e Silas pregavam, eles conferiam com as 
Escrituras, e depois concordavam. E a bíblia nos diz que eles foram mais nobres que os 
de Tessalônica! Isso mesmo! Porque receberam a palavra, diferente dos que eram de Tessalônica. Veja:
porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia
nas Escrituras se estas coisas eram assim". (Atos 17:11)
Imagine se eu 
fosse "contra os pastores", 
como alguns pensam. Ora, eu também sou pastor! Como eu pregaria algo contra 
mim?! Por isso, quem escreve um absurdo deste, não leu, ou nunca foi atencioso com 
os textos que escrevo. Evito inclusive usar palavras difíceis, para democratizar 
a compreensão, sejam os leitores irmãos de formação superior, ou os que apenas 
aprenderam a ler e escrever. Por isso o meu site tem um número imenso de 
visitas, e, óbvio, torna-se um incômodo para os que controlam a membresia 
da igreja sob pretexto de "santidade" e "submissão pastoral". O título do artigo chama a atenção, pois popularmente se diz que "mente vazia é oficina do diabo".
 Não tenho o propósito de comparar a figura do pastor com o diabo. Por 
mais que um líder tenha defeitos, o pastor verdadeiro, que tem 
compromisso com Deus, sofre muita perseguição. Quem tem experiência sabe
 do que estou falando. Não escrevo isso com intuito de não parecer tão 
crítico no texto. Tenho muitos amigos pastores que concordam com o que 
escrevo. Agora pergunto ao amado leitor: Será somente 
o diabo que faz da mente humana uma "oficina" quando esta se encontra "vazia"? 
 Porque se eu atribuo ao diabo as más obras dos homens, então no dia do 
Juízo Final será somente o inimigo de nossas almas que prestará contas?!
 Ninguém fez nada? Ninguém tem culpa?? O profeta Jeremias não inocenta 
os que dispersam as ovelhas do Senhor. "Ai dos pastores que dispersam as minhas ovelhas". (Jeremias 23:1) Em outro artigo 
deixei claro que a obediência cega é fruto de manipulações 
humanas, com 
pouco ensino bíblico, característico na maioria das 
seitas diabólicas. O líder é visto como um ser muito superior, um escolhido especial, e o que ele falar é "Deus falando", independente de 
estar ou não de acordo com as Escrituras Sagradas.
Porque se eu atribuo ao diabo as más obras dos homens, então no dia do 
Juízo Final será somente o inimigo de nossas almas que prestará contas?!
 Ninguém fez nada? Ninguém tem culpa?? O profeta Jeremias não inocenta 
os que dispersam as ovelhas do Senhor. "Ai dos pastores que dispersam as minhas ovelhas". (Jeremias 23:1) Em outro artigo 
deixei claro que a obediência cega é fruto de manipulações 
humanas, com 
pouco ensino bíblico, característico na maioria das 
seitas diabólicas. O líder é visto como um ser muito superior, um escolhido especial, e o que ele falar é "Deus falando", independente de 
estar ou não de acordo com as Escrituras Sagradas.
 Porque se eu atribuo ao diabo as más obras dos homens, então no dia do 
Juízo Final será somente o inimigo de nossas almas que prestará contas?!
 Ninguém fez nada? Ninguém tem culpa?? O profeta Jeremias não inocenta 
os que dispersam as ovelhas do Senhor. "Ai dos pastores que dispersam as minhas ovelhas". (Jeremias 23:1) Em outro artigo 
deixei claro que a obediência cega é fruto de manipulações 
humanas, com 
pouco ensino bíblico, característico na maioria das 
seitas diabólicas. O líder é visto como um ser muito superior, um escolhido especial, e o que ele falar é "Deus falando", independente de 
estar ou não de acordo com as Escrituras Sagradas.
Porque se eu atribuo ao diabo as más obras dos homens, então no dia do 
Juízo Final será somente o inimigo de nossas almas que prestará contas?!
 Ninguém fez nada? Ninguém tem culpa?? O profeta Jeremias não inocenta 
os que dispersam as ovelhas do Senhor. "Ai dos pastores que dispersam as minhas ovelhas". (Jeremias 23:1) Em outro artigo 
deixei claro que a obediência cega é fruto de manipulações 
humanas, com 
pouco ensino bíblico, característico na maioria das 
seitas diabólicas. O líder é visto como um ser muito superior, um escolhido especial, e o que ele falar é "Deus falando", independente de 
estar ou não de acordo com as Escrituras Sagradas.
“Mas ainda 
que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho
além do que já vos pregamos, seja anátema”. (Gálatas 1:8)
No versículo acima citado, o apóstolo Paulo, em sua carta aos gálatas, adverte que, ainda que ELE MESMO, ou até um anjo do céu, viesse para pregar um "outro evangelho", que seja anátema - expulso do vosso meio. Ou seja, Paulo não atribui nem a ele uma obediência cega, sem base no Evangelho de Cristo. O sujeito pregou, seja quem for (lembre-se: até um anjo do céu) e está fora das Escrituras, você já não lhe deve nenhuma obediência! O que acontece em alguns círculos religiosos é que o líder pula, sapateia, fala línguas estranhas, faz muito barulho, e o povo logo acha que este homem é "Deus puro" falando, e por isso está acima de qualquer suspeita. O que todo cristão deveria entender é que, mesmo que um pastor, pregador ou profeta, entregue mil revelações, e todas elas se cumpram; mesmo que ele ore e vários mortos ressuscitem na mesma hora, ainda assim ele não deixará de ser um homem, falho, com defeitos, errante, capaz de cometer pecados gravíssimos, como qualquer outro ser humano. Mas essa associação é difícil, principalmente quando o líder é do estilo "fogo puro". E pregar isso que eu escrevo é praticamente um pecado para muitos, sob pena de "Deus pesar a mão" por estar cometendo o gravíssimo pecado de "tocar o ungido de Deus", no caso, o pastor. Quando eu ainda era apenas membro, ficava repreendendo os maus pensamentos, quando me vinham questionamentos sobre algumas burocracias da igreja. Chegava a suspeitar que o demônio controlava a minha mente com perguntas que eu não deveria fazer! Uma pena, mas é exatamente assim que milhares e milhares de cristãos se autocondenam, quando suspeitam do líder estar em desacordo com a Palavra de Deus.
além do que já vos pregamos, seja anátema”. (Gálatas 1:8)
No versículo acima citado, o apóstolo Paulo, em sua carta aos gálatas, adverte que, ainda que ELE MESMO, ou até um anjo do céu, viesse para pregar um "outro evangelho", que seja anátema - expulso do vosso meio. Ou seja, Paulo não atribui nem a ele uma obediência cega, sem base no Evangelho de Cristo. O sujeito pregou, seja quem for (lembre-se: até um anjo do céu) e está fora das Escrituras, você já não lhe deve nenhuma obediência! O que acontece em alguns círculos religiosos é que o líder pula, sapateia, fala línguas estranhas, faz muito barulho, e o povo logo acha que este homem é "Deus puro" falando, e por isso está acima de qualquer suspeita. O que todo cristão deveria entender é que, mesmo que um pastor, pregador ou profeta, entregue mil revelações, e todas elas se cumpram; mesmo que ele ore e vários mortos ressuscitem na mesma hora, ainda assim ele não deixará de ser um homem, falho, com defeitos, errante, capaz de cometer pecados gravíssimos, como qualquer outro ser humano. Mas essa associação é difícil, principalmente quando o líder é do estilo "fogo puro". E pregar isso que eu escrevo é praticamente um pecado para muitos, sob pena de "Deus pesar a mão" por estar cometendo o gravíssimo pecado de "tocar o ungido de Deus", no caso, o pastor. Quando eu ainda era apenas membro, ficava repreendendo os maus pensamentos, quando me vinham questionamentos sobre algumas burocracias da igreja. Chegava a suspeitar que o demônio controlava a minha mente com perguntas que eu não deveria fazer! Uma pena, mas é exatamente assim que milhares e milhares de cristãos se autocondenam, quando suspeitam do líder estar em desacordo com a Palavra de Deus.
Existem
 crentes 
rebeldes e desobedientes? Com certeza que existem! Percebemos isso em 
pessoas complicadas, que não param em 
lugar nenhum. Ficam 3 meses em uma igreja, e logo acham "problemas", e o
 pastor 
já não presta. Muito diferente de um cristão fiel, que questiona algum 
posicionamento 
da liderança. Todo pastor que se preza sabe que ele nunca conseguirá 
100% de unanimidade com todos os membros da congregação. Sempre há 
aqueles que discordam de alguma coisa. A Escritura nos mostra um 
desacordo entre Paulo e Barnabé, relatado nas próprias palavras 
bíblicas, como uma "não pequena discussão" entre os dois. (Atos 15)
 Foi um para cada lado, mas nem por isso um deles deixou de ser homem de
 Deus! Perguntar, desejar um esclarecimento, discordar, não é pecado, 
desde que este não seja acompanhado de um sentimento de inveja, ódio e 
desejo de arrumar confusão. Ser um cristão obediente não é sinônimo de 
suicídio 
mental. O senso crítico sempre existirá, mesmo quando estamos cultuando,
 
sentindo a presença de Deus, consagrando, jejuando, etc. 
O raciocínio crítico só é intimidado em virtude das ameaças de púlpito, 
como, por exemplo, o pastor soltar, no meio de suas exortações, um alto e
 sonoro "E ai de quem se levantar contra esta 
obra!" Resumindo, em poucas palavras, ele quis dizer "ai de quem se levantar contra as minhas decisões". Ora, quem, sendo cristão, vai se levantar "contra a obra de Deus"??
 Quando alguém questiona a liderança eclesiástica, ela se dirige a 
postura e decisões humanas referentes à igreja no sentido da denominação
 religiosa, e não no sentido espiritual. O membro que discorda das 
decisões do pastor, nunca sofre castigo divino, mas sim, retaliações da 
liderança, sendo boicotado das oportunidades no microfone e outras 
atividades na igreja. Esta e outras formas de constranger as pessoas 
quase sempre são pregadas porque ele, o pastor, sabe que no íntimo 
qualquer ser humano em sã 
consciência questiona atitudes arbitrárias. Como ele tem um grande 
receio de que a dúvida de um desperte outros, e aglomere mais irmãos que
 questionem seus posicionamentos, ele rapidamente saca do bolso estas 
pérolas de sua retórica manipuladora. O que surpreende é que muitos 
pastores não vivem esta pseudo-ingenuidade que eles tanto cobram dos 
membros. Todos as suas decisões, gastos e investimentos são calculados, 
bem longe das reuniões de orações. Locação ou compra de um imóvel, 
compra de veículo, etc, ele o faz desconfiando da própria sombra. Se 
você tentar, por exemplo, vender um carro ou um terreno a um pastor 
deste, o interrogatório que ele faz é tanto, que você desiste de fazer 
negócio. Ou seja, ele não tem nenhuma credibilidade no que você diz. De 
contrapartida, ele apregoa na igreja que você pode e deve confiar no 
pastor. Acredito até que devemos ter mesmo muito cuidado na hora de 
fazer negócios. Mas este tipo de líder não aceita que você duvide dele a
 metade do que ele suspeita de você. Ele é ele, e você é você!
 Vou citar um exemplo, um fato extremo e de raro acontecimento no meio cristão, o caso do pastor Jim Jones. Em Jonestown, 
no ano de 1978, Jim Jones levou 900 pessoas que o seguiam a tomarem 
veneno, dizendo ser esta uma "ordem de Deus". E, infelizmente, todos eles 
obedeceram. Menos o pastor, claro, que logo depois foi morto. Todos os seus seguidores 
acreditaram que, cometendo aquele bárbaro suicídio coletivo, estariam fazendo 
a "vontade de Deus". 
Se 
você pensa que nunca iria obedecer a uma ordem como esta, é porque não 
conhece a forma como as 
pessoas são conduzidas a este tipo de atitude. Não foi de um dia para 
outro que 
ele ordenou o suicídio. Não é de uma hora para outra que um líder solta 
uma ordem em que ele sabe que irá ser questionado. Antes o terreno é 
preparado de forma cautelosa. Imagine que no meio de tantos adeptos não 
haviam aqueles que 
duvidavam das ideias malucas do pastor Jim Jones. Com certeza que 
haviam! E muitas pessoas 
iniciam na religião duvidando de muita coisa. Mas com o tempo, a falácia
 nas reuniões, somadas 
as ameaças de castigo divino aos "incrédulos", aprisionam a mente humana
 de uma forma impressionante. Geralmente esta manipulação mescla 
manifestações espirituais, histórias tristes de sofrimento do líder, e 
dramaticidade em histórias de "perseguição". "-Estamos sendo perseguidos...querem acabar com a nossa igreja..."
 Isso desvia o pensamento da administração material do templo, além 
incluir boatos e suspeitas no pacote da "perseguição" da igreja, que 
pode, na verdade, nem estar acontecendo. Uma grande sacada de quem 
bolou! Deixo claro ao amado leitor, que este exemplo é um dos raros 
casos de extremo fanatismo. Suicídios, anúncios de datas de fim de 
mundo, quando surgem no meio de uma denominação evangélica, esta já está
 muito distante dos ensinos da Palavra de Deus. Resolvi relatar este 
fato, não com o objetivo de denegrir a figura pastoral, mas de podermos 
refletir sobre como muitas outras coisas, mesmo que não sejam tão graves
 como esta, podem estar sendo ensinadas e ordenadas erroneamente no seio
 de uma igreja.
Vou citar um exemplo, um fato extremo e de raro acontecimento no meio cristão, o caso do pastor Jim Jones. Em Jonestown, 
no ano de 1978, Jim Jones levou 900 pessoas que o seguiam a tomarem 
veneno, dizendo ser esta uma "ordem de Deus". E, infelizmente, todos eles 
obedeceram. Menos o pastor, claro, que logo depois foi morto. Todos os seus seguidores 
acreditaram que, cometendo aquele bárbaro suicídio coletivo, estariam fazendo 
a "vontade de Deus". 
Se 
você pensa que nunca iria obedecer a uma ordem como esta, é porque não 
conhece a forma como as 
pessoas são conduzidas a este tipo de atitude. Não foi de um dia para 
outro que 
ele ordenou o suicídio. Não é de uma hora para outra que um líder solta 
uma ordem em que ele sabe que irá ser questionado. Antes o terreno é 
preparado de forma cautelosa. Imagine que no meio de tantos adeptos não 
haviam aqueles que 
duvidavam das ideias malucas do pastor Jim Jones. Com certeza que 
haviam! E muitas pessoas 
iniciam na religião duvidando de muita coisa. Mas com o tempo, a falácia
 nas reuniões, somadas 
as ameaças de castigo divino aos "incrédulos", aprisionam a mente humana
 de uma forma impressionante. Geralmente esta manipulação mescla 
manifestações espirituais, histórias tristes de sofrimento do líder, e 
dramaticidade em histórias de "perseguição". "-Estamos sendo perseguidos...querem acabar com a nossa igreja..."
 Isso desvia o pensamento da administração material do templo, além 
incluir boatos e suspeitas no pacote da "perseguição" da igreja, que 
pode, na verdade, nem estar acontecendo. Uma grande sacada de quem 
bolou! Deixo claro ao amado leitor, que este exemplo é um dos raros 
casos de extremo fanatismo. Suicídios, anúncios de datas de fim de 
mundo, quando surgem no meio de uma denominação evangélica, esta já está
 muito distante dos ensinos da Palavra de Deus. Resolvi relatar este 
fato, não com o objetivo de denegrir a figura pastoral, mas de podermos 
refletir sobre como muitas outras coisas, mesmo que não sejam tão graves
 como esta, podem estar sendo ensinadas e ordenadas erroneamente no seio
 de uma igreja. 
O 
fanatismo, a 
crença cega na teocracia humana, alcança um nível que, se você 
questionar, ou 
apenas duvidar de um determinado líder, e um dos adeptos dele for seu 
amigo, este se transformará em seu 
pior inimigo! A mente está dominada de uma forma quase irreversível. 
Tentar 
fazer uma pessoa assim a pensar de forma imparcial e crítica sobre a sua
 credibilidade cega no pastor, é 
complicadíssimo, e gera uma discussão interminável. A maioria destas 
pessoas receberam alguma 
bênção durante o culto (que veio de Deus, e não do homem) e o pastor, 
automaticamente, torna-se um 
ídolo. Este tipo de crente até prega que a 'glória' deve ser somente 
para Deus, mas defende o líder a unhas e dentes. Daí a razão de 
dificilmente ele 
desconfiar do querido pastor que lhe impôs as mãos, e ele foi curado, 
liberto, etc. Mesmo que chegue aos seus ouvidos que o pastor cometeu 
algum erro, para ele isso não 
passará de um pequeno deslize, sem nenhuma gravidade. Até o dia em que 
este 
deslize se confrontar com ele, ou uma "bomba" estourar, revelando 
adultérios e outros pecados ocultos do líder. Quando este membro, que 
tinha o pastor como 
o "santo homem de Deus", se 
decepciona, cai numa profunda depressão, apostata da fé, e dificilmente irá para alguma outra igreja. 
Torna-se um ateu sem assumir publicamente. A sua fé estava mais no homem do que em 
Deus.
Quando falo de 
"mente vazia", não me refiro a estar de férias, descansar um fim de semana, 
viajar, sem estar no ofício de seu trabalho. Há um enorme equívoco na 
interpretação desta ociosidade da mente humana. Me refiro ao crente que não gosta de meditar na Palavra de Deus, 
lê muito pouco a bíblia, que vive de 'caixinha de promessa', como se a 
Escritura fosse um mero sorteio de mensagens bíblicas. Seus 
pensamentos sobre o que é ser cristão variam entre achismos e pregações aleatórias que ele ouve aqui e ali. 
Afirma que não gosta de teologia, mas a sua mente é impregnada de raciocínios 
humanos sobre o que é santificação, igreja, pecado, o que dá no mesmo, só que 
pior: andando na contramão das Sagradas Escrituras. Em alguns casos nem o pastor 
tem culpa do que determinados tipos de membros colocam na cabeça. Alguns criam uma 
fantasia espiritual, que ele tem um segredo ultra-secreto com Deus, que ninguém 
está capacitado a entender o "mistério" que Deus tem na vida dele. Nem o pastor! É tão "profundo" que nem ele entende. 
E nunca vai entender! Este é o típico 
desobediente, pois o pastor solicita que ele não falte a Escola Bíblica 
Dominical, ou reunião de estudo, e este crente quase nunca 
aparece. Equivocado e imaturo, sempre afirma que "a obra que Deus tem na vida dele é diferente",
 e conclui que não precisa aprender igual aos outros. 
Quase sempre faz isso espelhando-se em outros "meninos da fé", que se 
sentem estrelas pentecostais em vigílias e reuniões "de fogo", onde os glórias e aleluias
 funcionam como aplausos as frases de efeito, versículos isolados, 
jargões pentecostais, e outros devaneios explanados aos gritos no 
microfone.
Uma das
 coisas que me deixa indignado são pregações patéticas que tem, em seu 
conteúdo, terceiras intenções, no que diz respeito a "segurar" pessoas 
na igreja. Quando um determinado tipo de pastor percebe que não está 
sendo "obedecido" 
por um certo número de membros, sermões flamejantes (com uma suposta 
"revelação" adequada ao problema) são disparados do 
púlpito, do tipo: "A árvore vai 
balançar e os frutos podres vão cair...fiquem ligados, irmãos..." 
 Traduzindo: quem saiu, inconformado com 
as diretrizes do pastor, é porque era fruto podre, não prestava. Mas 
quem ficou, 
passivo aos caprichos do 'coronel', mesmo que discordando as escondidas,
 é fruto 
bom, porque permaneceu na igreja. Um sermão muito conveniente para quem 
gosta de 
controlar o povão. Me impressiona como alguns pastores chegam a dizer, 
em conversas particulares, que o povo precisa ser tratado com "dureza", 
ou do contrário não se submetem as ordens pastorais. Discordo 
completamente, como ainda tenho comigo o conselho do salmista, quando 
diz: "Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm 
entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio; de outra forma não 
se sujeitarão". (Salmos 32:9) Muito ao contrário dos valores de alguns líderes 
contemporâneos, a Bíblia Sagrada nos ensina uma independência e liberdade em 
Cristo, para fazermos a obra de Deus sem estarmos debaixo do jugo do homem. Isso 
nos é claramente mostrado quando Jesus não se agregou a mercenários, denunciando 
os vendilhões do templo, cujo os únicos motivos de estarem ali era pelo 
dinheiro. Quando desmascarou os escribas fariseus hipócritas, que pensavam 
servir a Deus com suas vestes talares, e Jesus os chamou de sepulcros 
caiados. Se somos convidados pelo apóstolo Paulo a sermos "imitadores" de Cristo (1º Coríntios 11:1),
 então a nossa indignação contra aquilo que está errado não pode ser 
comparada ao pecado de rebeldia ou desobediência. Se pregamos contra o 
pecado para aqueles que são do mundo e não conhecem a verdade, muito 
mais para aqueles que a conhecem, não?!
Numa ocasião, quando eu ainda 
era missionário, fui convidado a pregar em uma igreja. Lá eu via muitas pessoas 
chegando, e o pastor observava a cada uma, sentado do púlpito. Num dado momento, chegou um visitante e 
estacionou o carro do outro lado da rua. Ele desceu do púlpito e foi correndo 
abraça-lo. Pensei se tratar de alguém que ele esperava, um parente. Mas não. 
Sequer o conhecia! Quando voltou, percebendo que fiquei olhando, ele falou ao pé 
do meu ouvido: "-Visitantes 
assim a gente tem que recepcionar bem...para voltarem sempre!" Mas e os outros? - pensei comigo. 
Aqueles inúmeros irmãos, que chegam a pé, não tem tanto valor quanto o irmão 
que chega balançando a chave do carro?! Nesta igreja onde fui, qualquer irmão de maior 
poder aquisitivo rapidamente era consagrado ao diaconato e presbitério, quando 
outros, mais humildes, esperavam a anos um dia poder ser do ministério. 
Ao encerrar o culto, este pastor, na maior cara-de-pau, me convida a 
sair do meu ministério, e mudar para o dele. Respondi que até então eu me sentia muito bem onde eu estava. 
Querendo admitir ou não, a grande maioria dos evangélicos sabe 
que esta é uma realidade em várias igrejas.
Infelizmente 
vivemos numa época em que muitas igrejas precisam ser 
evangelizadas! Vê-se muito corporativismo 
religioso, porém pouco amor ao próximo. Pessoas são valorizadas, não por aquilo 
que elas são, mas por aquilo que elas tem. Onde está o amor ágape, que 
está acima de todas estas coisas?! Qual o sentido de ser 
cristão, "diferente do 
mundo", se as nossas atitudes não nos identificar como noiva de Cristo?! Se 
agimos, em termos de valores sociais, igual ao mundo, qual a diferença da igreja 
com aqueles que não servem a Deus?! Se confessamos a Cristo como nosso Salvador, 
se anunciamos o evangelho da salvação que transforma o ser humano em uma "nova criatura", 
se nos vestimos como crentes, se falamos e 
usamos vocabulário de crente, onde está a identidade de Servo e imitador 
do Mestre, quando destratamos um irmão por ele não ter um carro do ano, não 
morar na zona sul, e não dar um dízimo alto?! Será que este comportamento irá 
passar desapercebido aos olhos do Senhor pelo fato de estarmos dentro da igreja 
todos os dias, presente em todos os cultos?? A Palavra de Deus, a Espada do Espírito, nos dá 
excelentes respostas!
expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente:
Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade". (Mateus 7:22)
"Porque, se 
entrar na vossa reunião algum homem com anel de ouro no dedo e com traje 
esplêndido, e entrar também
algum pobre com traje sórdido, e atentardes para o que vem com traje esplêndido e lhe disserdes: Senta-te aqui num lugar
de honra, e disserdes ao pobre: Fica em pé, ou senta-te abaixo do escabelo dos meus pés, não fazeis, porventura, distinção
entre vós mesmos e não vos tornais juízes movidos de maus pensamentos? Mas se fazeis acepção de pessoas,
cometeis pecado, sendo por isso condenados pela lei como transgressores". (Tiago 2:2-4,9)
"Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo
algum pobre com traje sórdido, e atentardes para o que vem com traje esplêndido e lhe disserdes: Senta-te aqui num lugar
de honra, e disserdes ao pobre: Fica em pé, ou senta-te abaixo do escabelo dos meus pés, não fazeis, porventura, distinção
entre vós mesmos e não vos tornais juízes movidos de maus pensamentos? Mas se fazeis acepção de pessoas,
cometeis pecado, sendo por isso condenados pela lei como transgressores". (Tiago 2:2-4,9)
a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade. Nem como dominadores sobre
os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho". (1º Pedro 5:2,3)
 
 
 
2 comentários:
Meu amado, sua crônica não precisa ser criticada por um simples fato: O amado escreveu a pura verdade do que tem ocorrido nas Igrejas Evangélicas sejam estas Tradicionais, Pentecostais e Neo-Pentecostais. Parabéns e que IAVEH continue lhe iluminando a fim de que o Rei dos Reis seja sempre glorificado através de seu ministério.
A Paz,
Rev. Luís Andrade
Meu amado, sua crônica não precisa ser criticada por um simples fato: O amado escreveu a pura verdade do que tem ocorrido nas Igrejas Evangélicas sejam estas Tradicionais, Pentecostais e Neo-Pentecostais. Parabéns e que IAVEH continue lhe iluminando a fim de que o Rei dos Reis seja sempre glorificado através de seu ministério.
A Paz,
Rev. Luís Andrade
Postar um comentário