sexta-feira, 23 de novembro de 2012


E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gn. 12:3

Por que será que Deus escolheu Abraão? Não poderia ter sido Natanael, Zorobabel ou Metuzaleu, jovens inteligentes, promissores e talentosos e cheios de saúde, assim como o filho de Terá? Bem, isso não importa! O que importa é que o braço invisível tem seus próprios movimentos, sua vontade soberana, suas escolhas pessoais. Não cabe a nós, meros mortais, perguntar porque a roda da vida gira do jeito que gira, mas aceitar sua dinâmica e tentar acompanhar seu passo, quando der.
Deus não escolheu Abraão por causa de seu pedigree social, sua aparência “sarada” ou sua capacidade de fazer dinheiro. Deus tinha em mente um propósito missional: que Abraão se tornasse o tronco de uma grande árvore capaz de produzir uma cultura marcada pelos valores divinos, que humanizam os homens e os tornam mais solidários e menos intolerantes; mais preocupados com a condiçào do outro e menos egoístas; mais espiritualizados e menos materialistas; mais compassivos e menos regralistas; mais espontâneos e menos rígidos. Isso, creio, era o que Deus tinha em mente quando disse a Abraão que ele seria uma benção.
Ao mesmo tempo em que Deus prometeu abençoar Abraão, exigiu que ele fosse uma benção. A segunda coisa, na verdade, era condição da primeira. Isso nos ensina que, antes de sermos abençoados, devemos procurar abençoar; antes de receber, devemos aprender a dar, “pois é dando que se recebe...” Já canta o católico franciscano. Na lógica do reino de Deus “mais bem-aventurada coisa é dar, que receber.”
Nossa inclinação natural é de fazer de nosso umbigo o centro do universo. Queremos que as pessoas, os ambientes, as circunstâncias e seus derivados trabalhem para nos favorecer. Assim, quando as coisas não andam bem no casamento, no trabalho, na igreja ou mesmo na vizinhança, o problema é sempre o outro. Nossas expectativas, quando não atendidas, nos levam a apontar o comportamento alheio como causa. Quase nunca nos colocamos como parte do problema e, mais raramente ainda, como parte da solução.
A chamada de Abraão, com suas promessas e exigências, nos ensina que a vida que tem sentido é a vida missional: aquela que tem um sentido de missão. Fora disso, tudo o mais que conseguimos produzir vira pó ou apodrece. Quando chegar aquele dia inevitável, o que vai contar mesmo é o que fizemos no sentido de cumprir nossa missão.
Assim como o apóstolo Paulo, devemos descobrir, o mais cedo possível, qual é o nosso “bom combate.” Isso, porque, sinceramente, passar a vida lutando uma luta que não é a nossa, ou seja, uma missão que não nos pertence, não só deixa de valer a pena, como também é uma irreparável perda de tempo. E tempo, meu amigo, é uma coisa que jamais volta.junte-se a nos, e conquiste se lugar , acredite voce nasceu destinado ao sucesso so depende de voce. venha fazer parte do Projeto Amos Sem Fronteiras. e seja feliz.seja voce tambem uma amigo, ou amiga de Deus. assim como foi Abraão.

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